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Câmbio automático: 5 erros que vão te fazer sofrer com a conta da oficina

Metade dos carros novos vendidos no Brasil, aproximadamente, já é equipada com algum tipo de câmbio automático. Mais do que isso, a transmissão manual está com os dias contados e vai desaparecer dentro de alguns anos, inclusive dos automóveis de entrada.

A popularidade do câmbio automático, acompanhada do aumento na respectiva produção, tem feito seu custo ficar cada vez mais acessível ao consumidor brasileiro.

Por que gasolina tem 27% de etanol e postos querem reduzir percentual

Quem já possui automóvel sem pedal de embreagem sabe o quanto melhora o conforto a bordo, especialmente nos congestionamentos dos centros urbanos, e poucos cogitam voltar a veículos manuais.

Também é verdade que a transmissão automática costuma dar menos despesa com manutenção. No entanto, quando acontece algum problema, geralmente o gasto necessário para o reparo é bastante elevado.

UOL Carros consultou especialistas para contar a você os erros mais comuns que aceleram o desgaste e podem até danificar o câmbio, gerando uma despesa que poderá pesar bastante no seu bolso. Confira.

1 – Engatar a ré com o carro ainda em movimento

Peugeot 3008 câmbio automático - Divulgação - Divulgação

Essa é uma prática tão comum quanto prejudicial. Ao manobrar o veículo apressadamente, é comum engatar a ré com o carro ainda se movimentando para a frente.

Edson Orikassa, diretor executivo da AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva), alerta que o tranco decorrente desse hábito vai causando danos ao sistema de transmissão, podendo causar, com o passar do tempo, falha grave e cara para ser corrigida.

Selecionar a posição “P” como o automóvel rodando é outro hábito a ser evitado.

Nesse caso, não há sobrecarga do câmbio e sim da trava que protege a transmissão de danos causados por eventual movimentação enquanto o carro estiver estacionado.

Se essa trava for continuamente forçada, poderá se romper.

“Certifique-se de que o automóvel esteja totalmente parado antes de colocá-lo na posição “R” ou “P”, recomenda o engenheiro.

2 – Fazer o motor ‘pegar no tranco’

Carro empurrado - Getty Images - Getty Images

De acordo com Erwin Franieck, mentor em engenharia avançada da SAE Brasil, é possível usar o método em carros com transmissão automática para fazer o motor ligar. No entanto, a prática deve ser evitada por causa dos riscos envolvidos.

“O mais importante é nunca colocar o câmbio na posição “P” com o veículo andando, o que travaria imediatamente as rodas. Nessa situação, podem ocorrer danos”, alerta o especialista.

Franieck explica que, ao selecionar “P”, é acionado um pino que trava o eixo que conecta o câmbio ao motor, que pode quebrar, além de outros componentes como o sincronizador.

Para “pegar no tranco”, ele orienta a posicionar o seletor em “N” e colocar em “D” ou “2” quando o veículo atingir uma velocidade de aproximadamente 20 km/h. Com isso, o motor deve ligar.

Ao mesmo tempo, esse “tranco” força componentes e, se for realizado de forma contínua, as chances de dor de cabeça aumentam e muito.

“Se a bateria ficar descarregada, o recomendado é fazer a ‘chupeta’ ou recarregá-la usando aparelho específico para este fim. Se a bateria já não retiver a carga, aí é necessário trocá-la por uma nova”, ensina Orissaka.

3 – Exceder a carga útil

Carro carregado - Getty Images - Getty Images

O câmbio automático tem se tornado cada vez mais popular no Brasil e isso inclui as picapes.

Rodar com carga acima da especificada no manual do proprietário é um costume relativamente comum, porém bastante nocivo.

Levar peso demasiado compromete a segurança, ampliando o espaço necessário para a frenagem, trazendo risco até de tombamento, no caso de carga muito alta.

O mau hábito também submete uma série de componentes a um esforço acima da sua especificação, reduzindo sua vida útil.

Isso vale para itens como suspensão, motor e, claro, transmissão.

4 – Dirigir na banguela

15.nov.2012 - Trânsito na rodovia Régis Bittencourt, na descida Serra do Cafezal, em São Paulo (SP), nesta quinta-feira, feriado da Proclamação da República - Marcio Cassol/ Futura Press - Marcio Cassol/ Futura Press

Um hábito prejudicial é andar na “banguela” com a expectativa de poupar combustível. A prática não faz o carro beber menos e ainda compromete a segurança, bem como traz risco de danos à transmissão.

“Colocar o câmbio em neutro na verdade faz o carro gastar mais combustível do que se estivesse engrenado. O sistema de injeção é calibrado na fábrica para entrar em modo de baixo consumo assim que você tira o pé do acelerador, com a transmissão em “D”. Isso faz com que o motor receba apenas a quantidade necessária de combustível para mantê-lo girando”, explica Orikassa.

Especialmente em uma descida de serra, colocar o câmbio em “N” ainda traz risco de acidentes. “Com as rodas de tração livres, você acaba sobrecarregando os freios, que podem superaquecer, perdendo a eficiência”, esclarece o especialista.

Camilo Adas, presidente da SAE Brasil, complementa: “Deixar o carro rodar em neutro e voltar para a posição “D” com o veículo ainda em movimento pode até danificar uma ou mais engrenagens do câmbio”, alerta o engenheiro.

5 – Descuidar da manutenção

Dono do carro lendo a especificação do óleo do motor em sua embalagem - Foto: Shutterstock - Foto: Shutterstock

Muitos acreditam que o câmbio automático não requer manutenção regular e essa crença pode gerar prejuízos pesados se a transmissão quebrar. Especialmente na configuração dotada de conversor de torque e engrenagens, o câmbio, da mesma forma que outros componentes mecânicos, requer lubrificação.

As especificações e os prazos para troca do fluido são indicados no manual do veículo e devem ser respeitados. A troca do óleo, inclusive, pode ser antecipada dependendo das condições de uso do automóvel.

Vale destacar que alguns modelos não trazem a recomendação de troca de óleo, que supostamente dura por toda a vida útil do veículo.

No entanto, isso não significa que a transmissão automática está livre de problemas de lubrificação.

“Pode acontecer algum vazamento, o que reduz o nível do lubrificante, elevando o atrito entre partes internas e elevando a temperatura, que é uma grande vilã quando se trata de carros automáticos”, alerta Edson Orikassa.

O especialista da AEA destaca que, além da redução no nível, o óleo pode receber algum tipo de contaminação por agentes externos, o que reduz a sua eficiência.

“Vale verificar o óleo durante as revisões. Se apresentar uma aparência escurecida, isso pode sinalizar que já não apresenta as características necessárias de lubrificação.

Problemas com o óleo apresentam sintomas comuns, como trancos na troca de marchas. A transmissão também pode “patinar”, ou seja, ao acelerar o carro demora alguns instantes para tracionar as rodas.

