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Motorista morre após caminhão cair de ponte no interior do RN

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Veículo caiu no rio Trairi em Tangará, no Agreste potiguar, durante a madrugada desta terça-feira (3).

Um motorista morreu após o caminhão que ele conduzia cair de uma ponte sobre o Rio Trairi em Tangará, na região Agreste potiguar. O caso aconteceu na madrugada desta terça-feira (3) na rodovia RN-093.

A vítima foi identificada como Gilney José de Azevedo, de 41 anos. Ele era casado e deixa uma filha.

De acordo com familiares, o motorista morava em Jardim do Seridó, mas estava trabalhando, levando um carca de farelo de milho da Paraíba para o município de Cruzeta.

Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, o caminhão seguia no sentido de São José do Campestre para Tangará quando invadiu a faixa contrária da rodovia, destruiu a estrutura de segurança lateral e caiu no Rio Trairi.

Pessoas que moram há cerca de 1 quilômetro do local informaram que ouviram o barulho do impaco por volta de 1h da madrugada.

O Corpo de Bombeiros foi acionado ao local para resgatar o corpo da vítima. O tenente Jonh Lennon, afirmou que o homem foi encontrado na água, já sem vida.

“O corpo foi encontrado submerso com apenas parte das costas para fora da água, mas não é possível dizer ainda se ele morreu afogado ou com o impacto do acidente”, declarou.

A Polícia Rodoviária Estadual disse que a motivação do acidente ainda será investigada.

OURO BRANCO: Hoje é dia de parabenizar o vereador, Lucas Batista

Hoje, 03 de maio de 2022, está aniversariando o vereador Lucas Batista, que recebe os parabéns de seus amigos e familiares.

Cumprindo seu primeiro mandato como vereador de Ouro Branco e autor de diversas indicações e requerimentos de interesse da população aprovados na Câmara Municipal. O jovem Lucas Batista, vinha militando na política Ourobranquense desde 2016 sendo eleito pelo voto popular em 2020.

O representante da comunidade Timbaúba, tem uma participação ativa nas sessões da casa, tratando de relevantes temas de interesse social. O jovem vereador Lucas Batista (PSDB) vem demonstrando bastante maturidade política em seu primeiro mandato, um edil fiel a seus eleitores e aliados.

O OBNews parabeniza o vereador Lucas Batista pelo seu aniversário. Que Deus possa está sempre iluminando seus passos e a sua luta nesta caminhada, que essa data se repita por muitos e muitos anos. Feliz aniversário!

Bolsonaro reúne pastores para tratar sobre Marcha para Jesus

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Entre os convidados, estão o bispo Rodovalho e o deputado Silas Câmara (Republicanos-AM)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) realiza reunião nesta 2ª feira (02.mai.2022) com pastores evangélicos no Palácio da Alvorada para tratar sobre a Marcha para Jesus em diversas capitais ainda neste ano. Entre os convidados, o bispo Robson Rodovalho e o deputado Silas Câmara, que representa a Frente Parlamentar Evangélica.

O Poder360 apurou que os líderes das igrejas pretendem organizar diversas marchas em várias datas e em diferentes capitais. Querem que o chefe do Executivo participe do maior número de manifestações possível.

Esta não é a 1ª vez que Bolsonaro recebe pastores na residência oficial da Presidência. Em 8 de março, o chefe do Executivo e a primeira-dama Michelle Bolsonaro tiveram encontro com pastores e congressistas evangélicos no palácio.

Eu dirijo a nação para o lado que os senhores assim desejarem. É fácil? Não é. Mas, nós sabemos e temos força para buscar fazer o melhor para nossa pátria”, disse na ocasião.

Nesse dia, a primeira-dama e o chefe do Executivo se emocionaram e choraram quando o episódio da facada de 2018 foi lembrado. Bolsonaro afirmou ter sobrevivido ao atentado por “milagre” e disse que não deixará o cargo por meio de uma “canetada”.

O encontro desta 2ª feira não é organizado pela bancada evangélica como o de março, mas por um contato direto com as principais lideranças da Marcha para Jesus. Os evangélicos são parte importante do eleitorado do presidente e também compõem o grupo de apoio ao governo no Congresso Nacional.

Bolsonaro lidera as intenções de voto entre os evangélicos. Ele ganharia as eleições presidenciais de 2022 em 1º turno se fossem realizadas só entre esse grupo. O atual chefe do Executivo tem 52% das intenções de voto nesse segmento. Em 2º lugar, vem Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 30%. Outros nomes têm 5% ou menos.

