O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou neste domingo, em entrevista coletiva em frente ao Forte dos Andradas de Guarujá, no litoral de São Paulo, que caso o Congresso Nacional derrube o veto dele no PL que previa a distribuição gratuita de absorventes higiênicos, ele irá “tirar o dinheiro da Educação e da Saúde” para custear a ação.
Segundo o presidente, a despesa causada pela distribuição dos absorventes higiênicos é maior de R$ 100 milhões. “Ela colocou em distribuição gratuita, mas não é uma cegonha que vai levar a todo mundo”, disse Bolsonaro. “Se o Congresso derrubar o veto do absorvente eu vou tirar dinheiro da saúde e da educação, tem que tirar de algum lugar”.
A decisão de vetar a distribuição gratuita dos itens de higiene foi publicada na edição desta quinta-feira (7) do “Diário Oficial da União”. Bolsonaro argumenta que o texto do projeto não estabeleceu fonte de custeio sendo, portanto, inconstitucional.
A proposta, de autoria da deputada federal Marília Arraes (PT), foi aprovada pelo Senado no dia 14 de setembro e seguiu para a sanção do presidente. Bolsonaro sancionou o projeto, criando o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, mas vetou o artigo 1º, que previa a distribuição gratuita de absorventes higiênicos, e o artigo 3º, que estabelecia a lista de beneficiárias.
O Brasil ficou no empate em 0 a 0 com a Colômbia, na noite deste domingo (10), no estádio Metropolitano de Barranquilla, em jogo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo do Qatar 2022.
Com o resultado, a seleção brasileira segue isolada na liderança da competição, com 28 pontos, em 10 jogos — foram nove vitórias e um empate.
Agora, Brasil volta a campo na próxima quinta-feira (14), às 21h30, para enfrentar o Uruguai, na Arena da Amazônia.
A FAB (Força Aérea Brasileira) permitirá a volta ao trabalho presencial daqueles que não se vacinaram –mas que deverão assinar um termo. Porém, aqueles que optarem por não tomar a vacina contra a covid deverão apresentar um termo de responsabilidade.
No termo de recusa à vacina, o militar preenche seu nome e dados pessoais com a seguinte mensagem: “declaro para os devidos fins que me recuso a ser vacinado contra a covid-19, mesmo sendo encaminhado para a vacinação pela minha Organização Militar e orientado quanto à importância da vacinação para a imunização e proteção da minha saúde, estando ciente ainda que a falta de imunização, neste caso, não importará em não exercício das minhas atividades profissionais habitais”.
As Forças Armadas não tornaram a vacinação dos militares obrigatória. O posicionamento é diferente do dos Estados Unidos, por exemplo, que tornaram a vacinação anti-covid obrigatória para militares americanos da ativa.
O presidente norte-americano Joe Biden decretou a vacinação obrigatória para trabalhadores federais. Na contramão, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro (sem partido) disse que pretende revogar dispositivo da Lei n° 13.979/2020 que permite determinar a realização compulsória de medidas profiláticas para o combate à pandemia, inclusive a vacinação.
A FAB informou à coluna que o preenchimento de termo de compromisso por militares que optaram por não tomar as vacinas disponibilizadas até o momento contra a covid tem o objetivo de “controle e acompanhamento do efetivo da Força Aérea Brasileira por meio de sua Diretoria de Saúde”.
Disse também que não existe qualquer tipo de sanção prevista para não vacinados.
“Por conta da transmissão comunitária do novo coronavírus em todo o território nacional, não é possível afirmar a origem de contágio para casos da doença. Desde que foram reportados os primeiros casos do novo coronavírus no Brasil, a FAB tem empenhado esforços para garantir a saúde e proteção de seus integrantes, readequando atividades e implementando procedimentos de prevenção alinhados aos protocolos previstos”, afirmou.
Estudo do Paraná Pesquisas indica que 72,5% da população brasileira é a favor da obrigatoriedade da vacina. São 24,6% os que se dizem contra e 2,9% os que não sabem ou não opinaram.
O presidente Jair Bolsonaro reclamou, neste domingo, de não poder ir ao estádio da Vila Belmiro, em Santos, para acompanhar o jogo entre Santos e Grêmio pelo Campeonato Brasileiro. Sem ter sido imunizado pela vacina contra a covid-19, o chefe do executivo descumpre o principal requisito para ter a sua entrada autorizada.
“Por que passaporte da vacina? Eu queria ver o jogo do Santos agora e falaram que tinha que estar vacinado. Pra que isso? Eu tenho mais anticorpos do que quem tomou vacina”, reclamou Bolsonaro em conversa com apoiadores, ignorando estudos que demonstram que as vacinas oferecem imunização maior do que as pessoas que apenas contraíram a doença e não se imunizaram.
Em contato com a reportagem do Estadão, o Santos negou que tenha sido procurado pela equipe do presidente Jair Bolsonaro para acompanhar presencialmente a partida entre a equipe alvinegra e o Grêmio. De acordo com o clube, não houve qualquer contanto ou manifestação de interesse em ingressar na Vila Belmiro. “O Santos FC não foi procurado pela equipe do presidente. O clube segue os protocolos da CBF que, por sua vez, segue as normas sanitárias da Anvisa”.
Neste domingo, o Santos pôde voltar a receber torcedores em seus jogos como mandante. Foi autorizada pelo governo estadual a liberação de 30% do estádio. O clube santista reforçou que segue todas as orientações e protocolos formulados pela CBF e as normas sanitárias indicadas pela Anvisa.
Para poder entrar no estádio da Vila Belmiro, o torcedor santista deveria apresentar o comprovante de vacinação completo, com as duas doses (Coronavac, Pfizer ou AstraZeneca) ou a dose única da Janssen. Quem recebeu apenas uma dose do imunizante poderia entrar com teste PCR negativo (realizado com 48 horas de antecedência) ou do tipo antígeno (feito 24 horas antes da partida).
Menores de 12 anos, por não estarem vacinados, não poderiam entrar no estádio. Além disso, são obrigatórios o uso de máscara e a manutenção do distanciamento social durante toda a permanência no estádio santista.
Perfil afirma com todas as letras que os dois formam, sim, um casal
Uma publicação de um fã clube que adora shippar os ex-BBBs Juliette Freire e Rodolffo Matthaus como um casal chamou a atenção. Nela, o administrador do perfil afirma com todas as letras que os dois formam, sim, um casal. Até aí, seria mais uma especulação de fã se não fosse por um detalhe muito importante: o post tem uma curtida de ninguém menos que Rodolffo.
A curtida do sertanejo pode ter sido apenas ‘sem querer’, como a maioria dos famosos afirma quando é pego curtindo algo comprometedor, ou pode nos dizer muito sobre o novo status de relacionamento dos dois.
