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Fátima não descarta candidatura ao Senado; Walter assumirá o Governo

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Por Carol Ribeiro

Na plenária do PT, que aconteceu no último sábado (08), no hotel Praiamar, em Natal, Fátima Bezerra (PT) falava sobre a necessidade de manter a vigilância, a defesa permanente da democracia, dentro do contexto de crescimento da direita no mundo e no Brasil e em meio às investigações sobre o suposto golpe de Estado que seria dado no país após a eleição de 2022.

“Fica a consciência que nós temos de que, mais uma vez, é necessária uma vigilância, uma defesa permanente da democracia, porque esse é o centro do debate, esse é o centro da questão”, disse a governadora do PT.

Ao completar o raciocínio, Fátima complementa que tem um mandato a cumprir e cita 2026: “Passamos por toda dificuldade, mas chegamos nesse momento, não é nem o sentimento, é a confiança que nós temos um mandato a cumprir até dezembro de 2026 e nós vamos deixar um legado muito importante em prol da cidadania, dos direitos e do desenvolvimento do Rio Grande do Norte”.

A fala da governadora se choca com as especulações de que o plano de Fátima para 2026 é, na verdade, renunciar ao cargo Executivo para concorrer a uma vaga no Senado Federal. Entretanto, nomes próximos à governadora esclarecem, em contato com o Diário do RN, que ela se referiu, em seu discurso, a ela e ao vice-governador Walter Alves (MDB), quando citou que “nós temos um mandato a cumprir até dezembro de 2026” e que, portanto, o plano de renúncia segue o mesmo.

Apesar de não citar Walter diretamente, interlocutores garantem que a fala, no plural, se refere a ela e o vice, e mantém o projeto de Walter Alves finalizar o mandato como governador do Rio Grande do Norte, enquanto Fátima trabalhará chapa ao Senado, provavelmente ao lado de Zenaide Maia (PSD), que é candidata à reeleição. Para se candidatar, o detentor de cargo Executivo precisa abrir mão do mandato através da renúncia, de acordo com a legislação eleitoral.

A base governista vem tentando viabilizar chapa competitiva à majoritária no Estado. Para isso, além do plano de renúncia para garantir cadeira de Fátima – e do PT – no Senado, mantendo Walter Alves como candidato ao Governo, o governismo vem trabalhando a permanência do PSD de Zenaide no arco de alianças, que já reúne partidos como PP, PSB, MDB, e PCdoB e PV, como partes da Federação Brasil da Esperança.

Para manter Zenaide, o nome do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB) passou a fazer parte da roda de conversa, já que há acordo do prefeito com maior índice de votação do RN com a senadora do PSD. Como o prefeito já foi excluído dos planos de Rogério Marinho (PL) para formação de chapa da direita, Allyson pode enveredar para o outro lado, com aceitação do Governo do PT. Os cálculos de possibilidades seguem a todo vapor nas mesas governistas.

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