Rodrigo Pacheco negocia proposta para limitar indulto presidencial

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Presidente do Congresso pediu para advocacia do Senado checar constitucionalidade; texto deve ser apresentado na próxima semana

Membros da advocacia do Senado receberam uma missão do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG): analisar a constitucionalidade de uma proposta para limitar o alcance do indulto presidencial em casos de crimes que atentem contra o Estado Democrático de Direito.

A ideia de Pacheco é construir um texto em conjunto com partidos da oposição. Algumas lideranças do MDB e do PSD também participam das conversas.

A dúvida é se a matéria será apresentada com projeto de decreto legislativo ou Proposta de Emenda à Constituição.

Os senadores concordam que a segunda opção seria melhor. Mas também é consenso que via decreto legislativo seria mais rápido e fácil de passar em plenário, porque precisaria apenas de maioria simples para ser aprovada.

Segundo interlocutores, Pacheco topou a proposta sob a condição de que o texto seja juridicamente bem construído. A ideia é que o próprio presidente do Senado apresente o texto. Isso diminuiria as chances a matéria ser engavetada na Câmara.

Ao longo desta semana, Pacheco deve se reunir com lideranças, juristas e até ex-ministros da Justiça para debater uma minuta da proposta.

Nesta terça-feira (3), segundo a CNN apurou, ele tem encontro com presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, para demonstrar apoio do Congresso às instituições e às eleições. Lideranças do Senado também participam.

Na quarta-feira (4), os parlamentares devem ser recebidos pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin.

Reservas hídricas do RN ultrapassam os 2 bilhões de metros cúbicos

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O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), monitora 47 reservatórios, com capacidades superiores a 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pelo abastecimento das cidades potiguares. O Relatório do Volume dos Principais Reservatórios Estaduais, divulgado nesta segunda-feira (02), indica que as reservas hídricas superficiais totais do RN somam 2.059.512.884 m³, percentualmente, 47,05% da sua capacidade total, que é de 4.376.444.842 m³. No relatório do dia 25 de abril, as reservas hídricas estaduais somavam 1.970.472.539 m³, correspondentes a 45,02% da sua capacidade total.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior manancial do RN, acumula 1.326.756.862 m³, correspondentes a 55,91% da sua capacidade total, que é de 2.373.066.510 m³. No último relatório divulgado, o reservatório estava com 1.279.579.437 m³, percentualmente, 53,92% da sua capacidade total.

O segundo maior reservatório do RN, Santa Cruz do Apodi acumula 248.816.890 m³, correspondentes a 41,49% da sua capacidade total, que é de 599.712.000 m³. No dia 25 de abril, a barragem estava com 236.645.990 m³, percentualmente, 39,46% da sua capacidade.

A barragem Umari, localizada em Upanema, acumula 189.320.006 m³, equivalentes a 64,66% da sua capacidade total, que é de 292.813.650 m³. Na última segunda-feira de abril, o reservatório estava com 179.799.825 m³, correspondentes a 61,40% da sua capacidade.

Atualmente, 7 reservatórios permanecem completamente cheios, são eles: Flechas, localizado em José da Penha; o açude público de Marcelino Vieira; Passagem, localizado em Rodolfo Fernandes; Riacho da Cruz II, localizado em Riacho da Cruz; o açude público de Encanto; Beldroega, localizado em Paraú; e Pataxó, localizado em Ipanguaçu.

O açude Santana, localizado em Rafael Fernandes, está com 6.976.667 m³, equivalentes a 99,67% da sua capacidade total, que é de 7 milhões de metros cúbicos. No relatório anterior, o manancial estava com 6.766.667 m³, correspondentes a 96,67% da sua capacidade total.

O açude Malhada Vermelha, localizado em Severiano Melo, acumula 6.279.726 m³, correspondentes a 83,31% da sua capacidade total, que é de 7.537.478 m³. No final de abril o reservatório estava com 5.156.522 m³, equivalentes a 68,41% da sua capacidade.

O açude Apanha Peixe, localizado em Caraúbas, está com 7.000.000 m³, percentualmente, 70% da sua capacidade total, que é de 10 milhões de metros cúbicos. No último relatório divulgado, o manancial estava com 6.333.333 m³, correspondentes a 63,33% da sua capacidade total.

Para saber sobre os volumes de outras barragens do RN acesse: http://sistemas.searh.rn.gov.br/monitoramentovolumetrico

Situação das lagoas
A lagoa de Extremoz, responsável por parte do abastecimento da zona norte da capital, acumula 9.599.799 m³, equivalentes a 87,12% da sua capacidade total, que é de 11.019.525 m³. No último relatório divulgado, a lagoa estava com 9.563.396 m³, correspondentes a 86,79% da sua capacidade total.