Para concorrerem, os partidos precisam estar legalizados até março de 2022, quando se inicia a janela partidária
O eleitor pode se deparar no pleito de outubro de 2022 com partidos que ainda não são conhecidos do grande público. Atualmente, há 83 agremiações na fila de registro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Na última semana, a fusão do Partido Social Liberal (PSL) e do Democratas (DEM), que originou o União Brasil, movimentou o cenário político. Se chancelada pela Justiça Eleitoral, será a maior bancada da Câmara.
Para concorrerem, os partidos precisam estar legalizados até março de 2022, quando se inicia a janela partidária — prazo para que candidatos mudem de legenda, sem risco de perder o mandato, em ano eleitoral.
Atualmente, há 33 siglas registradas no Brasil. Aquelas que pretendem se juntar a esse grupo vão de tendências da extrema esquerda ao conservadorismo ferrenho.
Isso significa que essas legendas em construção já comunicaram à Justiça Eleitoral que obtiveram registro civil em cartório, um dos requisitos iniciais para o processo de criação de um partido. A último sigla a ser fundada foi a Unidade Popular (UP), em dezembro de 2019.
Pela legislação, somente pode participar de uma eleição a legenda que, até seis meses antes do pleito, registrar estatuto no TSE, e apresentar, até a data da convenção, órgão de direção constituído, de acordo com o respectivo estatuto.
A lista de partidos que aguardam registro no TSE inclui, entre outros, Aliança pelo Brasil — do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) —, Partido Pirata do Brasil, Partido Nacional Indígena, Partido Manancial Nacional, Partido Político Animais, Partido dos Defensores da Ecologia e Partido da Frente Favela Brasil.
O processo é concluído no Plenário do TSE, quando o colegiado se reúne em sessão administrativa para analisar e julgar o pedido de registro partidário. Se o requerimento for aprovado, a agremiação passará a existir de fato, e seus filiados poderão disputar eleições.
Partidos frouxos
O sociólogo e cientista político Antônio Carlos Mazzeo, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), critica a postura dos partidos brasileiros.
“Eu acredito que o partido político deveria representar um projeto de sociedade. O Brasil não é um país com um histórico democrático. Veja os golpes de Estado ao longo da história”, afirma.
Na opinião do sociólogo, os partidos são frouxos. “Um dos poucos partidos comprometidos é o Partido Comunista, criado em 1922, que mantém um programa político, uma plataforma de país, um núcleo ideológico definido e tem leitura específica do país”, pondera.
O cientista político acredita que a pluralidade partidária constitui um aspecto positivo para a democracia. “Mas os partidos precisam ter programa político e projeto de país. Precisamos fazer uma reflexão. Os partidos precisam apresentar um projeto de país”, salienta.
Mazzeo conclui: “Todos os partidos que surgiram foram criados para atender algum elemento. É preciso fortalecer os partidos ideológicos”.
Na análise do consultor em marketing político e diretor da Associação Brasileira de Consultores Políticos (Abcop), Caio Manhanelli, a Justiça eleitoral tem mecanismos de controle para a criação de partidos eficazes.
Manhanelli explica que é importante manter a possibilidade de que existam diversas legendas, mas faz uma ressalva. “O problema de ter muita sigla é a dispersão em relação às próprias correntes ideológicas. A sigla vira sigla por sigla e os partidos acabam não tendo um alinhamento ideológico claro para o eleitor”, avalia.
Os dados também apontam que 46,33% da população nacional esta totalmente imunizadas (com as duas doses ou com a vacina de dose única)
O Brasil bateu a marca de 70% da população brasileira vacinada com a primeira dose. O índice foi apontado consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo.
De acordo com os dados, em todo o país, 149.466.344 pessoas receberam a primeira dose de uma das vacinas, o equivalente a 70,07% da população brasileira.
Por outro lado, 98.831.036 pessoas estão totalmente imunizadas (com as duas doses ou com a vacina de dose única), ou seja, 46,33% da população nacional.
União afirma que decisão de Marco Aurélio que determinou a reintegração de inscritos beneficia pessoas que não se enquadram nos critérios do programa
A AGU (Advocacia Geral da União) pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) que reavalie uma ordem do ex-ministro Marco Aurélio Mello que permita a suspensão do pagamento do Bolsa Família a cerca de 22.000 famílias. Segundo a AGU, tais núcleos familiares foram beneficiados por uma decisão do magistrado, mas não se enquadram nos critérios para participar do programa.
Antes de se aposentar, Marco Aurélio foi relator de ações de 8 Estados do Nordeste que questionavam cortes e suspensões feitas pelo governo federal a famílias beneficiadas com o Bolsa Família durante a pandemia. Em abril, o ministro ordenou à União que reintegrasse os inscritos que haviam perdido o benefício de janeiro a março deste ano em Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Maranhão e Alagoas.
Em petição, a AGU afirma que a decisão de Marco Aurélio ordenou a reintegração “das famílias excluídas” do Bolsa Família sem fazer distinções entre os casos em que os benefícios foram suspensos justificadamente, como em situações de fraude ou quando o benefício obtém renda superior ao permitido para o programa.
A União diz que a medida “acabou por provocar a reversão de todos os atos de cancelamento” operados pelo Ministério da Cidadania, o que tem causado “duvidas e dificuldades” para o cumprimento da decisão.
“Em outras palavras, ao determinar a “reintegração, no prazo de 10 dias, das famílias excluídas do Programa Bolsa Família”, o então Ministro Relator acabou por provocar a reversão de todos os atos de cancelamento operados pelo Ministério da Cidadania, mesmo aqueles motivados em perda das condições de elegibilidade pelo beneficiário, ou verificação de fraudes ao sistema do PBF [Programa Bolsa Família]“, disse a AGU.
Uma nota técnica do Ministério da Cidadania apresentada pela AGU informa que a pasta identificou 102 mil famílias que tiveram o benefício suspenso. Desse total, cerca de 80.000 tiveram o Bolsa Família restituído normalmente após a decisão de Marco Aurélio. No entanto, outras 22.000 seriam formadas por inscritos que não preenchem mais os requisitos para o programa, o que suscita dúvidas no governo sobre a necessidade de reincluí-las no programa.
De acordo com a AGU, cerca de 9.529 famílias foram excluídas do Cadastro Único seja por vontade do próprio beneficiário ou pelo fato de não integrarem mais os critérios do Bolsa Família. Outras 12.692 famílias, ainda integradas ao Cadastro Único, teriam perdido as condições de elegibilidade do programa. Um dos casos citados como exemplo é o de uma beneficiária que se tornou primeira-dama municipal em janeiro deste ano.
“Note-se que os motivos ensejadores da exclusão das famílias vão desde a negativa do beneficiário em integrar o Programa Bolsa Família, até a posse em cargo público remunerado, situações que, sem sombra de dúvidas, escapam dos critérios de pobreza e extrema pobreza”, afirma a AGU.