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Carlos Bolsonaro reage ao sucesso de documentário “Bolsonaro e Adélio – uma facada no coração do Brasil”

Repórter investigativo Joaquim de Carvalho apontou todos os furos do episódio usado por Jair Bolsonaro para fugir dos debates em 2018 e exige a reabertura do caso

Ex-bolsonarista, deputado Alexandre Frota anunciou que vai pedir abertura da CPI para investigar denúncias feitas por Joaquim de Carvalho, no documentário Bolsonaro e Adélio – uma facada no coração do Brasil.

O sucesso do documentário “Bolsonaro e Adélio – uma facada no coração do Brasil”, feito pelo repórter investigativo Joaquim de Carvalho, pelo cineasta Max Alvim e pelo cinegrafista Eric Monteiro, com produção da TV 247, incomodou o vereador Carlos Bolsonaro (Patriotas-RJ).

Carluxo reagiu em sua conta do Twitter, na manhã deste sábado (12), chamando o filme de “fake news”. “Teremos inquéritos ou algo na linha que qualquer um tem visto?”, perguntou.

O documentário, realizado através de financiamento coletivo dos assinantes e apoiadores do Brasil 247, demonstrou todos os furos do episódio usado por Jair Bolsonaro na disputa presidencial de 2018 para fugir dos debates e assim se tornar presidente da República sem ser confrontado.

O filme, de uma hora e 44 minutos, demonstra, com riqueza de detalhes, todas as inconsistências da história oficial, que vem sendo contada aos brasileiros desde então. Joaquim de Carvalho demonstra como Adélio Bispo de Oliveira era um militante de direita, como esteve no mesmo local em que Carlos Bolsonaro esteve dois meses antes do episódio, revela ainda como os seguranças de Jair Bolsonaro protegeram Adélio e depois foram promovidos e também narra como os prontuários foram escondidos e como o caso foi usado como arma de propaganda para eleger Jair Bolsonaro.

Lançado na noite do dia 11 de sembro como estreia no Youtube, o filme chegou a ter 15 mil espectadores simultâneos e já foi visto por dezenas de milhares de internautas, recebendo fartos elogios do público pela excelência jornalística. “O caso precisa ser reaberto e Carlos Bolsonaro deve ser investigado”, diz Joaquim de Carvalho.

Veja o documentário abaixo:

O deputado federal Alexandre (PSDB-SP) anunciou que vai protocolar na Câmara Federal na “primeira hora” desta segunda-feira (13) um pedido de abertura da “CPI da Facada”, para apurar as denúncias feitas pelo jornalista Joaquim de Carvalho, do Brasil 247, no documentário “Bolsonaro e Adélio – uma facada no coração do Brasil”.

“Estou agora na primeira hora protocolando pedido de abertura da CPI da Facada. Estou convencido de que foi uma armação. Aproveitaram a doença que esse sujeito tinha na época e criaram essa narrativa do atentado. Ele foi de 8 segundos de TV para 24 horas de TV”, tuitou Frota.

Duas pessoas morreram após carreta carregada de mangas tombar na BR-427 próximo a Currais Novos/RN

Dois homens morreram após uma carreta carregada de mangas tombar, na manhã desse domingo (12), em Currais Novos, na região Seridó do Rio Grande do Norte.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o acidente aconteceu no quilômetro 7,8 da BR-427, entre Currais Novos e Acari.

O caso foi registrado ainda no início da manhã, por volta de 6h50. De acordo com a PRF, o veículo não conseguiu fazer uma curva e tombou sobre o guard rail (defensa metálica), na margem da via.

As duas vítimas eram os únicos ocupantes do veículo, que não foram identificados até a publicação desta matéria.

Os corpos ficaram presos às ferragens e o Corpo de Bombeiros foi acionado para auxiliar no resgate.

A suspeita inicial, é de que o motorista tenha dormido ao volante, ou que o veículo tenha entrado na curva com uma velocidade incompatível para a manobra. Mas a causa do acidente ainda será investigada.

G1 RN

Xand Avião vai voltar aos palcos; show da volta vai ser no pedacinho do céu (Caicó)

O cantor de forró Xand Avião está longe dos palcos a mais de dois (02) anos, a agenda de shows foi cancelada devido a pandemia da Covid-19.

O Comandante está voltando e vai fazer a maior festa de todos os tempos. O cantor Xand Avião será a grande atração no show que marcará o último final de semana da Festa do Rosário 2921 em Caicó, o evento será realizado na AABB – Associação Atlética Banco do Brasil, em outubro.

Após um grande período sem realizar o seu show em Caicó devido ao atual momento da pandemia, Xand Avião promete uma volta impactante no pedacinho do céu, como ele mesmo intitula a cidade.

XAND EM CAICÓ – UMA HISTÓRIA DE AMOR é o evento que está ganhando repercussão nas redes sociais com a confirmação da volta do Comandante a Caicó, cidade onde Xand se consagrou e que o recepcionou de forma extraordinária todas as vezes que o artista se apresentou em Caicó.

Os organizadores prometem uma mega estrutura e além de Xandy Avião, o evento deve reunir outros nomes de sucesso da atualidade, marcando a retomada das grandes festas de clubes em Caicó.

FONTE: Gláucia Lima

Operação Lei Seca prende mais um foragido da Justiça; 104 são autuados por embriaguez

Mais um foragido da Justiça — o terceiro em três blitzen consecutivas da Operação Lei Seca — foi recapturado pela Polícia Militar. A barreira foi montada na Zona Norte. Mais de 100 condutores ainda foram autuados por embriaguez ao volante. Nas duas últimas ações de fiscalização, dois fugitivos do Complexo Penitenciário de Alcaçuz foram presos e voltaram para a cadeia

Dessa vez, a blitz foi realizada em conjunto com o 4° BPM. Aconteceu nesta madrugada, na descida da ponte Newton Navarro, e abordou 1.982 veículos. Ao todo,101 motoristas se recusaram a fazer o teste do bafômetro, dois fizeram com resultado positivo menor que 0.34 mg/l, e um foi preso por resultado superior, totalizando 104 autuações por embriaguez.

Já o foragido, foi recapturado após tentar fugir pela contramão e ser interceptado. O fugitivo foi identificado como Joab Silva de Oliveira, e foi preso em flagrante e levado à Delegacia de Plantão para procedimentos cabíveis.

Também foram realizados outros 67 autos por infrações diversas e removidos 11 veículos ao pátio do Detran.

As últimas 3 blitzen Lei Seca, todas na Zona Norte, flagraram 3 foragidos com mandados de prisão em aberto, além de recuperar moto roubada, arma de fogo e menores infratores que realizaram assaltos.

“O sucesso das operações se dá pela integração com o 4° Batalhão, que dispõe de efetivo e soma esforços com nossa equipe”, destaca Isaac Paiva, coordenador da operação Lei Seca no RN.

PM troca tiros com bandidos e prende trio suspeito de uma série de assaltos em Emaús e Cidade Satélite

Três bandidos foram presos na noite desse sábado (11. setembro. 2021) suspeitos de uma série de assaltos no bairro de Emaús, em Parnamirim, e no conjunto cidade Satélite, em Natal.

O trio foi pego em Felipe Camarão, na Zona Oeste da capital potiguar, durante uma troca de tiros com policiais militares. Os assaltantes estavam em um buggy azul, que havia sido furtado na madrugada anterior.