Já a lagoa do Bonfim, responsável pelo abastecimento da adutora Monsenhor Expedito, acumula 38.182.660, percentualmente, 45,31% da sua capacidade total, que é de 84.268.200 m³. Este é o mesmo volume apresentado na semana anterior.

A lagoa do Boqueirão, localizada em Touros, acumula 10.573.621 m³, correspondentes a 95,47% da sua capacidade total, que é de 11.074.800 m³. No relatório anterior, o manancial estava com 10.508.250 m³, equivalentes a 94,88% da sua capacidade.

Indonésia confirma mortes por ‘hepatite misteriosa’

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As autoridades da Indonésia confirmaram ontem a morte de três crianças em decorrência da hepatite aguda de origem desconhecida, doença já reportada à Organização Mundial da Saúde (OMS) por quase vinte países.  Wisconsin, nos Estados Unidos, também está investigando uma morte. Até 21 de abril, eram pelo menos 169 casos no mundo, segundo último boletim divulgado pela entidade global.

Na época, apenas uma morte havia sido relatada, mas sem detalhes sobre o histórico da vítima, que foi registrada no sistema de saúde britânico. Além do Reino Unido e Irlanda do Norte, foram notificados casos na Espanha, em Israel, nos Estados Unidos, na Dinamarca, na Irlanda, na Holanda, na Itália, na Noruega, na Holanda, na França, na Romênia e na Bélgica. E agora também na Indonésia e Cingapura. Até o momento, dezessete crianças (aproximadamente 1% dos casos) necessitaram de transplante de fígado, conforme a OMS.

Sobre os casos na Indonésia, as vítimas morreram nas últimas duas semanas em Jacarta, com sintomas como náuseas, vômitos, diarreia, icterícia e febre, segundo as autoridades, que confirmaram a causa dos óbitos no domingo, 1.º. “O público deve ficar em alerta após a morte de três pacientes infantis com hepatite aguda”, disse o Ministério de Saúde da Indonésia. No sábado, 30, as autoridades de Cingapura comunicaram a internação de um menor com hepatite aguda de origem desconhecida.

Conforme a OMS, a hepatite é uma inflamação que atinge o fígado causada por uma variedade de vírus infecciosos (hepatite viral) e agentes não infecciosos. A infecção pode levar a uma série de problemas de saúde, que podem ser fatais. Os vírus comuns que causam hepatite viral aguda (vírus da hepatite A, B, C, D e E) não foram detectados em nenhum desses casos.

Embora a síndrome atinja pacientes de até 16 anos de idade, a maioria dos casos está na faixa de 2 a 5 anos. O quadro das crianças europeias é de infecção aguda. Muitos apresentam icterícia, que, por vezes, é precedida por sintomas gastrointestinais – incluindo dor abdominal, diarreia e vômitos -, principalmente em pequenos de até 10 anos. A maioria dos casos não apresentou febre.

Em caso de suspeita, recomenda-se que sejam realizados testes de sangue (com experiência inicial de que o sangue total é mais sensível que o soro), soro, urina, fezes e amostras respiratórias, bem como amostras de biópsia hepática (quando disponíveis), com caracterização adicional do vírus, incluindo sequenciamento.

Vale reforçar que medidas simples de prevenção para adenovírus e outras infecções comuns envolvem lavagem regular das mãos e higiene respiratória.

Especialistas acreditam que o agente causador da doença seja um adenovírus que é transmitido por contato ou pelo ar. Embora seja atualmente uma hipótese como causa subjacente, ele não explica totalmente a gravidade do quadro clínico. A infecção com adenovírus tipo 41, o tipo de adenovírus implicado, não foi previamente associada a tal apresentação clínica.

Os adenovírus são patógenos – organismos que são capazes de causar doença em um hospedeiro – comuns que geralmente causam infecções autolimitadas. Eles se espalham de pessoa para pessoa e mais comumente causam doenças respiratórias, mas dependendo do tipo, também podem causar outras doenças, como gastroenterite (inflamação do estômago ou intestinos), conjuntivite (olho rosa) e cistite (infecção da bexiga).

Segundo a OMS, existem mais de 50 tipos de adenovírus imunologicamente distintos que podem causar infecções em humanos. O adenovírus tipo 41 geralmente se apresenta como diarreia, vômito e febre, muitas vezes acompanhados de sintomas respiratórios.
O potencial surgimento de um novo adenovírus ainda está sendo investigado. Outra hipótese é de que haja alguma relação com o novo coronavírus. A possibilidade de ser um efeito adverso da vacina contra a covid-19, no entanto, foi descartada, uma vez que grande parte dos pacientes britânicos não haviam tomado o imunizante.

