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“Mentiroso, calunioso e fascista”, disparou Brisa contra vereador bolsonarista Eliabe

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A vereadora Brisa Bracchi (PT) reagiu com indignação à acusação do vereador Subtenente Eliabe (PL), que anunciou que estava entrando com uma denúncia por quebra de decoro parlamentar contra a petista em razão de uma suposta agressão que, segundo o bolsonarista, ela teria sido cometido no dia 5 de dezembro de 2025, na cidade de Tibau do Sul. “O vereador Eliabe é criminoso. Vereador, o que vossa excelência está fazendo é crime”, protestou a vereadora, anunciando que entraria com um processo por calúnia e difamação contra o colega da Câmara Municipal de Natal (CMN).

“Vossa excelência vai ter que provar na Justiça, seu mentiroso, seu calunioso, seu fascista”, reagiu, em tom firme, a vereadora.

Eliabe fez o anúncio da representação contra Brisa no Conselho de Ética na sessão plenária desta quarta-feira (17) da CMN. Ele acusou a petista de se envolver “em um grave episódio de agressão física contra a cidadão Raquel de Carvalho Silva”.

De acordo com o vereador, o fato foi formalmente registrado em Boletim de Ocorrência no 103ª Delegacia de Polícia de Tibau do Sul, comandada pelo delegado Erick Gomes da Silva.

Brisa afirma que, no dia do suposto episódio, ela estava em Natal

Brisa afirmou que, no dia do suposto episódio, não estava sequer em Tibau do Sul, mas sim em Natal, cumprindo agendas institucionais.

Em nota, ela disse que, na data citada pelo vereador, além de outras agendas oficiais, participou de reunião com o secretário municipal de Turismo, Sanclair Solon.

No mesmo dia, ainda segundo a vereadora, ela recebeu formalmente a notificação do segundo processo de cassação contra seu mandato em curso na Câmara Municipal de Natal.

“Há fotos, vídeos, registros públicos e testemunhas que comprovam sua presença na capital, o que torna impossível qualquer participação em fatos ocorridos em outro município”, disse, em nota, a assessoria da vereadora.

No comunicado, a assessoria da vereadora reafirmou que Brisa Bracchi “não esteve no local citado, não participou de qualquer conflito ou agressão e as informações divulgadas são inverídicas”.

“Diante da gravidade das acusações falsas levadas ao plenário da Câmara Municipal e da disseminação deliberada de desinformação, será ajuizada ação criminal por calúnia e difamação contra todos os responsáveis pela difusão da mentira, bem como contra aqueles que atentaram contra a honra, a moral e a imagem da vereadora”, completa a nota.

Brisa acusa Eliabe de perseguição familiar

Durante a discussão em plenário, após o vereador anunciar a representação no Conselho de Ética, Brisa disse que Eliabe, além de persegui-la, estava perseguindo a família dela.

“Mexa comigo, vereador, mas não mexa com a minha mãe, não mexa com a minha família. Vossa excelência ultrapassa todos os limites quando envolve a minha família, a minha mãe que não mora em Natal”, protestou.

Brisa repetiu que Eliabe, assim como todos os que difundirem a falsa acusação, responderão na Justiça.

“O Boletim de Ocorrência que a senhora Raquel fez em Tibau do Sul é criminoso, porque a acusação de que eu agredi ela fisicamente é mentira. Eu estava em Natal e tenho como provar”, enfatizou a vereadora.

Eliabe insistiu na acusação, dizendo que havia sido procurado “espontaneamente” pela suposta vítima, Raquel de Carvalho Silva, que foi candidata a vereadora em Tibau do Sul pelo Republicanos em 2024.

“O fato aconteceu. Não sou eu que estou afirmando, é justamente a cidadã que me procurou com provas, boletim de ocorrência e exame de corpo de delito. O procedimento no Conselho de Ética é para que a vereadora explique se ela realmente não participou de nada disso, se realmente ela não tem culpa”, declarou o vereador, acrescentando que também tomaria “as medidas legais” contra a petista pelas “agressões” que, segundo ele, recebeu dela no plenário da Câmara Municipal.

Brisa chamou as declarações de Eliabe de “vexame”, disse que também o representaria no Conselho de Ética e afirmou que a suposta vítima da agressão física, Raquel de Carvalho Silva, havia recebido orientação do bolsonarista para registrar o Boletim de Ocorrência.

“Eu sei, vereador Eliabe, que ela estava recebendo a orientação sua pra fazer (o Boletim de Ocorrência). Isso aí a gente vai se ver na Justiça”, completou.

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