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Pesquisa revela que 86% das pessoas já sofreram bullying familiar

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Uma pesquisa da consultoria On The Go, encomendada pelo Boticário, revelou dados alarmantes sobre o bullying no ambiente familiar. O levantamento entrevistou cerca de 2 mil brasileiros em todas as regiões do país e constatou que 86% dos respondentes afirmam ter recebido comentários ofensivos, comparações ou críticas de familiares, como irmãos, tios, primos e até pais.

Metade dos entrevistados (50%) afirmou que as situações mais frequentes de ofensa estão relacionadas à aparência. Essa realidade cotidiana, muitas vezes tratada como “brincadeira”, deixa marcas profundas nas vítimas.

A pesquisa revela um fenômeno de comunicação silenciosa nas famílias: apesar de a maioria desejar um diálogo mais aberto e cuidadoso sobre incômodos, apenas 17% dos entrevistados o fazem com frequência. Esse comportamento, muitas vezes normalizado, acontece mesmo em lares considerados afetuosos.

No entanto, o brasileiro demonstra otimismo, pois 71% dos entrevistados acreditam plenamente no poder transformador das palavras positivas nas relações. Quando questionados sobre o que gostariam de ouvir, as respostas enfatizam incentivo, acolhimento, respeito e afeto. Isso indica um desejo claro por uma comunicação doméstica que evolua para relações mais leves, empáticas e verdadeiras.

A diretora de branding e comunicação do Boticário, Carolina Carrasco, enfatiza a relevância da marca em gerar diálogos essenciais. “Todos os anos, propomos reflexões pertinentes ao público e ao contexto social atual. A pesquisa que realizamos endossou o que defendemos há anos: o poder do amor. Dentro das relações familiares, as palavras têm o potencial de marcar profundamente aqueles que amamos, e o afeto é crucial para a construção de vínculos mais saudáveis. Por essa razão, decidimos dar visibilidade a um tema pouco explorado, mas muito presente na vida de diversos brasileiros, com o intuito de reforçar que as palavras deixam marcas, e que estas devem ser de amor.”

A campanha de Natal do Boticário, intitulada “Palavras deixam marcas, que sejam de amor”, utiliza seu principal filme publicitário do ano para promover uma reflexão no público sobre a maneira como se comunica com seus entes queridos. O objetivo é ressignificar as palavras e gestos que, no cotidiano, moldam os laços mais importantes da vida.

Os dados revelam que o impacto dessas comunicações é sentido com maior intensidade por mulheres e jovens. Há diferenças notáveis entre os grupos: 23% das mulheres e 28% dos jovens entre 18 e 24 anos demonstram maior sensibilidade a situações familiares desconfortáveis, especialmente aquelas relacionadas a comentários sobre a aparência ou comparações com outras pessoas.

Entre esses públicos, episódios recorrentes têm impacto ainda mais significativo na autoestima: nove em cada dez afirmam que esse tipo de situação afeta a forma como se veem. A pesquisa mostra ainda que, apesar dessas vivências, ambos os grupos demonstram grande abertura para conversas mais acolhedoras e para a construção de relações familiares mais positivas.Este levantamento, conduzido pela On The Go, é uma pesquisa de opinião com fins de mercado e não se caracteriza como estudo científico ou acadêmico.

Os dados refletem a percepção dos entrevistados dentro do escopo proposto. Para fins deste material, bullying familiar é definido como comentários ou atitudes recorrentes entre membros da mesma família que provoquem desconforto, constrangimento ou impacto emocional, não devendo ser associado a outras práticas ou classificações acadêmicas. “Bullying familiar.” Fonte: On The Go – Pesquisa Nacional – 2.000 entrevistas – homens e mulheres, maiores de 18 anos, pessoas que afirmam já ter sofrido com piadas, comentários ou atitudes (comparações pejorativas, indiferença ou silêncio) de algum familiar.



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