RN tem crescimento de 5,7% na quantidade de eleitores

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O prazo para alistamentos de novos eleitores, transferências e revisões de domicílios eleitorais será encerrado em todo país nesta quarta-feira (04), mas as estatísticas de abril do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)  apontam que 2.507.801 eleitores já estão aptos ao voto nas eleições deste ano no Rio Grande do Norte, o que corresponde a 1,67% de todo o eleitorado do Brasil – 149.836.269 pessoas.

O Rio Grande do Norte conta com 135.253 eleitores a mais em relação ao pleito de 2018, quando 2.372.548 estavam aptas ao voto. Um crescimento de 5,7%.

Já em dezembro de 2021, os dados da Justiça Eleitoral mostravam que havia 2.456.411 eleitores no Estado. Portanto, o crescimento do número de eleitores entre janeiro e abril de 2022 foi de 51.390 pessoas.

Em comparação com o número de eleitores dos 167 municípios do Estado, os dez maiores colégios eleitorais respondem por quase a metade (48,51%) dos eleitorado potiguar. Juntos, contam com 1.216.550 eleitores, sendo que seis são localizados na Grande Natal, dois na região do Seridó e dois na região Oeste.

Somente Natal com 575.797 eleitores, abriga 22,96% dos eleitores norteriograndenses, seguido de Mossoró, 181.136 eleitores (7,22%; Parnamirim, 132.408 (5,28%) e São Gonçalo do Amarante, 71.109 (2,84%).

Para os eleitores retardatários que estão em dificuldades em acessar o atendimento online, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN) está realizando atendimento presencial ao eleitor de Natal no Fórum Eleitoral, situado na avenida Rui Barbosa, 215, Tirol.

Em razão da instabilidade no sistema e da elevada demanda de atendimento presencial, o TRE-RN ampliou horário de atendimento ao eleitor, nos Cartórios Eleitorais, boxes de atendimento e eleitora e postos de atendimento de todo Estado nesta reta final do fechamento do cadastro eleitoral.

Hoje, o atendimento presencial em todo o Estado será das 8 horas às 17 horas, enquanto no 04 o horário de atendimento ao eleitor será das 8 horas às 18 horas, com distribuição de fichas, a partir do início do expediente.

A ampliação do horário de atendimento acontece em razão da instabilidade no sistema ELO, verificada ontem, e da elevada demanda de atendimento presencial nos Cartórios Eleitorais em Natal e no interior do Estado.

A fim de obter a emissão da primeira via do título, bastam apenas três documentos e os dados devem ser preenchidos na plataforma Título Net. O alistamento e o voto são obrigatórios a partir dos 18 anos e facultativos para os jovens de 16 e 17 anos, os maiores de 70 e os analfabetos.

Os procedimentos também podem ser feitos pela internet, de forma simples e rápida, através do Autoatendimento do Eleitor no site do TRE-RN. No atendimento on-line também é possível acompanhar o andamento da solicitação, imprimir o título de eleitor, consultar a existência de multa eleitoral, emitir certidões, entre outros serviços.

Durante o período em que o cadastro eleitoral estiver fechado, a partir da quinta-feira (05), o cidadão não poderá tirar o título ou resolver pendências como transferência de domicílio eleitoral ou outras decorrentes de ausência ou justificativa nas eleições. Só aqueles que estiverem cadastrados e regulares com a Justiça Eleitoral poderão votar nas Eleições 2022,

Em 2022, os brasileiros irão às urnas para escolher presidente da República, governadores dos estados, senadores e deputados federais, estaduais e distritais. No Rio Grande do Norte, além do cargo de governador e uma vaga de senador, estarão em disputa oito cadeiras para a Câmara Federal e 24 à Assembleia Legislativa. A votação em primeiro turno ocorrerá no dia 2 de outubro, e o segundo turno, se houver, em 30 de outubro..

Além do fim do prazo para o cadastramento eleitoral, nesta quinta também é o último dia para que presos provisórios e adolescentes internados que não possuírem inscrição eleitoral regular na unidade da Federação onde estejam localizados, sejam alistados ou requeiram a regularização de sua situação para votarem nas eleições de 2022, mediante revisão ou transferência do seu título eleitoral.