Um dos criminosos foi ferido no confronto, mas foi socorrido. Ele recebeu atendimento médico e não corre risco de morte.

Com o trio foram apreendidos uma espingarda de fabricação caseira e um simulacro de pistola, além dos pertences de uma vítima que havia acabado de ser assaltada no bairro Pitimbu.

Os bandidos, as armas, o buggy e os objetos roubados foram levados para a Delegacia de Plantão da Zona Sul de Natal.

Articulação do senador Jean viabiliza projeto que levará água a 200 famílias no interior do RN

Jean e a governadora Fátima Bezerra assistiram à apresentação do projeto, em reunião com representantes da empresa

Um projeto de dessalinização da empresa CPFL/State Grid levará água a 200 famílias indígenas da comunidade Santa Terezinha, em João Câmara, no Mato Grande potiguar. O projeto é resultado de uma articulação do mandato do Senador Jean junto ao grupo empresarial.

Nesta quarta-feira 8, Jean e a governadora Fátima Bezerra assistiram à apresentação do projeto, em reunião com representantes da empresa. O grupo atua no ramo de energia eólica e é responsável por cerca de 20% da capacidade instalada do Rio Grande do Norte.

O projeto de dessalinização custará R$ 8 milhões, em uma ação social paralela à atividade eólica.

Gustavo Estrella, diretor presidente da empresa, Gustavo Gachineiro, vice-presidente jurídico e Reações Institucionais, e Wen Bo, presidente do Conselho de Administração, participaram do encontro, virtualmente.

“As empresas de energia eólica têm trazido bilhões de investimentos ao Rio Grande do Norte desde os primeiros parques instalados e esse projeto mostra que o setor resulta também em benefícios sociais diretos ao povo potiguar”, declarou o Senador Jean.

Com apoio de helicóptero, PM prende assaltantes minutos após arrastão em restaurante na Zona Sul de Natal

Policiais militares, com apoio aéreo do helicóptero Potiguar 1, da Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social (SESED), prenderam na tarde deste sábado (11) assaltantes que haviam participado, minutos antes, de um arrastão em um restaurante no conjunto Mirassol, na Zona Sul de Natal.

Três criminosos foram interceptados no cruzamento das avenidas Nevaldo Rocha com São João, no bairro de Lagoa Seca. Na ocasião, os bandidos atiraram contra os policiais, que revidaram.

No confronto, dois bandidos foram atingidos e socorridos ao Pronto-Socorro Clóvis Sarinho, mas não resistiram. Um deles usava tornozeleira eletrônica.

Um terceiro assaltante foi preso no local e conduzido à Delegacia de Plantão da Zona Sul.

A PM ainda apreendeu uma arma de fogo e munições usadas pelos assaltantes e recuperou objetos roubados, além do um carro tomado de um dos clientes do restaurante.

Frango 40% mais caro: como a alta da conta de luz aumentou preço da ave em 2021

O brasileiro já sentiu essa alta na hora de pagar a conta de luz nos últimos meses. Mas o aumento de preço da energia elétrica está batendo num outro lugar mais inusitado: no preço do frango que compramos no supermercado.

Segundo dados da Apas (Associação Paulista de Supermercados), divulgados em primeira mão à BBC News Brasil, o frango ficou 8,6% mais caro nos supermercados paulistanos apenas em agosto. Desde janeiro, a alta acumulada é de 21,42% e, em 12 meses, de 40,44%.

Com isso, o frango supera em aumento de preços a carne bovina, que teve alta de 0,15% em agosto e de 36% no acumulado de 12 meses.

E o aumento de custos chega também aos ovos de galinha, com alta de 1,46% em agosto e de mais de 20% em 12 meses.

“O caso do frango exemplifica o efeito dominó causado pelos aumentos da bandeira tarifária, já que a energia elétrica é fundamental para a criação de aves”, explica Diego Pereira, economista da Apas.

A bandeira mais cara das contas de luz já foi reajustada em 127% desde dezembro de 2020, com a cobrança adicional passando de R$ 6,24 a cada 100 kWh (quilowatt-hora) ao fim do ano passado, para R$ 14,20 em setembro deste ano.

Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias visa indicar para os consumidores que os reservatórios hidrelétricos estão em baixa e que está sendo necessário o acionamento de usinas termelétricas, que produzem energia mais cara. Além disso, o valor adicional pago pelos usuários serve para bancar essa geração mais custosa.

“A indústria do frango utiliza energia elétrica 24 horas por dia, para acelerar o processo de maturação das aves para abate e de produção de ovos”, explica o economista. “Então esse incremento de preços da energia em decorrência do acionamento das usinas termelétricas está sendo repassado para toda a cadeia.”

Segundo Pereira, os sucessivos reajustes da bandeira de energia a partir de julho se somaram a um outro efeito que já vinha impactando o preço das aves e seus derivados desde o início do ano: a alta global das commodities, particularmente do milho e da soja, ingredientes da ração usada na alimentação de pintos, frangos e galinhas.

“Soja e milho compõem cerca de 70% da ração animal”, explica o analista, acrescentando que os produtores também têm sido afetados pela alta no preço dos combustíveis utilizados no transporte dos alimentos.

E tem mais más notícias à frente: a alta de preços do frango não vai parar, já que a bandeira foi reajustada novamente em setembro, impacto ainda não captado pelos dados da Apas, que vão só até agosto. “A gente aguarda um novo reajuste, que já está contratado em decorrência desses ajustes tarifários da energia que a gente vem acompanhando”, diz o economista.

Assim, a proteína que costumeiramente serve de alternativa para os brasileiros nos momentos em que a carne bovina fica mais cara também deve se tornar cada vez mais proibitiva.

Uma alternativa é a carne de porco, que ao contrário do frango e da carne de bovina, registrou queda de preços de 1,61% em agosto e de 6,76% no acumulado deste ano, segundo os dados da Apas, referentes aos preços praticados nos supermercados de São Paulo.

Café adoçado mais caro

Outros dois produtos indispensáveis na cesta básica do brasileiro se destacaram em alta de preços em agosto: o café (+8,05% no mês e +25% em 12 meses) e o açúcar (+2,48% e +47%, nas mesmas bases).

“A safra de cana deste ano é 4,3% menor em relação à do ano passado e as geadas prejudicaram aproximadamente 30% do cultivo no Estado de São Paulo, maior produtor brasileiro”, destaca Pereira.

“Já a safra do café deve ser 22,6% menor em relação a 2020, forçando a utilização de estoques privados. A safra menor, que já era prevista pelo mercado, foi impactada pela geada e ligou o alerta para os preços futuros, já que o auge da colheita foi em julho”, afirma.

Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em 13 de 17 cidades pesquisadas em agosto. As maiores altas foram registradas em Campo Grande (3,48%), Belo Horizonte (2,45%) e Brasília (2,10%). Em São Paulo, a alta foi de 1,56%.

A cesta mais cara em agosto era a de Porto Alegre (R$ 664,67), seguida pelas de Florianópolis (R$ 659,00), São Paulo (R$ 650,50) e Rio de Janeiro (R$ 634,18). Considerando a média das 17 capitais analisadas, o custo da cesta básica representava em agosto 55,9% do salário mínimo. Em São Paulo, esse percentual chegou a 63,9%.

