Servidores técnico-administrativos da instituição já estavam de greve desde março. Professores e servidores de UFRN e IFRN também são outros que permaneceram em greve.
Os professores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) entraram em greve nesta segunda-feira (10). Os docentes se juntaram aos servidores técnico-administrativos, que estão com as atividades paralisadas desde o dia 11 de março.
Após a greve ser iniciada, a Universidade Federal do Semi-Árido (Ufersa) comunicou que decidiu suspender o calendário acadêmico para os cursos de graduação.
Segundo a Ufersa, serão mantidos os calendários dos cursos de pós-graduação e do internato de medicina. A Ufersa conta com quatro campi, localizados em Angicos, Caraúbas, Mossoró e Pau dos Ferros.
Os professores da Ufersa decidiram pela greve em assembleia na terça-feira passada, dando início nesta segunda.
Segundo a Associação dos Docentes da Ufersa (Adufersa), o movimento foi motivado “pela intransigência do Governo Federal em negociar uma proposta de reposição salarial para os professores e professoras em universidades de todo o Brasil”.
No Rio Grande do Norte, os professores e técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) também já haviam entrado em greve.
As paralisações fazem parte de um movimento nacional de universidades, institutos e centros federais.
Veja abaixo quando começou cada greve:
- professores da UFRN em 22 de abril;
- técnico-administrativos da UFRN em 14 de março;
- professores e técnicos-administrativos do IFRN em 3 de abril;
- técnicos-administrativos da Ufersa em 11 de março.
- professores da Ufersa em 10 de junho