Inmet alerta para chuvas intensas em 126 cidades do RN; veja lista

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Aviso é válido até 10h desta terça-feira (3). Chuvas podem atingir o acumulado de até 50 milímetros por dia.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou novo alerta de chuvas intensas para 126 cidades do Rio Grande do Norte. O aviso vale até 10h desta terça-feira (3).

O alerta é de perigo potencial, o primeiro numa escala de três em relação à severidade das chuvas (entenda melhor na tabela abaixo).

O Inmet aponta que as chuvas que podem atingir as cidades são entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia. Há também a possibilidade de ventos intensos, entre 40 e 60 km/h.

O alerta destaca também que há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Em caso de rajadas de vento, o Inmet recomenda não se abrigar debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas, e não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Ainda indica evitar o uso de aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Cidades atingidas pelas chuvas intensas

  1. Açu
  2. Afonso Bezerra
  3. Água Nova
  4. Alexandria
  5. Almino Afonso
  6. Alto do Rodrigues
  7. Angicos
  8. Antônio Martins
  9. Apodi
  10. Areia Branca
  11. Baraúna
  12. Barcelona
  13. Bento Fernandes
  14. Bodó
  15. Bom Jesus
  16. Caiçara do Norte
  17. Caiçara do Rio do Vento
  18. Campo Redondo
  19. Caraúbas
  20. Carnaubais
  21. Ceará-Mirim
  22. Cerro Corá
  23. Coronel Ezequiel
  24. Coronel João Pessoa
  25. Currais Novos
  26. Doutor Severiano
  27. Encanto
  28. Felipe Guerra
  29. Fernando Pedroza
  30. Florânia
  31. Francisco Dantas
  32. Frutuoso Gomes
  33. Galinhos
  34. Governador Dix-Sept Rosado
  35. Grossos
  36. Guamaré
  37. Ielmo Marinho
  38. Ipanguaçu
  39. Itajá
  40. Itaú
  41. Jaçanã
  42. Jandaíra
  43. Januário Cicco
  44. Japi
  45. Jardim de Angicos
  46. João Câmara
  47. João Dias
  48. José da Penha
  49. Lagoa d’Anta
  50. Lagoa de Pedras
  51. Lagoa de Velhos
  52. Lagoa Nova
  53. Lagoa Salgada
  54. Lajes
  55. Lajes Pintadas
  56. Lucrécia
  57. Luís Gomes
  58. Macaíba
  59. Macau
  60. Major Sales
  61. Marcelino Vieira
  62. Martins
  63. Maxaranguape
  64. Monte Alegre
  65. Monte das Gameleiras
  66. Mossoró
  67. Nova Cruz
  68. Olho d’Água do Borges
  69. Paraná
  70. Parazinho
  71. Passa e Fica
  72. Patu
  73. Pau dos Ferros
  74. Pedra Grande
  75. Pedra Preta
  76. Pedro Avelino
  77. Pendências
  78. Pilões
  79. Poço Branco
  80. Portalegre
  81. Porto do Mangue
  82. Pureza
  83. Rafael Fernandes
  84. Rafael Godeiro
  85. Riacho da Cruz
  86. Riacho de Santana
  87. Riachuelo
  88. Rio do Fogo
  89. Rodolfo Fernandes
  90. Ruy Barbosa
  91. Santa Cruz
  92. Santa Maria
  93. Santana do Matos
  94. Santo Antônio
  95. São Bento do Norte
  96. São Bento do Trairí
  97. São Francisco do Oeste
  98. São Gonçalo do Amarante
  99. São José do Campestre
  100. São Miguel
  101. São Miguel do Gostoso
  102. São Paulo do Potengi
  103. São Pedro
  104. São Rafael
  105. São Tomé
  106. São Vicente
  107. Senador Elói de Souza
  108. Serra Caiada
  109. Serra de São Bento
  110. Serra do Mel
  111. Serrinha
  112. Serrinha dos Pintos
  113. Severiano Melo
  114. Sítio Novo
  115. Taboleiro Grande
  116. Taipu
  117. Tangará
  118. Tenente Ananias
  119. Tenente Laurentino Cruz
  120. Tibau
  121. Touros
  122. Umarizal
  123. Upanema
  124. Venha-Ver
  125. Vera Cruz
  126. Viçosa

Pastor diz que “mendigos têm dever bíblico de passar fome” e gera repúdio nas redes

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Clérigo da Igreja Batista Redenção, com perfil e mensagens ultrarreacionários, causou espanto em cristãos. Ele publica fotos com armas e mantém discurso recheados de críticas à esquerda

Muitos usuários do Facebook foram surpreendidos nesta segunda-feira (2) com uma publicação inacreditável feita por um pastor que é líder da Igreja Batista Redenção, de São Paulo. Marcos Granconato, que mantém um perfil recheado de fotos com armas, mensagens ultrarreacionárias e posts com críticas insistentes à esquerda, disse que “a maioria dos mendigos têm o dever bíblico de passar fome, pois Paulo diz aos Tessalonicenses: se alguém não trabalha, que também não coma”. É possível perceber que o clérigo tenta embasar o absurdo numa citação da Bíblia, mas isso não impediu que muitos internautas o respondessem de maneira indignada.