A crise política e o preço dos alimentos

As perspectivas para o preços dos alimentos não são favoráveis, por três motivos principais.

O primeiro deles é a crise hídrica, que tem se mostrado mais severa do que o inicialmente previsto pelo governo e já compromete safras de produtos que abastecerão os supermercados no próximo ano.

O segundo é que não há perspectiva de que as commodities agrícolas voltem a um patamar de preços muito mais baixo do que o atual.

“Desde março de 2020, com a crise do coronavírus, diversos países fizeram uma expansão monetária, que contribuiu para a supervalorização dessas commodities”, explica Pereira.

A expansão monetária é um instrumento utilizado pelos governos para estimular a economia em momentos de crise, por exemplo, baixando os juros ou comprando títulos no mercado para estimular a circulação de dinheiro, com efeito positivo no consumo e no investimento.

A recuperação das economias mundiais – particularmente da China – com a contenção da pandemia e o avanço da vacinação também contribuiu para a maior demanda por commodities e para a alta de preços.

“Em março de 2020, a saca de soja estava valendo em torno de R$ 94 e hoje está em torno de R$ 170”, diz Pereira. “E a China já sinalizou que está em movimento de reposição de estoques de todas as commodities dela, então a gente vai sofrer um pouco esse impacto.”

Por fim, a crise política constante tende a mantar o real desvalorizado em relação ao dólar. E um real desvalorizado contribui para mais exportações, o que, apesar de ajudar o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), reduz a oferta de produtos no mercado interno e, consequentemente, também pressiona os preços dos alimentos.

Na quinta-feira (9/9), o IBGE divulgou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de agosto. A inflação oficial do país teve alta de 0,87% no mês, acima do esperado pelos analistas e maior aumento para agosto em 21 anos.

Com o resultado, diversos economistas revisaram para cima suas expectativas de inflação para o ano, como o Bank of America, que aumentou sua previsão para o IPCA em 2021 de 7,75% para 8%, e a MCM Consultores, que reajustou sua estimativa de 7,8% para 8,2%. A meta para a inflação este ano é de 3,75%.

Em último encontro, David Luiz diz sim ao Flamengo

Em encontro nesta sexta-feira, o zagueiro David Luiz deu sinal positivo à oferta financeira do Flamengo, que enfim apresentou uma proposta até o fim de 2022.

O acordo depende apenas de assinatura de contrato a ser elaborado pelo clube, com as firmas do jogador e do presidente Rodolfo Landim. Após os trâmites, virá o anúncio.

A expectativa é que a contratação seja oficializada na segunda-feira. David Luiz está no Brasil com a família e seguirá para o Rio para se apresentar ao novo clube.

Nas negociações, conduzidas pelos empresários Julio Taran e Giuliano Bertolucci, o jogador pediu ao Flamengo um salário equivalente ao de Gabigol. Em euros, o valor aproximado do zagueiro é de 3.5 milhões por temporada. O que chega no custo mensal de R$ 1.5 milhão, praticamente o mesmo do atacante. O clube negociou, mas topou.

Em caso de título, David Luiz também terá premiações. Na Europa, o zagueiro negociou com o Benfica e pediu cerca de 4 milhões de euros por ano, mas o clube português não quis pagar. O jogador optou por voltar ao Brasil, mas demorou a amadurecer a ideia, considerada por ele e seus familiares e agentes bem difícil.

O vice de futebol Marcos Braz e o diretor Bruno Spindel foram até São Paulo para encontros esta semana e a decisão foi tomada junto a outros vice-presidentes da parte administrativa. Braz, inclusive, já interagiu com os torcedores nas redes sociais de forma misteriosa. Como fez nas chegadas de Andreas e Kenedy.

A novela

O Flamengo tratou a contratação de David Luiz de forma parecida a de outros reforços que vieram da Europa ou fizeram carreira no Velho Continente. Pensou alto, não descartou o interesse, mas deixou o mercado falar por si antes de fazer movimentos arriscados.

Tal como ocorreu com Rafinha, Filipe Luis e, nesta temporada, com Kenedy e Andreas Pereira, o clube acenou, sinalizou a possibilidade financeira, e esperou para dar o bote. Desta vez, pelo fato de o zagueiro não ter contrato e estar livre, sem clube, como ocorreu com os dois laterais veteranos, a paciência foi maior ainda.

Para viabilizar a contratação o Flamengo teve que esticar a corda e o jogador ceder na parte financeira. Para que David Luiz aceitasse o projeto de retornar ao Brasil, primeiro descartou o que poderia aparecer na Europa, pois considerava que ainda tinha mercado.

Clube por onde passou antes de explodir na Inglaterra, o Benfica, de Portugal, era tratado como a maior das possibilidades, mas não avançou. Assim, o atleta, ciente da campanha das redes sociais por sua volta ao Brasil, observava a situação, também sem tanta pressa para se decidir.

O assunto foi tratado por seu empresário, Giuliano Bertolucci, que falou sobre o tema com dirigentes do Flamengo ao lado de Julio Taran.

Guamaré: Irmãos Miranda, a dupla de 1 bilhão e 400 milhões de reais

A cidade de Guamaré deveria ser um modelo de administração para o País. Afinal de contas, o município de menos de 15 mil habitantes, tem o PIB Per Capita maior que o do Brasil. O que significa a divisão da riqueza da cidade pelo número de habitantes. Guamaré é uma cidade rica de um povo pobre. Município próspero financeiramente, mas atrasado em quase tudo. E não foi por falta de dinheiro. Ou de continuidade. Para não ir muito longe, ficamos somente na gestão de dois irmãos, Hélio Willamy Miranda da Fonseca, conhecido como Hélio de Mundinho e Eudes Miranda da Fonseca.

Os irmãos Miranda já tiveram a oportunidade de administrar mais de 1 bilhão de reais. Isso mesmo. 1 bilhão e 400 milhões de reais foi o valor administrado pelos irmãos Miranda na prefeitura de Guamaré em menos de 7 anos. Hélio Willamy administrou Guamaré a partir de janeiro de 2013, quando assumiu a prefeitura e foi reeleito em 2016, ficando até 2018, afastado por decisão judicial por ter violado a lei ao tentar o terceiro mandato, quando a legislação no Brasil só permite uma reeleição. Em 2020, foi novamente candidato e venceu a eleição, mas foi novamente afastado por violar mais uma vez a lei.

Numa manobra política, Hélio articulou a eleição de seu irmão Eudes para a presidência da Câmara, pois sabia que seria afastado e teria o irmão como prefeito. Foi o que ocorreu. Eudes Miranda assumiu a prefeitura de Guamaré em janeiro de 2021 e permanece até os dias atuais. Assumiu de direito, pois de fato quem comanda o município é Hélio de Mundinho, mesmo cassado e afastado da Prefeitura.

Receita bem acima do previsto

Os irmãos Miranda administraram um orçamento sempre superavitário. A arrecadação chega a dobrar com folga a previsão de receita. Muito dinheiro na conta da prefeitura. É o que mostra o documento abaixo, em que a previsão de receita era de R$ 106 milhões e a arrecadação foi de R$ 210 milhões, ou quase 200% a mais que o esperado.