O caso foi posto em julgamento no plenário virtual em junho, mas o ministro Nunes Marques suspendeu a análise da ação. Como a análise segue sem data para ser retomada, a AGU pede ao Supremo que possa abrir uma ressalva da decisão de Marco Aurélio e libere a União da obrigação de incluir as 22.000 famílias que não teriam condições de integrar o Bolsa Família.
Segundo a Advocacia da União, manter tais beneficiários seria “desvirtuar” a finalidade do programa, voltado para famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza.
“Assim, não é plausível aguardar a conclusão do julgamento da presente demanda, para que, só então, situações manifestamente ilegais sejam ressalvadas dos efeitos da medida liminar”, disse a AGU.
Com a aposentadoria de Marco Aurélio e a ausência de seu sucessor, o regimento interno do STF estabelece que o pedido deve ser direcionado ao integrante com mais tempo de tribunal, no caso, o decano, ministro Gilmar Mendes.
Pesquisa analisou 40 países e mostra retrocessos na saúde, educação e no meio ambiente no País; enquanto satisfação da população de baixa renda brasileira caiu muito além da média global, a percepção das pessoas de renda mais alta avançou
A pandemia ampliou a desigualdade mais no Brasil do que nos demais países do mundo. Esse é o resultado de uma pesquisa feita pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV Social), com dados internacionais do Gallup World Poll, que mostra a percepção da população em relação às políticas públicas de saúde, educação e meio ambiente. O desempenho brasileiro nas três esferas foi pior do que o de outros 40 países.
Os dados, colhidos antes e depois da pandemia, destacam ainda que a deterioração social brasileira foi mais forte entre a população de renda mais baixa. “A pandemia é um choque global que afeta o dia a dia do mundo inteiro. Mas, no Brasil, a administração e o gerenciamento das áreas de saúde, educação e meio ambiente foram piores. Por isso, tivemos um resultado abaixo da média”, diz Marcelo Neri, diretor do FGV Social.
Na educação, a satisfação dos 40% mais pobres caiu 22% no Brasil e 2,38% no mundo. Neri explica que esse porcentual reflete a piora de dados educacionais na prática. O tempo médio de estudo diário na população de 6 a 15 anos caiu para 2 horas e 18 minutos, enquanto o mínimo legal é de 4 horas.
Entre os mais pobres, esse tempo ficou abaixo de 2 horas, e nas classes A e B ficou acima de 3 horas, o que aumenta o abismo social. A família de Adriana Telles de Menezes, de Juiz de Fora (MG), viveu esse drama.
Neri ressalta ainda que as escolas ficaram fechadas mais no Brasil do que no restante do mundo. Isso sem contar que muitas crianças deixaram de estudar porque não tinham celular ou computador disponível e porque as apostilas não chegavam até elas.
Na saúde, houve queda de 10,5% entre os brasileiros mais pobres e alta de 2,28% na média dos demais países. A situação se inverte entre os 40% mais ricos. No Brasil, a satisfação dessa faixa da população subiu 0,5%, e nos demais países caiu 0,08%. Em relação às políticas ambientais, houve piora em todas as faixas de renda, enquanto a percepção melhorou no restante do mundo.
“A pandemia deixou marcas sociais e econômicas muito fortes. Houve uma inversão de tendências. A desigualdade vinha diminuindo, e a educação, apesar de ruim, também melhorava. Agora tudo mudou”, afirma Neri.
Segundo ele, as matrículas escolares recuaram ao menor patamar desde 2007, e isso terá consequências no futuro, no aprendizado e na produtividade do trabalhador, que já estava estagnada há algum tempo.
Na prática, esses fatores têm um peso muito forte na competitividade do Brasil, sobretudo a questão da educação. O presidente da Trevisan Escola de Negócios, VanDick Silveira, destaca que o resultado de hoje terá efeito daqui a 20 anos na força de trabalho. A educação, diz ele, é muito ruim e deve piorar.
“O PIB per capita é o mesmo de dez anos atrás. Em dólar, caiu 45% em 20 anos. A população ficou mais pobre em termos globais”, afirma Silveira
Na avaliação de José Pastore, professor da Universidade de São Paulo, 500 dias sem aula deixam uma “cicatriz” nas crianças. “Não se trata de dar mais aulas, mas de ter uma estratégia de recuperação, o que não existe por enquanto”, diz. Segundo ele, sem essa política, o País corre o risco de perder toda uma geração.
“É como diz Paul Krugman (Nobel de Economia), ‘para o desenvolvimento econômico, a produtividade não é tudo, mas quase tudo’. Na competitividade, educação não é tudo, mas quase tudo”, afirma.
Sobre a questão ambiental, o efeito é mais direto na exportação. Sem políticas rígidas, diz Marcelo Neri, pode haver perda de negócios. A pandemia aumentou a consciência de consumidores que passaram a pressionar as empresas por práticas mais sustentáveis, como um “trailer” de novos desafios do País.
Adriana Telles de Menezes, de 37 anos, mora com o marido, os sete filhos – com idades entre 10 e 20 anos – e uma neta de 3 anos no bairro Linhares, na zona leste do município de Juiz de Fora (MG).
Quando as escolas foram fechadas, em março de 2020, ela teve de lidar com os desafios de um ensino remoto sem internet e sem o suporte de aparelhos eletrônicos. As apostilas impressas, distribuídas pela escola estadual, substituíram as aulas virtuais.
Gabriel, filho mais novo de Adriana, estava aprendendo a ler e a escrever. Sem contato direto com os professores e com os colegas, o processo ficou comprometido. “Ele perdeu o interesse pelo estudo. Fala que não sabe fazer mais, que esqueceu as letras. Começa a ficar nervoso e a chorar falando que não consegue. O professor fala para a gente não forçar”, relata a mãe.
Além da ausência de recursos tecnológicos, a alimentação é mais um aspecto que evidencia as dificuldades enfrentadas pela família. “Na escola eles costumavam ter refeições diferentes. Em casa a gente não consegue dar a mesma qualidade. E ficando o dia todo em casa, eles querem comer toda hora.”
Essa preocupação com o desenvolvimento dos filhos torna-se ainda maior pelo fato de ela própria enfrentar, diariamente, as consequências de não ter concluído os estudos. Adriana trabalha como auxiliar geral em um supermercado da cidade e, sem o ensino médio completo, conta que conseguir uma promoção de cargo é ainda mais difícil.
“Vejo o quanto seria importante ter estudado mais. Eu não tive apoio e nem material para estudar. Não quero que eles percam tantas oportunidades. Hoje tento fazer diferente com eles para que consigam um futuro diferente do meu”, desabafa.