“Então a maioria dos mendigos são vagabundos na sua visão? O senhor diz isso com base em quê?”, questionou um evangélico.

“E o que Jesus disse sobre, tive fome não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber e etc?”, lembrou um outro cristão, cuja única resposta que recebeu de Granconato foi um deboche por um deslize ortográfico cometido em sua pergunta.

“Engraçado, o texto de Mateus 25 não se aplica à caixinha na cabeça do pastor, mas o de Tessalonicenses sim. Uma aula de Hermenêutica: Cristo é um dos moradores de rua que o senhor negou comida, pastor. Cristo é o amor por quem não tem nada, é a compaixão pela dor do próximo. Todo esse desprezo me espanta. Os seus posicionamentos são o reflexo exato do que a igreja evangélica tem se tornado no Brasil. Eu sinto muito e espero que Deus lhe abra os olhos”, disparou um outro fiel evangélico, criticando duramente o líder extremista.

“Então a maioria dos políticos e pastores são vagabundos sanguessugas. Não trabalham e vivem com o dinheiro dos pobres trabalhadores que morrem de trabalhar, para bancar os VAGABUNDOS. Então deveriam passar fome também. QUEM NÃO TRABALHA, TAMBÉM NÃO COMA!”, protestou uma mulher contra o pastor.

Uma análise pormenorizada no perfil do pastor Granconato faz qualquer um perceber que o “guia espiritual” tem uma visão um pouco diferente do que se espera de um líder cristão. Há fotos praticando tiro com pistola e escopeta, um alvo de papel todo furado e mensagens, digamos, ameaçadoras para um seguidor do Nazareno.

“Preciso ajustar a mira”, diz o pastor na foto com o alvo perfurado fora da área central. “Cajado moderno”, escreveu ele segurando uma escopeta calibre 12. A desculpa para o discurso diametralmente oposto ao pacifismo de Jesus Cristo é o já conhecido direito de defesa, sabe-se lá contra o quê.

“Eu quero sim influenciar pessoas, instigando-as a praticar o tiro esportivo e ter armas em casa, desde que legalmente. Eu aprovo isso como cristão e creio que todos, após cumprir certas exigências, deviam ter armas em sua residência, em seu carro e em seu local de trabalho. Acredito que isso é sábio e bom. Se eu pudesse, pregaria armado, com um coldre sob o paletó, para proteger meu rebanho de loucos assassinos que atacam igrejas indefesas”, argumentou. 

Numa outra postagem, Granconato parece preocupado em refutar a fama do presidente Jair Bolsonaro após a pior pandemia dos últimos cem anos, que deixou mais de 650 mil mortos no Brasil, depois da desastrosa condução promovida pela gestão do presidente de extrema direita. “O que é genocídio?”, confronta o clérigo, ainda que sem mencionar o chefe de Estado brasileiro.

Na galeria de despropósitos de Granconato também há espaço para piadas com presidiárias e aborto. O meme diz que um homem teria ido para um presídio feminino após “se declarar mulher” e que lá teria engravidado uma detenta. O cristão legenda a figura com a seguinte frase: “Pra quê se preocupar? Nada que um abortinho não resolva!”.

Cristianismo?

Para o pastor Zé Barbosa Jr, da Comunidade Batista do Caminho em Campina Grande (PB) e membro da Aliança de Batistas do Brasil, esse tipo de “pregação” tornou-se comum e não passa, na realidade, de um cristianismo sem Cristo.

“É um cristianismo sem Cristo, distante de qualquer semelhança àquele que disse “eu tive fome e me deste de comer”. No Evangelho, Cristo se identifica com o pobre, com o necessitado. É justamente o contrário desse arremedo de cristianismo, baseado na meritocracia e nas conquistas individuais. O pensamento cristão é sempre coletivo, plural, comunitário. Se o pão não for Nosso, não é dádiva do Pai Nosso”, explicou Barbosa.

Sobre o crescimento do “fenômeno” ultrarreacionário, o pastor da comunidade paraibana explica que ele sempre esteve entre nós, mas que Bolsonaro parece ter tirado a vergonha e dado coragem a quem pensa e “prega” dessa forma.