De janeiro até o mês de agosto, a Prefeitura já arrecadou 159 milhões de reais, com previsão de chegar a dezembro com cerca de 240 milhões de reais arrecadados.

Realidade do município

Apesar de administrar uma verdadeira montanha de dinheiro, mais de 1 bilhão e 650 milhões de reais, os irmãos Miranda não conseguem explicar como essa dinheirama foi usada no município.

O fato é que Guamaré, apesar de toda a riqueza que entrou na prefeitura, vive na idade da pedra em alguns setores e serviços. A cidade não tem saneamento básico. Os distritos não dispõem de saneamento, água encanada ou sequer pavimentação em suas ruas. Boa parte dos distritos recebe água em carro pipa.

Em Guamaré, casas de taipa fazem parte do cenário de miséria e pobreza. A fome ataca com força parte da população que não trabalha na prefeitura, em forma de cargos comissionados, contratos terceirizados ou efetivos, cuja folha já consumiu, somente em 2021, a fabulosa quantia de 68 milhões de reais.

Além disso, faltam empregos para os jovens e investimento em profissionalização. O governo Eudes Miranda tem também forte influência de familiares próximos à dupla Eudes/Hélio, que “gerenciam” o gordo orçamento nas pastas de Turismo, Saúde e Educação, por exemplo. Auxiliares que se recusam entregar a caneta cheia de tinta à cúpula, tem como opção pedir exoneração. Foi o que ocorreu na secretaria de Educação e mais recente, na Saúde.

À espera da eleição

A Justiça Eleitoral julgou que Hélio de Mundinho participou do pleito de 2020 de forma ilegal e determinou nova eleição em Guamaré. Decisão recente do ministro Alexandre Moraes manda os autos do processo para o TRE marcar a data da nova eleição em Guamaré. Enquanto isso, Guamaré, a cidade rica de povo pobre, aguarda sem grande expectativa a mudança efetiva no comando do município, que enriquece alguns e empobrece a maioria.

Gloria Pires fala sobre vaidade e decisão de assumir os fios brancos: ‘Essa liberdade não tem preço’

Sempre esbanjando simpatia e bom humor nas suas redes sociais, Gloria Pires levou toda essa energia para um bate-papo no É de Casa. A atriz, que assumiu recentemente os fios brancos, esbanjou autoestima ao falar sobre o visual – um sucesso entre os seus seguidores!

“Foi muito importante assumir meus brancos, pois deu uma liberdade. Um momento de se abraçar, de assumir o tempo que passou e que está trazendo coisas novas. Sinto que eu sou melhor hoje porque me aceito mais. E ter essa liberdade não tem preço. E estou me achando ótima, pois estou em paz comigo.”

Consciente de que existe um tabu em relação à cor natural do cabelo feminino, Gloria deixa claro que seus fios não têm relação com a sua vaidade. Pelo contrário, ela afirma que gosta de manter uma rotina de autocuidados:

“Me considero uma pessoa vaidosa, cuido da minha alimentação, faço atividades físicas todos os dias… Me cuido de dentro pra fora, que é como acho que a beleza se apresenta. Tudo é um processo, as pessoas estão reaprendendo a ver certos fatos por outro ângulo. A minha juventude está dentro de mim, na minha curiosidade pela vida, no meu trabalho.”

Nail art: guia completo para fazer em casa

A nail artist Stephani Mauricio indica acessórios essenciais para fazer unhas em casa e dá dicas preciosas de esmaltação

Se você gosta de uma manicure elaborada além da francesinha, com certeza deve ter alguma nail art  salva na sua pasta de referências. A tendência é uma maneira de trazer mais personalidade às unhas, dando a elas desenhos, formatos abstratos e até acessórios estilosos. No Grammy 2020, por exemplo, famosas abusaram da trend, com destaque criativo para Lizzo e Billie Eilish. 

Billie apareceu com as unhas “logotipadas” com o anagrama da Gucci. Lizzo, por sua vez, pintou um oito metálico [número de indicações no Grammy 2020] e ainda pediu uma pedraria na ponta de cada unha. Na ocasião, Rosalia, Dua Lipa e Priyanka Chopra também passaram pelo red carpet com nail arts pra lá de inspiradoras. A tendência ganhou ainda mais força com o boom do TikTok em 2021.

A proposta do nail art é deixar a esmaltação simples de lado e apostar todas as fichas na criatividade. Mas para alcançar resultados tão esplêndidos são necessários algumas ferramentas básicas, como um kit de pinceis finos e esmaltes específicos. Para te ajudar nessa imersão, Vogue conversou com Stephani Mauricio, nail artist e colaboradora da revista.

5 tendências de nail art para 2021 (Foto: Reprodução Instagram)

“O primeiro passo para quem quer fazer nail art é procurar emaltes nas cores que ela quer pintar a unha. O esmalte é a tinta do artista e é importante investir nisso”, inicia a expert, que aconselha. “O tipo de esmalte, claro, vai depender da arte que você quer fazer. Se for algo mais trabalhado e detalhado, não pode ser um esmalte de secagem rápida, pois ele não dará tempo para tratar a arte, tem que ser um esmalte mais fluido, que não seja tão grosso. Agora, se você quer fazer bolinhas, por exemplo, um esmalte mais espesso é bem-vindo”. R$ 20,90 – Submarino.

Nail art (Foto: Reprodução Amazon)

“Dentro do kit de nail art é importante ter um pincel bem fininho e, se possível, um pouco longo, este tipo de produto é ótimo para realizar desenhos nas unhas”, orienta Stephanie. E caso você não possua grandes habilidades no desenho, não se preocupe. “Eu não sou tão boa em desenho manual, por exemplo, uma coisa que eu faço é pegar folhas A4, faço decalques de unhas e treino. A pessoa que não desenha bem pode ir treinando nesse espaço antes de fazer na unha. Claro, a força que você empenha em um lápis e no pincel são diferentes, mas ter um desenho guia ajuda muito, é praticamente um croqui para unha. Assim a pessoa vai esboçando ali e consegue transferir melhor o desenho”, conta. Compre na Amazon. R$ 44,69.