Em jogo equilibrado no Estádio Centenário, Alvinegro consegue empate e decide acesso no Frasqueirão. Confronto da volta é no domingo.
Como ficam?O jogo da volta será no próximo domingo, às 17h30, no Estádio Frasqueirão, em Natal. O vencedor no tempo regulamentar garante a classificação para as semifinais e o acesso à Série C. Se houver um novo empate, a vaga será decidida nos pênaltis.
Empate sem gols
Caxias e ABC empataram sem gols neste domingo, em confronto de ida pelas quartas de final da Série D do Campeonato Brasileiro. O jogo no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, foi bastante estudado, com poucas chances criadas. O Alvinegro mostrou força na defesa e, na frente, não conseguiu encaixar o último passe. Os donos da casa foram mais presentes no ataque, principalmente no primeiro tempo, mas não foram competentes.
SuspensosDois jogadores do ABC acabaram recebendo o terceiro cartão amarelo e ficarão fora da partida em Natal. Suéliton e Valderrama são duas importantes baixas para o técnico Moacir Júnior, que terá a semana para definir os substitutos.
Primeiro tempoCom uma proposta de jogo mais precavida, o ABC esperava as ações do Caxias para reagir e chegou bem logo aos sete minutos. Netinho fez o passe da direita, Allan Dias preparou e Marcos Antônio finalizou em cima da defesa gaúcha. O Caxias, mais presente no ataque, assustou em chute cruzado de Kelvin, em sobra de escanteio. Negueba respondeu em batida de fora da área, mas a bola subiu muito. A melhor chance dos donos da casa foi de Kelvin, que invadiu a área pela esquerda, mas parou no goleiro Welligton.
Segundo tempoO ABC iniciou a segunda etapa buscando mais o ataque. Marcos Antônio, em pancada de fora da área, obrigou Marcelo Pitol a fazer boa defesa. Se não dava para chegar com qualidade, o Caxias tentava nas bolas paradas. Marlon teve oportunidade, mas foi travado. Os minutos finais foram de tensão, e os donos da casa quase marcaram com Bruno Ré, aos 42. Jean Dias fez boa jogada pela esquerda, cruzou rasteiro e Bruno Ré, livre, desviou para fora.
Padre morreu em Natal aos 90 anos de idade no sábado (9). Belga, ele morava no RN desde a década de 1960 e tinha atuação destacada no trabalho de evangelização e educação.
Fiéis se despediram na manhã deste domingo (10) do padre Tiago Theisen, que morreu no sábado (9) aos 90 anos de idade.
A missa de exéquias foi celebrada pelo arcebispo Dom Jaime Vieira Rocha às 8h na Capela de Santa Cruz, no bairro Igapó, na Zona Norte de Natal. Em seguida, o corpo foi sepultado no local na presença de diversos fiéis.
O corpo foi velado no sábado na Igreja Matriz de Santa Maria Mãe, no conjunto Santa Catarina, também na Zona Norte de cidade, onde era pároco.
O padre Tiago Theisen morreu aos 90 anos no sábado. Ele estava internado em um hospital particular na capital potiguar.
Padre Tiago
Jacquest Theisen nasceu em 23 de outubro de 1930, na cidade de Namur, na Bélgica, e foi ordenado sacerdote em 31 de julho de 1955. Ele chegou ao Brasil em 1968 e fixou residência em Natal, onde se destacou no trabalho da evangelização e da educação.
Em nota, a Arquidiocese de Natal lamentou a morte de padre Tiago e destacou que “sempre atento à evangelização, à educação e à cidadania, o sacerdote belga ajudou a construir a Zona Norte. Ao longo dos anos, edificou mais de 40 capelas. A estratégia dele era construir um jardim de infância ao lado de cada capela edificada”.
Ao todo, segundo a Arquidiocese, padre Tiago conseguiu construir 34 jardins para alfabetizar crianças em uma faixa territorial que ia do bairro das Quintas, na Zona Oeste de Natal, até a praia de Pitangui, no litoral Norte.
Desde 2010, ele era pároco emérito da Paróquia de Santa Maria Mãe, no Conjunto Santa Catarina.
Polícia Militar confirmou prisão de torcedores, que chegaram a invadir o hotel onde os atletas estavam hospedados em Natal. Clubes se enfrentaram pela Série D no sábado.
Torcedores do América-RN atacaram com pedras o ônibus e invadiram o hotel onde estavam os jogadores do Campinense, após o duelo entre as equipes neste sábado (9) na Arena das Dunas, pela Série D. Vídeos amadores (veja acima) gravados do lado de fora e de dentro do hotel, que fica próximo ao estádio, em Natal, registraram a confusão.
O jogo terminou empatado por 0 a 0 e as equipes voltam a se enfrentar no próximo sábado (16) em duelo que vale vaga na Série C.
Nos vídeos, é possível ver pelo menos três torcedores do América-RN arremessando pedras em direção ao ônibus em que os jogadores do Campinense viajaram e que estava estacionado em frente ao hotel, além de jogarem também nas janelas do prédio.
Os vídeos também mostram o momento em que os torcedores invadiram o saguão do hotel e entraram em confronto com os jogadores do Campinense.
A Polícia Militar do Rio Grande do Norte confirmou que efetuou a prisão e conduziu alguns dos torcedores para a Central de Flagrantes, onde foi registrada a ocorrência.
O Campinense informou que os jogadores jantaram no hotel após a partida e os ataques aconteceram no momento em que a delegação se dirigia ao ônibus para retornar a Campina Grande (PB), cidade do clube. Segundo o clube, jogadores e comissão inicialmente recuaram, mas os torcedores insistiram no ataque e houve revide da delegação.
O que dizem os clubes
Em nota, o América-RN manifestou “seu total repúdio aos atos de violência e vandalismo”. O clube disse que entende “que toda e qualquer rivalidade deve ter como limite o campo de jogo e que fora dele o respeito e a civilidade precisam imperar para segurança de todos e o bem da sociedade”.
“Práticas como esta, de atentado contra a integridade física das pessoas, causando imensos prejuízos, além de estarem em completo desalinho às normas e valores desta instituição, construídos ao longo de uma trajetória de 106 anos, também são criminosas e não têm espaço no futebol e nem na sociedade civil”, escreveu em nota o América-RN.
O clube disse se solidarizar com toda delegação do Campinense-PB e lamentou as ocorrências “que não representam a forma pacífica e hospitaleira do povo potiguar”.
O Campinense também emitiu uma nota de repúdio pelas agressões sofridas pelo elenco. “Na saída para o ônibus, nossos jogadores foram surpreendidos com o ônibus apedrejado e alguns membros de uma organizada da equipe potiguar com pedras e garrafas de vidro nas mãos, para agredir nossa delegação”.
De acordo com a nota oficial do clube, “a delegação recuou, mas eles insistiram no confronto, entraram no saguão do hotel, e os jogadores revidaram com o objetivo de se defender”.
