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Fátima tem aprovação de 47% no 2º mandato e potiguares acham que segurança é maior problema do RN, aponta pesquisa

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A segunda gestão da governadora Fátima Bezerra (PT) tem um índice de aprovação maior que o de desaprovação, segundo dados de uma pesquisa realizada pelo Instituto Seta na semana passada. É o primeiro levantamento do tipo a ser divulgado em 2023 no Rio Grande do Norte.

Reeleita em 2022 ainda no primeiro turno, a petista tem o governo aprovado por 47,1% dos entrevistados, de acordo com a pesquisa. A desaprovação é de 43%. Outros 9,9% não sabem ou não quiseram responder.

A pesquisa também pediu aos entrevistados que listassem até três problemas que eles consideram como os principais do Estado.

Na avaliação dos pesquisados, o maior problema do Estado sob a gestão de Fátima Bezerra é a segurança pública, citada por 26,9% dos entrevistados na 1ª resposta.

Em março, o Estado enfrentou uma onda de violência, com depredação de veículos e prédios. Foram pelo menos 300 ataques criminosos realizados em dezenas de cidades.

Em meio à violência, o RN recebeu a visita do ministro da Justiça, Flávio Dino, que anunciou a liberação, pelo Governo Federal, de recursos para equipar órgãos de segurança pública.

Na lista dos problemas elencados pelos potiguares, depois da segurança aparece a saúde, citada por percentual quase igual na 1ª resposta: 26,7%. Em abril, a governadora teve de enfrentar uma greve de servidores da saúde, o que ocasionou a superlotação de hospitais. Além disso, o Estado tem uma fila de quase 30 mil pessoas na espera por uma cirurgia.

Na sequência dos problemas, são citados educação (9,7%), pavimentação (7,5%), emprego e renda (4%), infraestrutura (3,4%), economia (1,6%) e trânsito/transportes (1,4%). Outros problemas foram citados, mas por menos de 1% dos entrevistados, cada.

Na 2ª e 3ª respostas, houve poucas oscilações em relação aos resultados.

Educação

A pesquisa também pediu aos entrevistados para que fizessem uma avaliação da rede pública estadual de ensino. Fátima forjou sua trajetória política da educação, tendo iniciado como militante sindical.

Entre os que têm filhos na escola, 45,9% avaliam a qualidade da educação ofertada na rede estadual como “ótima” ou “boa”. Outros 31,9% classificam como “regular”. E 21,9% avaliam como “ruim” ou “péssima”.

Em relação aos problemas da rede estadual de ensino, 32,8% citam que o pior problema é a falta de professores ou a realização de greves. Depois, 26,2% citam o estado de conservação das unidades escolares. Outros 19,7% afirmam que o pior problema é a qualidade da merenda. E 17,1% lembraram de falta de equipamentos e 4,1% disseram que professores ensinam mal.

Instados a citarem algo de positivo na rede estadual de ensino, 45,7% citaram que professores ensinam bem; 17% disseram que a merenda é boa; 16,4% afirmaram que professores não faltam quase nunca; 12,9% destacaram que a escola está bem conservada; e 8% disseram que a escola está bem equipada.

A avaliação diverge de quem não tem filhos na escola. Neste público, 42,1% citam que o ensino é regular; 24,1% dizem que é “ótimo” ou “bom”; e 18,6% classificam como “ruim” ou “péssimo”.

Dados

A pesquisa do Instituto Seta ouviu 1.700 pessoas em 51 municípios do Estado entre os dias 22 e 24 de maio. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou menos, com índice de confiança de 95%.

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