Unha decorada com animal print de vaquinha (Foto: Reprodução/Instagram/@overglowedit)

“Parece bobo, mas uma boa lixa de unha é essencial para se fazer nail art, no fim, faz bastante diferença”, diz Stephanie, indicando mais um produto para o kit de sobrevivência para iniciantes. Segundo ela, a lixa pode ajudar a fazer grandes modificações na unha, por isso, inspire-se, deixe a criatividade fluir. “Aconselho muito as pessoas assistirem tutoriais, mesmo que não seja no idioma, como é arte às vezes você consegue captar alguns truques e entender mais sobre a arte, identificar seu próprio estilo e seguir. Se a pessoa gosta de coisas mais esquisitas, abstratas, tem espaço para tudo isso na nail art, não é só de florzinha que vive o mundo, tudo é possível fazer em uma unha, basta treinar”. Compre na Amazon. R$ 09,16

Nail art (Foto: Reprodução Amazon)

“A unha é a tela do artista. Claro, a pessoa também pode fazer na unha natural dela, mas caso não tenha tanta técnica, ela pode aderir a uma unha postiça lisa, transparente ou até de uma cor bem leitosinha que super dará certo”, explica ela, que acrescenta. “É muito mais fácil, no geral, fazer na unha postiça porque as pessoas tem uma mão dominante. Quem não tem muita habilidade ou não é ambidestra, na hora que ela for fazer a outra mão, ela terá dificuldade. Eu, por exemplo, tenho meu suporte, coloco as unhas nele e vou desenhando ali. É uma questão de prática, se a pessoa quer fazer nela mesma tem que insistir”. Compre na Amazon. R$ 12,90

Nail art (Foto: Reprodução Amazon)

“Eu tenho um suporte bonitinho para unhas que parece bastante ganchinhos que usamos para segurar roupas, mas se a pessoa não quer gastar com isso, uma fita dupla-face ajuda, ela pode colocar em uma superficie fixa e pintar. Às vezes, eu uso uma massinha da Pritt Multi Tack também, dá para você colocar a unha postiça nela e tirar várias vezes”, comenta a nail artistCompre na Amazon. R$ 81,79

Glossário da nail art (Foto: Reprodução)

Durante o papo com Vogue, Stephanie indicou também uma base finalizadora. “Com tudo isso, para encerrar o trabalho é sempre bom ter um Top Coat, melhor ainda quando é um Top Coat de secagem rápida, porque assim ele sela o trabalho que a pessoa fez, dando um brilho na unha”, pontuou ela. Compre na Amazon. R$ 05,65

Por fim, a nail artist deixou uma “dica de ouro” para as iniciantes na tendência. “O que me fez aprender muito foi conferir o trabalho realizado pelas gringas, eu assistia vídeos relacionados ao assunto no YouTube em inglês, às vezes, se você não souber a língua tudo bem também, porque é bastante intuitivo e só de ver você consegue ter uma noção melhor das coisas. E claro, treino, nail art é uma prática manual e só se melhora fazendo e tentando”.

Dívida do São Paulo com Daniel Alves alcança os R$ 18 milhões; veja detalhes

A dívida do São Paulo com Daniel Alves atingiu os R$ 18 milhões na última sexta-feira. O valor é referente a direitos de imagem e acordos que o clube ainda não cumpriu com o jogador.

A falta de pagamentos levou Daniel Alves a não se reapresentar no CT da Barra Funda na sexta, sob a alegação que só retornaria ao Tricolor depois que todas as pendências fossem resolvidas. A atitude fez o São Paulo romper com o camisa 10.

Contratado em agosto de 2019, Daniel Alves tem um salário mensal de R$ 1,5 milhão. Mergulhado em uma dívida de mais de R$ 600 milhões, o São Paulo não conseguiu arcar com as parcelas, que começaram a se acumular.

Até a última quinta, o São Paulo devia ao atleta R$ 15 milhões, mas como duas parcelas venceram e não foram pagas até o dia 10, o montante chegou aos R$ 18 milhões.

Na semana passada, o clube enviou uma proposta de parcelamento da dívida ao representante de Daniel Alves. No entanto, as condições não agradaram e não houve acordo em um primeiro momento.

Depois do anúncio de Carlos Belmonte, dizendo que o camisa 10 não irá mais atuar pelo São Paulo, as partes tentam um consenso para que o jogador possa ficar livre no mercado e assinar com uma outra equipe.

Com o mercado europeu encerrado, sobraram apenas destinos periféricos, como México, Catar, Emirados Árabes, Arábia Saudita e Argentina. O Brasil também é uma possibilidade neste momento, já que ele tem apenas seis jogos na Série A, e o limite para se transferir a outra equipe é de sete.

Neste acordo, porém, os valores devem ficar ainda mais exorbitantes. Isso porque Daniel Alves tem contrato com o São Paulo até o final de 2022 e, caso ocorra a rescisão, o São Paulo pode pagar multas sobre o valor que ainda deve.

O clube trata o caso com muita cautela neste momento para não piorar a situação que já é vista como muito complicada. Há a expectativa, porém, de que o caso seja solucionado até a semana que vem.

Daniel Alves disputou 95 partidas com a camisa do São Paulo, marcou 10 gols e deu 14 assistências.

Dia Nacional do Cerrado: bioma já perdeu 50% da vegetação original e pesquisadoras alertam para aumento do desmate e do fogo

Dia Nacional do Cerrado é celebrado neste sábado (11), mas, neste ano, não há motivo para festejar: o bioma tem visto, nas últimas semanas, recordes de incêndio e de desmatamento que, para especialistas ouvidas pelo G1, são preocupantes.

De 1º janeiro até 31 de agosto, o Cerrado viu a maior quantidade de pontos de fogo para esse período desde 2012, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Considerados apenas os números do mês, houve a maior quantidade de focos de incêndio desde 2014 – mesmo com uma proibição do uso do fogo no país em vigor.

O desmatamento também cresceu: no mês passado, o bioma teve a maior área sob alerta de desmatamento desde 2018, de acordo com o Inpe.

O crescimento do desmate no bioma tem a ver com a expansão da nova fronteira agrícola brasileira – na região chamada de “Matopiba”, por abarcar parte dos estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

Na avaliação de Bustamante, da UnB, o que ocorre no Cerrado é a repetição da degradação que houve na região sul do bioma – e que, hoje, avança para o norte, na região de fronteira entre os estados citada acima.

“Muitas vezes as pessoas abrem a área, utilizam de forma inadequada, a produtividade cai, você abre novas áreas e vai aumentando o desmatamento, deixando terras degradadas para trás”, explica.

De 1970 até 2018, a perda de bioma no Cerrado foi de 50% – mais que o dobro da Amazônia, que perdeu 20%, segundo um levantamento feito pela ONG WWF.

A velocidade de expansão, a intensidade do uso do solo e a extensão das áreas ocupadas pela agricultura no bioma atualmente são preocupantes, afirma a cientista da UnB.

Recuperar o bioma, diz a pesquisadora, custa mais dinheiro do que simplesmente desmatar novas terras para plantar. Mas, no curto e no longo prazo, a destruição ambiental custa caro: o Brasil corre o risco de não ser mais uma potência na produção e exportação de alimentos.

Para Terena de Castro, a queda na fiscalização ambiental nos últimos anos contribui para a situação precária.

“A fragilização dos órgãos ambientais responsáveis pela fiscalização, bem como o enfraquecimento de políticas públicas para o meio ambiente nos últimos anos, contribuem para esse cenário que se anuncia cada vez mais catastrófico”, afirma a especialista.

Por ser responsável pelo abastecimento hídrico de 8 das 12 regiões hidrográficas brasileiras, o que acontece no Cerrado não fica só lá: influencia o resto do país. (Entenda melhor aqui).

Se a vegetação do bioma é retirada, o solo perde a capacidade de reter umidade – o que significa menos água indo para as bacias dos rios: vem a seca. Ao mesmo tempo, aumenta a evaporação da água e a temperatura da região. Para completar, quanto mais vegetação é destruída, menos chove.