O Campinense diz que a diretoria conseguiu chamar a polícia, que conduziu um dos agressores até a Central de Polícia, onde foi registrada a ocorrência.
“Reafirmamos nosso compromisso com a segurança e a integridade de todos os nossos jogadores e colaboradores, por isso, ainda iremos tomar outras medidas cabíveis sobre o ocorrido”, escreveu em nota o clube.
A Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF) também emitiu uma nota de repúdio “em relação aos atos praticados por marginais travestidos de torcedores”.
“É lamentável que pessoas assim ainda façam parte do universo do futebol, cometendo atos criminosos, manchando o nome de instituições centenárias e do próprio esporte”, disse a nota.
A FNF disse que já entrou em contato com o Ministério Público e “irá formalizar requerimento para que todas medidas necessárias sejam adotadas para que os autores de tais atos sejam identificados e exemplarmente punidos, de forma dura e efetiva, dentro do que estabelece a legislação penal e o Estatuto do Torcedor”.
A FNF se solidarizou com o Campinense e “pedimos desculpas, em nome dos torcedores de bem do Rio Grande do Norte, que são a imensa maioria e que também repudiam atos covardes e criminosos como os praticados por essa minoria de vândalos infiltrados em meio as torcidas”.
A Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (FENAPAF) também manifestou “irrestrita solidariedade à delegação” do Campinense. “Causa asco e incredulidade as absurdas agressões desferidas por marginais que de nada tem de torcedores”, cita a nota.
“É preciso punir esses criminosos e a violência por eles gerada, que afronta os direitos universais e gera ao nosso futebol uma vergonha mundial”, reforça a nota. A federação diz ainda que vai exigir respostas e “não esperaremos alguém morrer para que só então algo seja feito”.
Órgão indica que empresa foi contratada ilegalmente e entregou produtos por preços acima do valor e com tempo de vida útil já ultrapassado, gerando R$ 1,4 milhão em prejuízos.
O Ministério Público Federal (MPF) apresentou denúncia contra o ex-secretário adjunto de Saúde de Natal, Vinícius Capuxu de Medeiros, e o empresário Wender de Sá. A denúncia do órgão é pelos crimes de peculato qualificado, dispensa ilegal de licitação e fraude à execução de contrato administrativo.
Os dois são investigados na Operação Rebotalho, que apura a compra superfaturada de respiradores pulmonares por parte da Secretaria de Saúde de Natal durante a pandemia da Covid.
De acordo com o MPF, os dois direcionaram ilegalmente a contratação da empresa para o fornecimento de 20 respiradores pulmonares usados ou seminovos, que destinados ao combate à pandemia da cCvid-19 na capital potiguar, por R$ 2,1 milhões.
A investigação do Ministério Público Federal aponta que os equipamentos, no entanto, se mostraram praticamente inservíveis. Eles tinha mais tempo de fabricação e de uso do que a vida útil, que é de 10 anos.
Alguns equipamentos, segundo a investigação, nunca funcionaram, e muitos apresentaram características suspeitas de serem clandestinos ou fruto de falsificação.
Mesmo assim, os preços pagos pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) estavam muito acima dos praticados no mercado, apontou o MPF.
Além da denúncia, o MPF ingressou com uma ação por improbidade, na qual os dois são réus, além de duas empresas – uma associada a Wander de Sá, empresa que recebeu indiretamente parte dos valores pagos pelo contrato (R$ 1,268 milhão). Ao todo, o prejuízo ao Sistema Único de Saúde foi estimado em, pelo menos, R$ 1.433.340, segundo o MPF.
Crimes
Os dois envolvidos poderão responder pelos crimes de peculato qualificado e dispensa ilegal de licitação. O empresário também por fraude à execução de contrato administrativo.
Na denúncia, o MPF requer ainda o ressarcimento dos danos, a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo eventualmente exercidos pelos réus, bem como a perda ou suspensão temporária dos direitos políticos.
Já a ação de improbidade pode resultar na condenação de ambos, bem como das empresas, ao ressarcimento do dano e à proibição de contratar com o poder público, ou mesmo receber benefícios ou incentivos fiscais, entre outras sanções.
Para garantir o ressarcimento dos danos, o MPF pediu o sequestro de bens dos denunciados, mas só foram localizados menos de R$ 6 mil nas contas dos envolvidos. Um pedido complementar requer a indisponibilização de veículos e imóveis para assegurar o valor necessário.
Operação foi deflagrada no dia 1 de julho — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi
Direcionamento
As duas ações do MPF apontam que a empresa foi escolhida por Vinícius Capuxu antes mesmo de instaurado o procedimento de dispensa de licitação. A investigação do órgão indica que a proposta da empresa é de 11 de maio de 2020 – a dispensa foi autorizada três dias depois, pelo próprio secretário adjunto.
O MPF cita na denúncia que a assessoria jurídica da secretaria só se manifestou a favor da dispensa no dia 19 de maio do destacara necessidade de complementar a estimativa de preços, recomendação que nunca foi cumprida. O parecer foi acatado pelo secretário adjunto no dia 21 de maio. Um dia antes, porém, ele já havia assinado o termo de dispensa.
Segundo o Ministério Público Federal, em nenhum momento foi apresentada especificação técnica detalhada dos produtos que a secretaria pretendia adquirir, o que impediu a participação de outros concorrentes na licitação.
O projeto básico simplificado foi elaborado a partir da proposta apresentada pela própria empresa e com valores estimados com base no preço oferecido por Wender de Sá (R$ 2,16 milhões).
Além disso, as notas fiscais foram emitidas em 27 de maio, um dia antes do contrato ser assinado. Nesse mesmo dia, Vinícius Capuxu se encontrou com Wender de Sá na sede da empresa, no município de Aparecida de Goiânia (GO).
Outra empresa do ramo declarou, durante as investigações do MPF, que teria coberto qualquer oferta, mas não teve acesso ao modelo e às especificações dos aparelhos, nem mesmo após um pedido formal.
Falsificações
A investigação do MPF também indica que vários dos equipamentos eram mercadorias de origem clandestina e com sinais de falsificação. Seis possuíam números de série adulterados, não tendo sido reconhecidos como autênticos pela suposta fabricante, “o que constitui forte indicativo de que foram roubados, furtados ou de qualquer outro modo desviados de seu destino regular”, cita a denúncia.
A empresa forneceu ainda aparelhos de outras marcas, que não foram mencionadas no procedimento de dispensa e nem no contrato, diz o MPF. Duas delas apontaram que os aparelhos vendidos à Prefeitura do Natal haviam sido comercializado anteriormente para outros hospitais, não havendo “qualquer dado que esclareça como tais produtos chegaram às mãos” da empresa, “o que leva a que se questione a própria licitude de sua aquisição para revenda”.
