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Sem sinais de rejeição do coração, Faustão é transferido para o quarto

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Se recuperando do transplante de coração, realizado no dia 27 de agosto, Faustão não apresentou sinais de rejeição do órgão e saiu da UTI nesta sexta-feira (8/9). A novidade foi confirmada pelo boletim médico, divulgado pelo Hospital Albert Einstein.

“O paciente Fausto Silva apresenta boa recuperação após a realização de transplante de coração no dia 27 de agosto, no Hospital Israelita Albert Einstein. Permanece com função cardíaca normal e sem evidências de rejeição do órgão”, afirmou o documento.

E continuou: “Foi transferido para apartamento, onde segue em processo de reabilitação”, relatou a nota, assinada pelos médicos Fernando Bacal, Fábio Antônio Gaiotto e Miguel Cendoroglo Neto.

Apresentador foi priorizado

A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo afirmou em nota, nesse domingo (27/8), que a doação de órgão que possibilitou o transplante cardíaco realizado pelo apresentador Fausto Silva ocorreu depois da equipe do paciente que estava em primeiro lugar na lista de prioridade recusar o órgão. Sendo assim, o hospital Albert Einstein, em São Paulo, recebeu o coração para transplantar no apresentador.

A rapidez no procedimento trouxe à tona uma discussão crucial sobre o processo de alocação de órgãos para transplantes. Enquanto a operação foi bem-sucedida, a recusa da equipe médica responsável pelo paciente em primeiro lugar na fila de prioridade para receber o coração levanta questões importantes sobre os critérios que regem a distribuição de órgãos e a priorização de pacientes.

“A priorização de pacientes para transplantes é influenciada por diversos fatores, como a gravidade do estado de saúde, a urgência do procedimento e a compatibilidade sanguínea. No entanto, os critérios podem variar de acordo com o órgão em questão”, explica o Dr. Thiago Chaves Amorim, Anestesiologista formado pelo Hospital Albert Einstein.

Critérios

Os critérios de encaminhamento à fila nacional de transplantes variam de acordo com os órgãos. Para alguns, como o coração, fígado e pulmão, a gravidade no estado do paciente é um critério de priorização. Em outros, caso dos rins ou pâncreas, pesa principalmente a compatibilidade entre o doador e o receptor.

Hoje todo o sistema de transplante é regulado pelo Ministério da Saúde, com uma lista única, em que cada órgão tem os seus próprios critérios de alocação.
Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que a estrutura de transplantes no país é gerenciada pela pasta, “que assegura que cirurgias de alta complexidade sejam realizadas para pacientes da rede pública e privada, em situação de igualdade”.

“É importante reconhecer que a cirurgia de transplante cardíaco é altamente invasiva e apresenta riscos significativos, como rejeição do órgão transplantado, infecções, complicações cardíacas e efeitos colaterais de medicamentos imunossupressores necessários para prevenir a rejeição. Portanto, os pacientes submetidos a essa cirurgia requerem cuidados pós-operatórios intensivos e monitoramento contínuo para garantir o funcionamento adequado do novo coração e evitar complicações”, finalizou o Dr. Thiago Chaves Amorim.

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