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Depois da fala da secretária de Cultura de Natal sobre recusa de Anitta a receber cachê pago com verba pública, a equipe da cantora resolveu organizar a conversa. Em nota enviada a este colunista do MetrópolesO Grupo Rodamoinho, responsável pela carreira da artista, explicou que a história não é exatamente sobre dizer “não” a cidades, mas sobre dizer “sim” apenas dentro das regras.
Segundo o comunicado, existe uma política interna (e uma orientação jurídica rigorosa) que define como Anitta pode se apresentar quando o contratante é o poder público. Nada de acordos diretos com prefeituras ou governos: a cantora só sobe no palco quando a contratação é feita por uma empresa produtora ou organizadora de eventos devidamente habilitada, licitada e responsável pela execução integral do projeto.
A equipe ainda reforçou que não existe nenhum veto a Natal especificamente. E que a regra vale para qualquer cidade do Brasil.
Leia a nota na íntegra!
“Segundo o Grupo Rodamoinho, responsável pela gestão da carreira de Anitta, por política interna e orientação jurídica, todas as contratações da artista junto ao poder público seguem um procedimento padronizado: a artista só se apresenta mediante contratação realizada por empresas produtoras ou organizadoras de eventos que estejam regularmente habilitadas, licitadas e responsáveis pela execução integral do projeto. Essa diretriz visa assegurar transparência, conformidade legal e isonomia.
Além disso, reforçamos que não há qualquer recusa específica à cidade de Natal. A política adotada pela equipe de Anitta é a mesma para qualquer município ou órgão público do país, garantindo a uniformidade dos processos e o cumprimento rigoroso da legislação aplicável.”
Debate sobre o tema
A fala da secretária reacende um debate que já passou pela própria Anitta. Em entrevista ao Fantástico, da Globo, a cantora contou que já recebeu propostas de prefeituras que incluíam desvio de verba. “Eu já recebi propostas, eu e meu irmão. ‘Você cobra tanto, aí eu vou e pego um pedaço.’ Eu falei ‘não’”, disse na época.
A discussão sobre cachês pagos por prefeituras explodiu no início de maio, depois de uma fala do sertanejo Zé Neto, da dupla com Cristiano, durante um show em Sorriso (MT). Na ocasião, o cantor criticou a Lei Rouanet, alfinetou Anitta e entrou para o trending topics por comparar gestão de verba pública com tatuagem no “toba”.
Só que a cutucada saiu pela culatra. Enquanto Zé Neto dizia que não dependia de Rouanet porque “quem paga o cachê é o povo”, posts do jornalista Demétrio Vecchioli mostraram que o show em questão havia sido bancado com R$ 400 mil da prefeitura, verba pública, exatamente como a Rouanet.