De acordo com o Ministério Público Federal, em 26 de junho Vinícius Capuxu recebeu mensagem eletrônica de uma das fabricantes, alertando que um dos ventiladores pulmonares fornecidos pela empresa continha etiqueta não original, entre outras irregularidades. O ex-secretário adjunto, contudo, autorizou o pagamento dos equipamentos, sem tomar qualquer providência para analisar a denúncia da fabricante.
Imprestáveis
Os ventiladores eram extremamente antigos, com vida útil bastante limitada. Segundo o MPF, constavam “bens que já haviam se tornado imprestáveis em decorrência do longo tempo de uso e que foram remanufaturados, o que em momento algum foi objeto de expressa menção” na proposta da empresa.
Cinco desses respiradores, que foram encaminhados ao Hospital Municipal de Natal, chegaram a ser devolvidos à Secretaria Municipal de Saúde por serem inadequados para o tratamento de pacientes com Covid-19.
A direção hospitalar relatou, entre outros problemas nos equipamentos, a não aferição do estado da ventilação mecânica, a impossibilidade de reposição de peças e que um deles já foi recebido com a carcaça quebrada. No documento de devolução, a direção destacou: “precisamos ter ventiladores mecânicos que não quebrem nem necessitem de manutenção com frequência, pois podemos colocar os pacientes em risco de morte”.
De acordo com a Controladoria-Geral da União (CGU), praticamente todos tinham mais de dez anos de fabricação e uso, considerado o limite de vida útil. Dois deles já haviam sido vendidos a um terceiro como “bens em desuso, sem funcionamento regular”. Outro foi “desativado por descontinuidade”, tendo sido entregue a depósito de materiais “obsoletos” da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais. A maioria passou a maior parte do tempo sofrendo reparos, com dificuldade até mesmo em se conseguir as peças de reposição.
Sobrepreço
A denúncia ainda apresenta que os respiradores foram comprados superfaturados. Enquanto cobrou da Prefeitura do Natal R$ 108 mil por cada respirador, a empresa havia vendido aparelhos semelhantes, entre março e abril daquele ano, por preços que variavam entre R$ 28 mil e R$ 60 mil.
Notas fiscais de devolução de dois dos equipamentos defeituosos entregues à SMS indicavam o valor de R$ 5 mil cada.
Na mesma época, a Secretaria Estadual de Saúde do RN adquiriu respiradores, novos, por R$ 107 mil cada e registrou, no portal da transparência, o pagamento de ventiladores também novos – e de especificações técnicas superiores – por R$ 53 mil a unidade.
Para o MPF, “quem estava por trás de todo o procedimento era de fato o então secretário adjunto”. Um diálogo do secretário de Natal, George Antunes, registrado na denúncia, que foi obtido através de quebra de sigilo, aponta isso, segundo o MPF:: “O pior, o pior (…) é que eu não queria comprar esse negócio, sabe? Foi aquele secretário sdjunto que ficou insistindo nesse negócio”.
Rebotalho
A operação foi deflagrada em 1º de julho deste ano e as investigações contaram com a quebra de sigilos fiscal, bancário e telefônico dos suspeitos, além de interceptações telefônicas e do cumprimento de mandados de busca e apreensão, somados a relatórios da CGU.
Homem foi reconhecido em imagens gravadas por câmeras de segurança e levado à delegacia de Pau dos Ferros. Caso aconteceu na tarde deste domingo (10).
Um homem foi preso na tarde de domingo (10) após jogar uma moto contra a porta da sede da Prefeitura de Pau dos Ferros, no Alto Oeste potiguar. A motivação da depredação não foi divulgada.
Segundo a prefeitura do município, a Polícia Militar estava realizando sua ronda pela Avenida Getúlio Vargas, nas proximidades da prefeitura, quando percebeu que o prédio havia sido depredado. Os policiais acionaram os responsáveis pelo prédio público.
A secretária de Administração, Mona Lisa Torquato, foi ao local e, junto com os policiais, verificou as imagens gravadas pelas câmeras de segurança instaladas no prédio.
Nas imagens, os policiais viram que, por volta das 14h40, um homem jogou uma moto contra a porta da entrada principal e a vidraça da sede, que foram quebradas. Ele fugiu do local em seguida.
A polícia identificou o suspeito e foi até a casa dele. Segundo a prefeitura, o homem foi preso em flagrante e assumiu a responsabilidade pelo ato. Em seguida, ele foi levado à Delegacia Civil de Pau dos Ferros.
“A Prefeitura de Pau dos Ferros repudia qualquer ato de vandalismo ao patrimônio público e já está tomando as medidas legais necessárias. Vale lembrar que causar danos ao patrimônio público é crime previsto no artigo 163 do Código Penal, sob pena que pode ir de seis meses a um ano de prisão ou o pagamento de uma multa”, afirmou a prefeitura, em nota.
For comparison, a single-entry accounting system merely tracks items of income and expense without any regard to what bank account income was deposited or how expenses were paid. For instance, a single-entry accounting system doesn’t keep track of the balance in a business’ checking account. A double-entry accounting system tracks the checking account, which guarantees all activity in the double entry accounting has two equal sides account is recorded. The reason is that the total of the debit balances will still be equal to the total of the credit balances. To start using a double-entry bookkeeping system, you’ll want to upgrade from an Excel spreadsheet. Using an accounting software or service is a great idea to save you from making costly errors and spending too much time with this type of financial accounting.
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For instance, when paying cash, things are received, and currency is exchanged.
Most popular accounting software today uses the double-entry system, often hidden behind a simplified interface, which means you generally don’t have to worry about double-entry unless you want to.
When the good is sold, it records a decrease in inventory and an increase in cash (assets).
For example, when a company purchases inventory on credit, the inventory account is debited while the accounts payable account is credited.
This was achieved by classifying routine costs as capital expenditures, which allowed the expenses to be spread out over several years rather than being recognized immediately.
Regardless of which accounts and how many are involved by a given transaction, the fundamental accounting equation of assets equal liabilities plus equity will hold. The trial balance serves as a snapshot of a company’s financial position at a specific point in time. It compiles all the balances from the various accounts and lists them in a systematic manner. The primary purpose of the trial balance is to verify the accuracy of recorded transactions by confirming that total debits equal total credits. If the trial balance balances, it indicates that the accounting records are mathematically accurate, increasing confidence in the financial data.
Basic Accounting Principles
Single-entry accounting only records one side of a financial transaction, while double-entry accounting records each transaction’s debit and credit sides. As a result, double-entry accounting is more accurate and provides a clearer picture of a company’s financial health. At the end of each month and year, accountants post adjusting entries to the trial balance and use the adjusted trial balance to generate financial statements. Accounting software provides controls to ensure your trial balance is accurate. The software will ensure that the total dollar amount of debits equals the credit balance and that each account balance is in your trial balance report.