A seca pela qual passa o rio Paraná, por exemplo – a maior desde 1944 – é a crônica de uma morte anunciada. O Cerrado, que alimenta a bacia, já vinha tendo menos chuva nos últimos anos, lembra a cientista.

Agora, resta esperar pelo período chuvoso, em novembro, para a situação melhorar.

“Eu gostaria de ter um Dia do Cerrado em que a gente comemorasse a diminuição do desmatamento e o aumento da restauração. Vamos ver se a gente vai ter um dia do Cerrado que tenha essa boa notícia para dar”, diz.

Estados pedem suspensão de “propaganda enganosa” da Petrobras sobre gasolina

Doze estados brasileiros e o Distrito Federal entraram com uma ação civil pública contra a Petrobras, devido a uma campanha publicitária da estatal sobre a composição de preços da gasolina. Eles dizem que a propaganda é “enganosa” porque induz o consumidor a pensar que o litro da gasolina custa apenas R$ 2.

A propaganda da Petrobras começou a ser veiculada no início de setembro, em meio às críticas do presidente Jair Bolsonaro à parcela do preço da gasolina que fica com os Estados, devido à incidência do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). A campanha diz que a Petrobras fica com apenas R$ 2 de cada litro de gasolina, que hoje chega a R$ 7 em alguns dos postos do país.

Na publicidade, a Petrobras exibe um infográfico com a composição de preços da gasolina, que contempla o lucro da estatal (33,8%), os impostos federais (11,4%), o ICMS dos Estados (27,8%), os valores de distribuição e revenda (9,8%) e o custo da mistura de etanol anidro que entra no litro do combustível (17,2%). Eis a imagem:

Em vídeo publicado nas redes sociais, a estatal afirma ainda que os impostos federais incidem apenas no preço das refinarias, enquanto o ICMS no preço final. “Tudo que excede R$ 2 no preço da gasolina, não é de responsabilidade da Petrobras”, afirma a Petrobras.

Os Estados, por sua vez, dizem que o etanol anidro corresponde a 27% do litro da gasolina e, por isso, não poderia ser dissociado do preço final do litro. Para os Estados, a propaganda da Petrobras induz o consumidor ao erro.

“Ao dar informações parciais, omitindo dado relevante sobre características, qualidades e propriedades dos produtos, a companhia induz o consumidor a pensar que o valor da ‘gasolina’ é menor que efetivamente é, criando a impressão de que a parcela de tributos é muito superior ao valor do produto em si, ou seja, induz o consumidor à errônea impressão de que um litro de ‘gasolina’ poderia custar apenas R$ 2,00 (dois reais) enquanto lhes é cobrado R$ 6,00 (seis reais) ou mais”, afirmam os Estados.

Diante desse entendimento, a procuradoria-geral de 12 Estados e do Distrito Federal entrou com uma ação civil pública na Vara Cível de Brasília acusando a Petrobras de “propaganda enganosa” e de ferir o direito básico do consumidor à informação adequada. A ação e faz 3 pedidos à Justiça:

  • a suspensão da veiculação da propaganda da Petrobras, em tutela de urgência, sob pena de multa diária;
  • a determinação de a Petrobras produzir outra propaganda para “esclarecer corretamente ao consumidor acerca da composição do valor da gasolina” e “desfazer o malefício da publicidade enganosa por ela veiculada”;
  • pagamento de indenização por dano moral coletivo da Petrobras.

A ação tem apoio do Conpeg (Colégio Nacional dos Procuradores-Gerais dos Estados e do Distrito Federal).

Em nota, a Petrobras afirmou que vai analisar o teor da ação e avaliar as medidas cabíveis.

Para ABIH-RN, recuperação do turismo deve acelerar a partir da 2ª quinzena de setembro

Apesar do prejuízo de mais de R$ 395 bilhões trazido pela pandemia ao turismo nacional, a perspectiva para o futuro é otimista. O processo de recuperação já começou, e isso foi observado também no Rio Grande do Norte, onde a taxa média de ocupação dos hotéis ficou em 60% no feriadão de 7 de setembro. Como um termômetro, o fluxo no último final de semana dá sinais de que o próximo grande feriado, em 12 de outubro, que cai novamente em uma terça-feira, pode representar mais um crescimento de até 10% do fluxo de turistas no estado.

A prospecção é do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Rio Grande do Norte (ABIH-RN), Abdon Gosson, que espera “um crescimento, a partir de agora, gradual e constante; cada dia melhor, para que a gente possa se recuperar o mais rápido possível”. O otimismo de Gosson é alicerçado sobre vários pontos, como o avanço da vacinação, a diminuição do número de casos da covid-19 no Brasil todo, o retorno da capacidade de compra de uma parcela da população e o fato dos brasileiros estarem mais voltados para o turismo nacional neste momento.

“A expectativa é de que tenhamos uma maravilhosa alta estação, já que o mundo está começando a se abrir a partir de agora. Na próxima estação, até o carnaval, muitos brasileiros ainda estarão aqui muito fortemente fazendo turismo dentro do Brasil”, destaca.

De acordo com Gosson, o setor está esperando que essa tendência de crescimento comece a ser sentida mais fortemente a partir da segunda quinzena de setembro, o que já beneficiaria o setor para o feriado de 12 de outubro. Segundo ele, esta expectativa já está se confirmando com reservas prévias para esta data. “Isso mostra que as pessoas estão começando a se programar com antecedência”, destaca ele, pontuando uma mudança de comportamento dos turistas durante a pandemia.

“Temos um turismo regional muito forte hoje, o que faz com que as pessoas só façam reserva com dois ou três dias de antecedência”. Apesar dos avanços ainda controlados de variantes do coronavírus, o histórico nacional com a imunização vacinal fortalece a confiança de Gosson, para quem o Brasil tem todas as chances de “lograr êxito neste momento de recuperação”.

Ainda não há muito o que comemorar

Um hotel para pagar seus custos precisa estar com uma taxa de ocupação em torno de 45%. Dessa forma, percentuais como o do feriadão de 7 de setembro (em torno de 60%) dão um respiro, mas ainda não são sufi cientes para compensar o período mais crítico da pandemia.

“Veja que a gente está na recuperação ainda. Em um setor que passou de 7 meses a 1 ano parado, existe um prejuízo acumulado. O próprio Ministério do Turismo tem expectativa de que o setor só vá se recuperar totalmente a partir do final de 2022, com alguns segmentos só em 2024”, avalia Gosson. Para o Rio Grande do Norte, a atividade turística é a maior geradora de emprego. São mais 120 mil empregos diretos, além dos indiretos e terceirizados.

Novo Código Eleitoral protege propaganda política em igrejas

O novo Código Eleitoral, cuja votação deverá ser concluída pela Câmara na próxima semana, contém dispositivos que protegem a propaganda política em templos e universidades.

Entre os 898 artigos da proposta já aprovada, há ao menos 2 que abrem essa possibilidade às igrejas –um deles cita as instituições de ensino superior.

Atualmente, a propaganda política em templos é coibida pela Justiça Eleitoral com mais vigor. Problemas judiciais por propaganda política nas universidades são mais raros.