“De alguma forma, sempre existiram, mas o bolsonarismo trouxe “coragem” a essa gente. Não é diferente das ações machistas, lgbtfóbicas, racistas que temos visto aqui e ali. Esse fenômeno, o bolsonarismo, deu voz a essa gente medíocre, tacanha e má. Então essa fé que abraça a lógica armamentista, que expurga e explora ainda mais o pobre e que legitima todo tipo de violência, apesar de sempre existir, nunca foi tão explícita e, até mesmo, celebrada. Bolsonaro abriu as “portas do inferno” e parte da igreja brasileira, finalmente, se sentiu representada”, opinou o pastor.

Já em relação ao líder espiritual adepto do discurso da lógica odiosa da extrema direita, Barbosa relembra que não é a primeira vez que ele se manifesta de maneira abertamente contraditória ao cristianismo.

“Não é de hoje que o Marcos Granconato aposta no fundamentalismo bolsonarista como forma de exposição. São constantes publicações lgbtfóbicas, armamentistas e outras na intenção de ser um dos representantes desse momento cruel de parte da igreja brasileira. E ele (como os outros) apostam exatamente na barbárie como forma de chamar a atenção. Usando uma linguagem bem bíblica: são cegos guiando cegos, cujos deuses são seus próprios umbigos e, mentirosos, são filhos do diabo! É só mais um idiota querendo surfar no bolsonarismo, enquanto pode. Seus dias estão contados”, concluiu.

Insatisfação com governo move jovens a votar pela primeira vez: ‘Bolsonaro não dá mais’

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Gestão federal na pandemia, desemprego e limitações na educação estimulam pessoas com 16 a 17 anosWojak

Perto do prazo final para emissão do título de eleitor, a jovem Ashaly Larissa Silva Rodrigues, de 17 anos, anseia por usar seu documento desde novembro do ano passado. Antes mesmo da mobilização que vem tomando conta das redes para estimular os jovens a votar pela primeira vez, puxada por influenciadores, artistas e entidades estudantis contra o governo Bolsonaro, a estudante da rede pública do estado de São Paulo conta ter participado de um mutirão organizado à época pelos próprios alunos de sua escola, que reservaram a sala de informática para auxiliar os colegas de 16 a 17 anos que quisessem emitir o título.

A mobilização, segundo ela, foi imediata. “Todo mundo está bem ciente do governo atual, do que acontece. Quando me falaram ‘vamos tirar o título de eleitor’, eu falei ‘bora’. Tirei meu título porque quero dar meu voto para tirar o Bolsonaro”, explica. 

Ashaly tinha apenas 13 anos quando Jair Bolsonaro foi levado ao cargo de presidente da República. A falta de lembrança daquele 2018 deu lugar a um governo que, para ela, tem a “cara da desigualdade” que avista todos os dias no portão de sua escola na região central da capital paulista: os vários moradores em situação de rua encostados na mureta da instituição. “Uma coisa que infelizmente se tornou ‘normal’ de ver”, descreve. 

“Você passa e vê pessoas deitadas no chão, dormindo, às vezes comendo. E aumentou bastante, porque antes da pandemia, por mais que tivesse, não eram tantas pessoas. Tinha dia que não víamos ninguém. Mas agora até quando chove as pessoas continuam lá, justamente numa parte que alaga, mas elas não têm para onde ir. (…) E muitas tinham uma casa, condições. E possivelmente muitas que foram parar nessa situação votaram no Bolsonaro, acreditando que iam conseguir melhorar de vida, quando, na verdade, pioraram. Claro que não dá para a gente não falar que a culpa é da pandemia, mas o governo devia estar preparado para dar um suporte. Teve o auxílio emergencial, mas não foi no começo. O que acontecia com as pessoas que no começo não tinham nada?”, contesta Ashaly.

Pesquisa mostra insatisfação

A gestão do governo federal durante a pandemia de covid-19, que tirou a vida de mais de 662 mil brasileiros, também é lembrada pela estudante de uma escola particular da zona norte paulistana, Mariana Oliveira, que se alistou, aos 16, no começo deste ano. “Com a situação do país eu decidi tirar (o título de eleitor) logo. O Bolsonaro não dá mais.” 

“O ponto mais negativo não só para mim, mas para todo o país, foi o começo da pandemia. Ele (presidente) falar que não era nada, apenas uma gripe, nem ligando para a situação. Até hoje, na verdade, ele é o que menos mostra se importar e, para mim, essas atitudes do começo que fizeram o Brasil chegar à situação que está hoje, com esse monte de mortes”, afere a jovem. 