Link between double entry accounting and accurate financial reporting
This might be difficult for companies that must change their financial statements frequently or quickly in response to changing conditions. The accounts payable account is credited by the same amount, representing the liability owed to the supplier for the purchase of inventory. In this case, the inventory account is debited by $500, representing the increase in inventory assets. The double-entry system ensures that the accounting equation is consistently balanced and the accounting records are error-free.
Single-entry accounting is a system where transactions are only recorded once, either as a debit or credit in a single account. In this example, the company would debit $30,000 for the machine, credit $5,000 in the cash account, and credit $25,000 in a bank loan accounts payable account. The total debit balance of $30,000 matches the total credit balance of $30,000.
The landscape of accounting has undergone a transformation with the advent of sophisticated accounting software.
The Enron scandal was a high-profile corporate fraud and accounting scandal that shook the business world in the early 2000s.
This is an effective way of maintaining checks and balances, clearly mapping how financial resources are being allocated throughout business operations.
Nominal accounts include all accounts relevant to profit, loss, expense, and income.
With the help of accounting software, double-entry accounting becomes even simpler.
This includes the cost of software, training, and hiring accounting professionals.
Accountants will use the general journal as part of their record-keeping system.
What are the Benefits of Factoring Your Account Receivable?
It may be necessary to create new accounts if the course of business changes or new income sources or expenses become relevant.
The double-entry system of bookkeeping standardizes the accounting process and improves the accuracy of prepared financial statements, allowing for improved detection of errors.
In this case, assets (+$10,000 in inventory) and liabilities (+$10,000) are both affected.
For every action, there is a reaction, and this duality ensures that the equation of assets equals liabilities plus equity remains consistently balanced.
The double-entry system may be high-priced to enforce and hold, especially for corporations with an excessive volume of transactions.
Innovations in software solutions and automation have improved efficiency, accuracy, and accessibility for both businesses and accountants. This section will briefly discuss the impact of technology on double-entry accounting, focusing on the advancements made in accounting software solutions and the benefits of automation. The double-entry accounting system is the most widely used system around the world. It offers several https://www.bookstime.com/ advantages such as accuracy of records, a modern system, and a strong foundation for financial statements. The chart of accounts is a key element of the double-entry accounting system that offers a framework for classifying and documenting financial transactions. While credits increase liabilities and equity or decrease assets and expenses, debits either increase assets and expenses or decrease liabilities and equity.
We believe everyone should be able to make financial decisions with confidence. She uses the skills she learned from her master’s degree in writing to provide guidance to small businesses trying to navigate the ins-and-outs of financing. Previously, she ran a writing business for three years, and her work has appeared on sites like Business Insider, VaroWorth, and Mission Lane. The same is true in business; every expense you pay gains you something, and every kind of income you make takes away from somewhere else, such as inventory. Using this simple system, you can easily see where your money is flowing and where it’s ending up.
Em novo episódio do podcast CNN Mundo, Lourival Sant’Anna apresenta um balanço dos destaques da semana no noticiário internacional
Um projeto de lei que proíbe a importação de produtos originários do desmatamento começou a tramitar no Congresso dos Estados Unidos nesta semana. A proposta bipartidária impede o acesso ao mercado norte-americano de commodities originárias de desmatamento ilegal, reduz o incentivo ao uso agrícola de florestas e aumenta a pressão pelo aperfeiçoamento de leis, do monitoramento e da fiscalização em países onde existe atividade ilegal para exploração de florestas.
O senador democrata Brian Schatz disse que metade dos produtos nos mercados do país contém óleo de palma (que, no Brasil, conhecemos como azeite de dendê), e a maior parte dele vem de terra desmatada ilegalmente em todo o mundo. Também são citados no projeto o cacau e a borracha – itens que o Brasil costuma produzir e exportar.
Neste episódio do CNN Mundo, Lourival Sant’Anna descreve o quadro que contribuiu para a criação do projeto de lei nos Estados Unidos e apresenta uma análise da especialista em comércio exterior Renata Amaral, diretora da American University, em Washington, e cofundadora da organização Women Inside Trade. Ainda na pauta ambiental, o podcast destaca o trabalho dos cientistas que venceram nesta semana o Prêmio Nobel de Física, com pesquisas e descobertas que contribuíram para uma compreensão maior das mudanças climáticas no planeta.
O episódio também aborda o depoimento no Senado norte-americano de uma ex-gerente de produtos do Facebook que apresentou denúncias sobre o papel da empresa no uso da rede social para disseminação de desinformação. O antropólogo David Nemer, pesquisador de redes sociais e professor da Universidade da Virgínia, descreve as implicações do debate sobre a gigante de tecnologia.
O CNN Mundo desta semana inclui ainda um balanço de dois eventos econômicos de alcance mundial. A FAO, a agência da ONU para a agricultura e alimentos, apontou que o preço dos alimentos no mundo chegou ao nível mais alto em dez anos. Por outro lado, em meio a uma preocupação global com o preço dos combustíveis, o anúncio de um aumento do estoque de petróleo dos Estados Unidos e a sinalização da Rússia de que pode ampliar o fornecimento de gás natural fizeram a cotação do produto cair nos mercados internacionais.
Diretor de Round 6 diz que série “é uma história sobre perdedores”
Se você assistiu à série de sucesso da Netflix, “Round 6”, jogos infantis inocentes como cabo de guerra e luz vermelha, as brincadeiras agora podem assumir um significado totalmente novo para você.
Para seu criador Hwang Dong-hyuk, eles fizeram parte de sua infância na Coreia do Sul. “Todos nós, em algum momento, jogamos aqueles jogos simples e infantis”, disse ele à CNN.
Entre os que Hwang jogou quando criança estava o titular “Round 6”, um jogo de equipe envolvendo atacantes abrindo caminho através de uma área em forma de lula, com os defensores tentando detê-los.
“Foi muito exigente fisicamente e, por isso, cada vez que jogávamos, alguém se machucava, tinha a roupa rasgada ou chorava”, disse ele. “Seria sempre o último jogo do dia.”
“Tendo crescido e se tornado um adulto, a pergunta ‘como seria voltar e jogar aqueles jogos de infância de novo?’ foi o início da criação de toda a série”, disse.
Lançado em setembro, “Round 6” – sobre competidores endividados lutando em uma série de jogos infantis mortais – está atualmente no caminho de se tornar a série mais popular da Netflix, tendo alcançado o número um em 90 países, incluindo os Estados Unidos.
Para Hwang, a narrativa do programa reflete a “sociedade competitiva” em que vivemos hoje. “Esta é uma história sobre perdedores”, disse ele – aqueles que lutam contra os desafios da vida cotidiana e são deixados para trás, enquanto os “vencedores sobem de nível”.