Eis os artigos do novo Código Eleitoral que promovem essa proteção:

Art. 483. A realização de qualquer ato de propaganda partidária ou eleitoral, em recinto aberto ou fechado, não depende de licença da polícia ou de autorização prévia das autoridades municipais e da Justiça Eleitoral.

§ 3º Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão, as manifestações proferidas em locais em que se desenvolvam atividades acadêmicas ou religiosas, tais como universidades e templos, não configuram propaganda político-eleitoral e não poderão ser objeto de limitação.

Art. 617. Não configura abuso de poder a emissão, por autoridade religiosa, de sua preferência eleitoral, nem a sua participação em atos regulares de campanha, observadas as restrições previstas nesta Lei.

Há, ainda, um destaque –trecho do projeto votado separadamente– que, se aprovado, excluirá os templos de uma lista de locais onde não é permitido propaganda por meio de placas e outras inscrições visuais.

A sugestão para mudar o projeto é do Republicanos, sigla ligada à Igreja Universal do Reino de Deus. A seguir, o destaque do partido e o artigo do projeto que pode ser alterado (o grifo em amarelo é do Blog):

Art. 488. Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam, e nos bens de uso comum, inclusive postes de iluminação pública, sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, é vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta e exposição de placas, estandartes, faixas e assemelhados.

§ 1º Bens de uso comum, para fins eleitorais, são os assim definidos pela Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e também aqueles a que a população em geral tem acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginásios, estádios, ainda que de propriedade privada.

Há um trecho semelhante a esse na Lei das Eleições, em vigor hoje em dia. Trata-se do parágrafo 4º do artigo 37.

O advogado eleitoral Cassio Leite, do escritório Bonini Guedes e Gaião Advogados, disse que atualmente a Justiça Eleitoral coíbe a propaganda em prol de candidatos em templos. “Isso realmente muda a lógica de agora”, declarou.

De acordo com ele, a intenção dos artigos é “afastar a tentativa de enquadrar essas manifestações como um abuso de poder religioso”.

Fazer propaganda política em universidades, por outro lado, não atrai esse risco atualmente. Decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de 2020 afastou a possibilidade de punição.

“Temos uma insegurança jurídica muito grande na época de eleição com relação aos candidatos ligados às igrejas, entidades. Chega na época da eleição é uma briga de foice”, disse ao Blog o coordenador da Frente Parlamentar Evangélica, deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP).

Ele disse que a relatora do projeto, Margarete Coelho (PP-PI), incluiu essa proteção no texto a pedido da Bancada Evangélica. “Coloquei [na sugestão] universidades e qualquer religião, para ter garantia para todo mundo”, afirmou Cezinha da Madureira.

O deputado mencionou que é comum haver apresentação de candidatos em sindicatos, por exemplo. “Nós podemos sim ter os nossos candidatos e apresenta-los”, declarou.

A deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS), no entanto, classificou a medida como um retrocesso. “Liberar propaganda nas igrejas é um retrocesso, mesmo com a vedação da lei já temos muitos casos de utilização da fé das pessoas para interferir na política, imagina com essa liberação”, disse.

A discussão do novo Código Eleitoral foi patrocinada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Ele criou um grupo de trabalho para discutir o assunto logo que chegou ao cargo.

O projeto está sendo votado em regime de urgência, que permite uma análise mais rápida da proposta. Congressistas tentaram impedir a tramitação no STF, mas os ministros não aceitaram o pedido.

O texto-base do projeto foi aprovado na última 5ª feira (9.set.2021).

Há ceticismo se o novo Código Eleitoral valerá em 2022 pois os senadores já deram indicativos de que podem deixar de analisar o texto. Para que valha já nas próximas eleições, ele precisa da aprovação da Câmara, do Senado e de sanção presidencial até 1º de outubro.

É reclamação corrente entre os senadores a falta de tempo para apreciar projetos aprovados pela Câmara.

Campanha Fora Bolsonaro boicota MBL e convoca novos atos para 2 de outubro

A Campanha Fora Bolsonaro anunciou nesta 6ª feira (10.set.2021) que convocará novos atos contra o governo federal para 2 de outubro. O grupo não irá aderir às manifestações de domingo (12.set), que estão sendo organizadas pelo MBL (Movimento Brasil Livre).

A coordenação da campanha “conclama os movimentos, organizações, partidos, ativistas e a população brasileira a continuar a pressão” pelo impeachment de Bolsonaro.

Segundo o movimento, a decisão foi tomada “em sintonia” com os partidos de oposição.

Os atos encabeçados pelo MBL provocaram um racha nas siglas de esquerda. PT e PSOL anunciaram que não pretendem aderir aos protestos. O PDT, o PC do B e o PSB vão participar.

O MBL é um dos movimentos que esteve à frente das manifestações que antecederam o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016.

Em nota divulgada na noite de 4ª (8.ago), o movimento convoca todos os partidos aos atos, mas pede que deixem “suas pautas particulares e suas preferências eleitorais de fora”. O objetivo, segundo o movimento, é um só: o impeachment de Bolsonaro.

ONU acusa Talibã de violar direitos ao atacar manifestantes e jornalistas

A ONU (Organização das Nações Unidas) denunciou o Talibã por violar direitos humanos ao atirar contra manifestantes em protestos pacíficos e agredir jornalistas. A declaração foi dada à imprensa pela porta-voz do Alto Comissariado para os Direitos Humanos, Ravina Shamdasani, nesta 6ª feira (10.set.2021).

Durante a coletiva, a porta-voz pediu para que o grupo extremista parasse imediatamente, “de usar a força e as detenções arbitrárias contra quem exerce seu direito de protestar pacificamente e contra jornalistas” que cobrem os protestos.

“Qualquer uso da força deve ser um último recurso em resposta às manifestações e deve ser estritamente necessário e proporcional. As armas de fogo nunca devem ser usadas caso não seja em resposta a uma ameaça mortal iminente”, disse.

Shamdasani também criticou a ação do grupo que proíbe qualquer concentração não autorizada no país. Ela lembrou que protestar, de forma pacífica, é um ato protegido pela lei internacional e, por isso, as autoridades no Afeganistão devem garantir um ambiente seguro para a liberdade de expressão e de reunião pacífica.

Segundo a ONU, pelo menos 4 pessoas foram mortas pelo Talibã nos protestos. Na 3ª feira (7.set.2021), o grupo extremista atirou e matou 2 homens e feriu outras 7 pessoas que participavam de uma manifestação na cidade de Herat. E, entre os dias 15 e 19 de agosto, um homem e um menino foram mortos em protestos nas províncias de Nangarhar e Kunar.

O Talibã também foi denunciado de prender e torturar jornalistas responsáveis por cobrir as manifestações. Na última 5ª feira (9.set.2021), por exemplo, o fotógrafo Nematullah Naqd e o repórter Taqi Daryabi foram detidos enquanto documentavam um protesto de mulheres para o periódico Etilaat Roz.

Os profissionais da imprensa disseram que foram agredidos com cassetetes, cabos elétricos e açoites. A dupla foi colocada em uma cela com outros prisioneiros depois do espancamento.