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Após atentado em Brasília, Rogério Marinho volta a defender anistia para golpistas

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O senador potiguar Rogério Marinho (PL) usou suas redes sociais, na tarde desta quinta (14), para defender anistia após o atentado a bomba ocorrido em Brasília, nesta quarta (13).

Marinho até condena o ataque terrorista, mas em seguida defende anistia e fala em “penas excessivas” para os envolvidos nos atentados golpistas do 8 de janeiro.

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Eu não tenho dúvida de que esse é o momento em que o Brasil precisa se desarmar. O Brasil precisa se pacificar. Nós precisamos voltar a ter normalidade democrática. E isso não vai acontecer sem que haja uma reconciliação. Existe na Câmara dos Deputados um projeto que trata da anistia”, começa o senador.

As penas que estão sendo colocadas são penas desproporcionais”, acrescenta Rogério Marinho, que defende que o Congresso decida sobre uma possível anistia.

Ao contrário do que defende Rogério Marinho, a deputada federal Natália Bonavides (PT) ressaltou a necessidade de punição exemplar aos golpistas.

A impunidade a quem organizou os atos golpistas incentiva essas recorrentes ameaças à democracia. É só mais uma prova de que não pode haver anistia aos golpistas. Não basta prender os peixes pequenos, é preciso ir atrás dos poderosos que arquitetaram e financiaram esse plano, que começou até antes das eleições, como mostram as investigações. A extrema direita segue sem limites e inspirando esse tipo de ação”, criticou a parlamentar potiguar.

O deputado federal Fernando Mineiro (PT) afirmou em suas redes sociais que torcia para que o atentado “não seja um novo Riocentro”, numa referência a um dos episódios mais marcantes da ditadura militar brasileira (1964-1985).

O deputado General Girão ignorou o assunto em suas redes sociais e preferiu usar seu tempo no parlamento para falar sobre a Venezuela.

Da bancada potiguar, Marinho foi o único, até agora, a usar o atentado terrorista para defender anistia aos golpistas do 8 de janeiro.

Precisamos avançar em direção à anistia e pacificação para retomarmos a normalidade democrática e o respeito às instituições. Uma democracia sólida é feita com ordem, diálogo e respeito aos direitos de todos”, comentou o senador.

Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, era chaveiro e foi candidato a vereador em 2020 pelo PL em Santa Catarina, mas não foi eleito. Ele explodiu duas bombas nesta quarta (13), sendo uma no próprio carro, estacionado próximo à Câmara dos Deputados, e outra em frente à sede do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele era filiado ao PL, mesmo partido de Rogério Marinho e do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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