É também uma história pessoal. Os dois personagens principais, Seong Gi-hun e Cho Sang-woo, receberam o nome de seus velhos amigos, e ele os chama de seus “clones internos”.
“Eles representam os meus dois lados. Como Gi-hun, fui criado por uma mãe solteira em um ambiente com problemas financeiros em Ssangmun-dong”, explicou ele. “Ao mesmo tempo, como Sang-woo, fui para a Universidade Nacional de Seul e toda a minha vizinhança me elogiou e tinha grandes expectativas em relação a mim”.
Produzir a série foi uma experiência intensa, com Hwang perdendo seis dentes durante as filmagens por causa do estresse. Mas isso não o afastou da ideia de produzir uma segunda temporada.
“Escrever, produzir e dirigir uma série sozinho foi realmente uma tarefa dura. Quando penso em fazer o mesmo para a segunda temporada, pessoalmente fico meio preocupado”, disse ele. “Não há nada confirmado no momento, mas tantas pessoas estão entusiasmadas que estou realmente pensando em fazer isso.”
Autos do inquérito foram enviados pela Polícia Federal para o ministro do STF Alexandre de Moraes
A delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro enviou nesta sexta-feira (8) para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes os autos do inquérito das milícias digitais, realizado pela Polícia Federal (PF).
Os documentos mostram que a PF intimou o filósofo Olavo de Carvalho durante as investigações, além de citar o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos e o assessor especial da Presidência, Filipe Martins.
Os documentos foram enviados para Moraes pela “expiração do prazo de permanência do inquérito em sede policial”. A delegada ainda solicitou um novo prazo para a continuidade da apuração.
De acordo com os documentos enviados para Moraes, a PF intimou Olavo para depor no inquérito, mas a defesa pediu adiamento por causa da saúde do filósofo.
A intimação foi determinada no início de agosto, logo depois que Olavo de Carvalho teve alta de uma internação. Dias depois, em 9 de agosto, ele se internou novamente no InCor, em São Paulo, com quadro de insuficiência cardíaca e renal aguda e infecção sistêmica, segundo nota do hospital.
Prazo de validade passa a ser de seis meses para doses armazenadas adequadamente na temperatura entre 2°C a 8°C
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou neste sábado (9), por unanimidade, nova extensão do prazo de validade da vacina contra Covid-19 da Janssen, que passa de quatro meses e meio para seis meses.
O prazo de validade passa a ser de seis meses para doses armazenadas adequadamente na temperatura entre 2°C a 8°C. Quando armazenada entre temperaturas de -25°C e -15°C, possui prazo de validade de 24 meses, a partir da data de fabricação, segundo a Anvisa.
Em junho, a agência já havia aumentado o prazo de validade do imunizante de três meses para quatro e meio, seguindo a mesma medida adotada pela agência reguladora dos Estados Unidos, o FDA.
A decisão atendeu pedido da farmacêutica Janssen, de 15 de setembro, solicitando a alteração do prazo de validade para a autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, da vacina contra a Covid-19.
Análise criteriosa
Segundo a Anvisa, a aprovação foi baseada em uma criteriosa avaliação dos dados de qualidade dos estudos que demonstrou que a vacina se manteve estável pelo período de seis meses.
“Ressalto que, de acordo com o relatório técnico, a empresa já possui dados de estabilidade de 6 meses para pelo menos 3 lotes comerciais na apresentação multidose. Todos os parâmetros avaliados permaneceram dentro de especificação pelos tempos verificados até o momento, sem a observação de tendência de queda indicativa de degradação”, diz trecho da decisão assinado pela diretora da agência, Meiruze Sousa Freitas.
No Brasil, a vacina da Janssen está autorizada para uso emergencial desde 31 de março deste ano, e é a única vacina aprovada pela Anvisa em dose única.
Após uma reportagem da agência de notícias ProPublica, dos Estados Unidos, levantar dúvidas sobre a criptografia usada pelo WhatsApp em casos de pessoas que infringem as regras, o aplicativo decidiu fazer mudanças na sua ferramenta de denúncia.
Agora, é possível denunciar mensagens específicas ao WhatsApp por infração às regras do aplicativo. Antes da atualização mais recente, só era possível denunciar pessoas ou grupos inteiros, incluindo as últimas cinco mensagens trocadas na conversa.
“Houve comentários de que, às vezes, os usuários desejam denunciar uma conta por mensagens que receberam anteriormente na conversa, e esta atualização permite que estas pessoas encaminhem as mensagens incômodas diretamente para o WhatsApp”, disse a empresa no anúncio da novidade.
Para denunciar uma mensagem isolada ou mais antiga, as pessoas agora podem simplesmente manter a mensagem pressionada até aparecer a opção “denunciar” e tocar nela. Fazendo isso, você ainda estará denunciando a pessoa, mas vai sinalizar aquela mensagem específica para que os moderadores olhem para ela com mais atenção.
A polêmica
Em setembro, a agência ProPublica revelou que o Facebook tem contratados, via uma empresa terceirizada, mais de mil “moderadores de conteúdo” para o WhatsApp, exatamente como em outras plataformas da empresa, como o próprio Facebook e o Instagram. O trabalho deles é revisar mensagens denunciadas pelos usuários.
Ao contrário do que a reportagem sugeria numa versão que foi posteriormente corrigida, esse trabalho de moderação não quebra a criptografia de ponta a ponta das mensagens.
Para que as conversas sejam lidas pelos moderadores, o próprio usuário precisa tomar a decisão de denunciar aquela conta ao WhatsApp e, com isso, concordar em enviar uma cópia de mensagens recentes para que os moderadores avaliem o caso.
Como funciona a denúncia
Quando você denunciava um contato no WhatsApp por ter quebrado as regras do aplicativo, as últimas cinco mensagens na conversa com aquela pessoa são enviadas de forma decifrada aos engenheiros e “moderadores” do WhatsApp.
Na sequência, uma inteligência artificial compara os dados não criptografados daquela conta com um banco de “atitudes suspeitas”, como envio em massa de mensagens para várias pessoas ao mesmo tempo, por exemplo.
Se rolar um “match”, um moderador do WhatsApp é alertado e pode escolher dar uma olhada nas mensagens ou não, e depois decidir se coloca o usuário denunciado sob vigia ou expulsa-o do aplicativo.
O WhatsApp, por sua vez, diz que esses funcionários não são moderadores como o do Instagram ou do Facebook porque eles não podem apagar mensagens remotamente.
“Embora não haja moderação de conteúdo no WhatsApp, as denúncias ajudam a combater abusos mais raros, mas muito mais extremos, como o compartilhamento de material de abuso sexual infantil. No ano passado, essas denúncias permitiram o encaminhamento de 400.000 referências ao Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas”, diz a empresa.