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Agripino nega racha no União Brasil após apoio de 3 deputados a Salatiel

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O ex-senador José Agripino Maia, presidente estadual do União Brasil, negou que o partido esteja rachado no Rio Grande do Norte após três deputados da legenda declararem apoio à pré-candidatura de Salatiel de Souza (PL) a prefeito de Parnamirim, contrariando a posição oficial do partido de estar no palanque da opositora Professora Nilda (Solidariedade).

Em entrevista à 98 FM nesta quarta-feira 26, José Agripino afirmou que a declaração de apoio dos deputados a Salatiel de Souza foi “combinada” com ele e representa apenas um gesto de “retribuição” dos parlamentares aos votos recebidos pelo grupo político liderado pelo prefeito Rosano Taveira (Republicanos).

O ex-senador ressaltou que o combinado foi feito primeiramente com o deputado Benes Leocádio. Segundo o líder do União Brasil, o mesmo trato depois foi estendido para Paulinho Freire. “Há algum tempo atrás, o deputado Benes, que teve 4 mil votos em Parnamirim dados por pessoas ligadas ao prefeito Taveira, me perguntou e combinou comigo sobre a hipótese de ele permitir que aqueles 4 mil votos fossem retribuídos. Eu disse: é um direito que você tem. Não quero prejudicar a sua reeleição de deputado federal. E assim foi feito. Ele tomou essa posição, manifestou essa posição”, declarou Agripino.

“Ontem (terça-feira, 26) eu tive uma reunião com os dois deputados federais de manhã, combinando, em nome da unidade do partido, a conduta que levasse à união do partido sem divergência entre eu e meus companheiros de partido. E assim foi feito”, destacou o ex-senador.

“Eu disse (a Paulinho): a conduta que eu acertei com Benes pode ser a mesma para você. Até porque, se você teve votos e é apoiado pelo PL em Natal, você pode perfeitamente justificar que retribui os votos que teve liberando esses eleitores para votarem no candidato apoiado pelo PL. E assim foi feito, eles assumiram um compromisso de comum acordo comigo”, destacou.

O líder do União Brasil rechaçou qualquer possibilidade de fratura no partido. “Há alguma divergência entre eu e eles ou fratura no comando do partido? Absolutamente nenhuma. É só perguntar a um e a outro”, frisou.

“O que se questiona é que o partido está desunido. Nunca esteve tão unido. O partido que toma posições combinadas é partido que tem comando e distribuição de opiniões, respeito de opiniões, para que eles não percam nenhum dos votos para deputado federal. Tenho todo interesse que eles estejam bem na Câmara dos Deputados”.

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