As vereadoras Brisa Bracchi (PT), Samanda Alves (PT) e Thabatta Pimenta (PSOL), integrantes da Frente Parlamentar da Mulher da Câmara Municipal de Natal (CMN), em visita na manhã desta quinta-feira (13) à Maternidade Araken Irerê Pinto, localizada no bairro de Petrópolis, constataram uma série de problemas estruturais e operacionais, como a redução de mais da metade do número de leitos obstétricos, o que compromete o atendimento às gestantes.
De acordo com as vereadoras, outro ponto crítico observado foi a falta de acessibilidade, que dificulta o acesso tanto para pacientes quanto para os profissionais da Maternidade Araken Irerê Pinto.
A equipe da maternidade, ainda segundo as vereadoras, ressaltou ainda a insuficiência do quadro de pessoal, o que limita o bom funcionamento da unidade de saúde.
Os servidores da maternidade também relataram que a alimentação servida aos pacientes é fornecida por uma empresa terceirizada, revelando a precariedade dos recursos.
No último dia 4, um trabalhador relatou que encontrou uma larva na refeição fornecida aos servidores da maternidade. A denúncia foi feita pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde-RN), que cobrou explicações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e do prefeito Paulinho Freire (União Brasil).
A Secretaria Municipal de Saúde, em resposta sobre o caso, informou que o serviço de alimentação é realizado por empresas terceirizadas, mas disse que faria “uma investigação” para apurar o acontecimento.
De acordo com a SMS, 3.500 refeições são ofertas diariamente para atender pacientes, acompanhantes e funcionários das unidades de saúde do município.
“Diante do acontecimento na Maternidade Dr Araken Irerê Pinto, a Secretaria entrou em contato com representantes da empresa responsável pelo fornecimento das refeições para iniciar a investigação do fato”, afirmou a SMS.
A reportagem da Agência Saiba Mais entrou em contato com a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde pedindo esclarecimentos sobre os outros problemas apontados pelas vereadoras na Maternidade Dr Araken Irerê Pinto, mas até o fechamento da matéria não obtivemos retorno. O texto será atualizado assim que tivermos uma resposta.