20.5 C
Ouro Branco

Suplente do senador Styvenson volta a ser preso na Grande Natal

Anúncios

Getting your Trinity Audio player ready...

O suplente do senador Styvenson Valentim, Alisson Taveira, voltou a ser preso neste mês, desta vez por descumprimento de medidas protetivas de urgência em favor de sua ex-companheira.

A prisão aconteceu em 14 de abril em Ceará-Mirim, Região Metropolitana de Natal. A ação conjunta partiu da 22ª Delegacia de Polícia da cidade junto com a Polícia Civil de Pernambuco.

Segundo a Polícia, mesmo advertido das regras de não contato, Taveira continuava mantendo comunicação com a vítima por meio de redes sociais, através de postagens e mensagens.

O homem foi conduzido à delegacia para a realização dos procedimentos legais e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional para ficar à disposição da Justiça.

Segunda prisão

Esta não foi a primeira vez em que Alisson Taveira, advogado de 47 anos, foi preso. Em junho de 2022, ele já havia ido para a prisão. Na época, o suplente tinha um mandado de prisão em aberto por falta de pagamento de pensão alimentícia expedido pela Justiça da Paraíba e foi preso ao ser abordado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). A prisão aconteceu durante uma fiscalização de rotina na BR-101, em São José de Mipibu, na Grande Natal.

Naquele ano, Styvenson concorria a governador e, em mais de uma oportunidade, se queixou do suplente. Em entrevista à rádio Jovem Pan News Natal em maio de 2022, antes mesmo da prisão do suplente, ele colocou o advogado como um empecilho para concorrer a outro cargo.

“Se Styvenson sai candidato e ganha, quem entra vai manter compromissos? Um cara que eu não tenho relacionamento nenhum?”, disse à época.

Na convenção do Podemos feita em 5 de agosto de 2022, que confirmou seu nome como candidato ao Governo, ele voltou a reclamar.

“Eu tenho um problema seríssimo que é meu suplente, que o partido escolheu em 2018”.

Em 2018, Valentim e Taveira foram eleitos pela Rede Sustentabilidade, partido da ex-ministra Marina Silva. Styvenson entrou na sigla por um mecanismo chamado pelo partido de “candidatura cidadã”, um dispositivo informal em que o candidato abre mão de parte da estrutura partidária, como recursos públicos de campanha e do tempo de rádio e tevê, mas tem a legenda assegurada para disputar eleições. Ao ser eleito, ele logo migrou para o Podemos, de onde saiu este ano para se filiar ao PSDB.

Já o suplente foi um dos fundadores da Rede no RN e antes já havia concorrido à Prefeitura de Touros em 2016. Em 2020, deixou o partido e se filiou ao PTB, partido bolsonarista que era comandado nacionalmente por Roberto Jefferson, e concorreu pela segunda vez à Prefeitura da cidade, mas foi considerado como “inapto” pela Justiça Eleitoral — o PTB depois se fundiu ao Patriota e deu origem ao PRD. Nos materiais de campanha, Alisson aparecia fazendo o gesto de “arminha” em uma montagem com sua imagem ao lado do presidente Jair Bolsonaro.

“Não estamos em campanha. Estamos em missão pelo resgate de valores e princípios”, dizia a legenda da sua publicação nas redes sociais.

Confira o conteúdo original aqui!

Mais artigos

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Últimos artigos