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O Plebiscito Popular que quer ouvir o povo brasileiro sobre o fim da escala 6×1 sem redução de salário, isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação dos super-ricos dá seus passos iniciais no Rio Grande do Norte. A ideia é iniciar o processo de mobilização em junho, com o lançamento no estado previsto para o dia 4.
O Plebiscito Popular está sendo organizado pelas Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, que reúnem nacionalmente mais de 100 movimentos sociais. Também participam da organização, as centrais sindicais. A ideia se inspirou na experiência de 2002, com a consulta popular sobre a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas), que contou com 10 milhões de votos.
O Plebiscito Popular vai se estruturar em três fases: a construção organizativa nos territórios (bairros, escolas, local de trabalho); a coleta de votos da população; e a entrega dos resultados em Brasília às lideranças dos Três Poderes.
Segundo Eliane Bandeira, que integra a CUT (Central Única dos Trabalhadores) no RN e faz parte da Frente Brasil Popular, existe um processo de diálogo com as forças de esquerda e progressista para unificar a construção do Plebiscito.
“Já temos mais de 30 entidades que compõem a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo. A ideia é construirmos o enraizamento por todo estado”, diz.
A CUT é quem vai coordenar esse processo no Rio Grande do Norte.
“Estamos indo para São Paulo para um curso de formação de multiplicadores para realizarmos a formação no RN. Temos um calendário de ações que serão organizados depois do planejamento”, afirma.
Segundo a dirigente sindical, as atividades vão envolver plenárias municipais e regionais, lançamentos, curso estadual de formadores e planejamento unificado das ações.
“Já vamos começar em junho o processo de mobilização. Nossa primeira ação será o lançamento estadual do Plebiscito, que está previsto para o dia 04 de junho. Será um momento político e cultural. Em breve estaremos divulgando a programação”, aponta.