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A noite de terça-feira, 18 de novembro, que marcou a posse do prefeito interino Amariudo Santos e do presidente da Câmara interino Júnior Nogueira, virou rapidamente o principal assunto das ruas, das redes sociais e dos bastidores da política ourobranquense.
Não pela cerimônia em si, mas pela ausência chamativa de quem, teoricamente, deveria compor a base de apoio do novo gestor.
Entre os faltosos, destacaram-se os vereadores Celso Garofa, Paulo Dantas e Lucas Batista, todos ligados ao grupo situacionista. Mas não parou por aí: nenhum dos cargos comissionados mais próximos da gestão compareceu, algo que gerou estranheza e comentários variados.
Para muitos, a cena pegou mal — e muito. O clima de desconforto entre aliados, registrado por quem estava presente, acabou criando a impressão de isolamento justamente no momento em que se esperava demonstrações de união, estabilidade e maturidade política.
Nos bastidores, as especulações vão desde insatisfações internas, passando por divergências sobre o futuro político do município, até a possibilidade de que parte do grupo prefira não se comprometer com a fase interina da administração. Há quem diga que o silêncio de alguns nomes é mais eloquente que qualquer discurso.
Enquanto isso, Amariudo Santos tomou posse sob um ambiente institucionalmente garantido, mas politicamente divido — o que se transformou na conversa do dia em Ouro Branco. Resta agora saber se a ausência foi apenas um gesto de momento ou o sinal público de uma ruptura que vinha sendo construída longe dos holofotes.
O fato é que, gostem ou não, a posse desprestigiada por parte da bancada abriu mais perguntas do que respostas e deve agitar a cena política nos próximos dias.
