Segundo Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, governo federal vem unificando as bases de dados para combater fraudes e evitar pagamentos indevidos
Desde o ano passado, 3,7 milhões de pessoas deixaram de integrar o Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e, consequentemente, de participar de programas federais como o Bolsa Família, a Tarifa Social de Energia Elétrica e o Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas) — pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social a idosos carentes a partir de 65 anos e a pessoas com deficiência de baixa renda. O número foi apresentado pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, durante uma participação no programa “Bom Dia, Ministro”.
Dias ressaltou que o governo vem unificando as bases de dados para combater fraudes e evitar pagamentos indevidos, com a ajuda da Dataprev e do Serpro, que são empresas de processamento de dados do governo federal.
“A gente viu situações de CPF falso, situações de pessoas que ali colocavam uma renda que, quando a gente ia atrás, era muito maior do que aquela que estava colocada. Porque a gente atende seguindo regras, e o objetivo é cumprir a lei. Ao cumprir a lei, eu cito o exemplo do Bolsa Família. Nós encontramos muita gente que estava ilegalmente (no programa). Pessoas com renda de R$ 10 mil por mês, e ali recebendo”, citou o ministro.
Ele ainda disse que o governo também não quer “cometer injustiças”:
“Também não queremos cometer injustiças. Veja que a gente fez ali toda uma atualização do cadastro. Nós tiramos três milhões e 700 mil ilegais, fraudes, e veja que nenhum dos recursos que foram feitos conseguiu provar que a gente estava errado. Fiscalizar para não deixar ninguém de fora e também não permitir ilegalidades”.