Deixando de distribuir diariamente 1.190 refeições para trabalhadores, pelo menos três unidades dos Restaurantes Populares no Rio Grande do Norte estão com o atendimento suspenso desde quarta-feira (12).
As unidades afetadas estão localizadas no bairro Planalto e na avenida Pompeia, em Natal, além da unidade de Parelhas, na região Seridó.
Esses restaurantes, administrados por um único fornecedor, oferecem refeições a um custo de R$ 1, uma iniciativa coordenada pela Secretaria de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sethas) para garantir alimentação de qualidade a quem mais precisa. O fechamento inesperado gerou desconforto entre os usuários, como o segurança Nelson Pereira, que frequenta o Restaurante Popular do Planalto. “Ontem eu vim, estava fechado. Hoje, a mesma coisa. Não sei o porquê. Agora vou para casa sem almoçar e vou fazer um lanche. Amanhã eu venho de novo para saber se está aberto”, relatou o usuário.
Em resposta à situação, a Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional (Cosan) da Sethas informou que os serviços foram suspensos “devido a problemas operacionais”. O órgão garantiu que assim que a situação for resolvida, as atividades dos restaurantes serão retomadas normalmente.
Adriano Oliveira, secretário adjunto da Sethas, esclareceu que a empresa responsável pelos três restaurantes solicitou o distrato do contrato alegando dificuldades operacionais. “A gente pediu explicações à empresa e ela apresentou um documento renunciando o contrato. O estado estava cobrando pelo bom funcionamento dos serviços”, afirmou o secretário. Embora o contrato tenha sido cancelado, o governo do estado assegura que o pagamento ao fornecedor estava em dia.
Com o contrato cancelado, o governo será responsável por iniciar um novo processo para contratar um novo fornecedor para as unidades afetadas. No entanto, não foi divulgado um prazo para a reabertura dos restaurantes.
O Rio Grande do Norte conta com um total de 110 restaurantes populares em funcionamento, mas o fechamento dessas três unidades representa um impacto para os cidadãos que dependem desse serviço diário.
Com informações do G1 RN