A mobilização crítica ao chefe do Executivo por parte do eleitorado jovem também é percebida pela organização Quid, um laboratório de comunicação para casos progressistas que, desde fevereiro, pesquisa o que motiva ou não a juventude a participar do processo eleitoral. De acordo com o levantamento, divulgado com exclusividade para a Rede Brasil Atual, os adolescentes de 16 a 17 anos que escolheram se alistar e participar das eleições em outubro fazem com o voto uma leitura de mudança.

Impactos do governo

Mesmo alegando não entender muito de política, Gleice Gonçalves, de 16 anos, que estuda numa instituição pública da zona oeste de São Paulo, também defende o voto “como crucial para tentar reverter o atual cenário do país”, que a preocupa principalmente pelos problemas de educação pública e crise econômica. “Sinto que fiquei um pouco defasada por causa da pandemia (na escola) e a educação do ensino público já não era boa. Também houve um aumento de tudo (preços), gasolina, alimentos. Isso impactou bastante a vida da minha família. Meu irmão, no início da pandemia, estava trabalhando, mas a empresa teve que cortar gastos. Ele foi demitido e ainda não conseguiu arrumar um emprego fixo”, conta ela sobre o primogênito da família. Ele tem 21 anos e é estudante de Engenharia Civil.

A Diretora de Inteligência da Quid, Maíra Berutti, responsável pela pesquisa, destaca como “o ponto alto da rejeição de Bolsonaro” o modo como o presidente lidou com a pandemia e suas consequências. “Tem alguns alguns olhares possíveis que se refletem nas coisas que impactaram no dia a dia desses jovens”, chama atenção a comunicóloga e especialista em Pesquisa de Mercado em Comunicações, pela Universidade de São Paulo (USP). “É uma característica de fato dessa geração buscar mudanças, então, tem muita insatisfação em relação ao governo e enxergando o voto como um instrumento para essas mudanças se efetivarem na vida deles”, completa.

O estudo ouviu adolescentes de 16 a 17 anos que não debatem política no dia a dia, em seis grupos de discussões em São Paulo e Recife, todos eles da classe C. Apesar do recorte, o levantamento também encontrou fatores universais que explicam ainda a baixa participação desse grupo registrada até o momento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Afastamento eleitoral

A pouco menos de duas semanas do prazo final para emissão do título, – que se encerra no dia 4 de maio –, 1.1051.184 jovens estavam cadastrados para votar. O que representa 17,1% dessa população. Houve um salto de quase 100 mil novas solicitações apenas no final de março devido às campanhas na internet. Mas a participação desse eleitorado no total de pessoas aptas a votar ainda pode ficar abaixo de 1% pela primeira vez. 

De acordo com Maíra, as respostas encontradas na pesquisa apontam para três principais motivos que desmobilizam a juventude. O primeiro deles, uma insegurança motivada por uma baixa estima política. “Eles dizem que não se sentem preparados, que não estão prontos para assumir um peso ou que não têm conhecimento suficiente”, relata.

Aos 17 anos, a também estudante da rede pública paulistana Júlia Moreira decidiu que não participará desse pleito. Mesmo insatisfeita com o governo Bolsonaro e se identificando mais com setores à esquerda, ela quer esperar completar 18 anos, quando o voto é obrigatório, para exercer sua escolha. “É super importante votar, mas eu ainda não me sinto segura. Eu já tinha conversado isso com meus pais e meu primo, e a maioria das pessoas mais velhas que eu conheço votaram na maioridade. Há outras formas de exercer a política, além de votar”, argumenta.

Na pesquisa, “evitar tomar um partido” também aparece como justificativa para a decisão de não se alistar neste ano. É o caso de adolescentes que têm opiniões divergentes de seus pais ou responsáveis e que preferem se distanciar do processo político para evitar conflitos, inclusive porque dependem desses adultos para ir votar. 

O peso do voto jovem

A pesquisadora lista ainda que os próprios amigos podem influenciar nesse comportamento quando mais incisivos sobre suas escolhas. “Eles acham que, ainda que o voto seja secreto, eles vão ter que acabar cedendo à pressão de contar em quem votaram”. Mas o ceticismo em relação à política institucional também é um subterfúgio para aqueles adolescentes que escolheram não votar. “Porque eles não acreditam que algo vai mudar. Há um ceticismo com relação aos candidatos e à classe política como um todo”, comenta a pesquisadora. 

Nesse pleito em particular, contudo, pesa ainda a pandemia de covid-19 que, segundo o estudo, também tem influência sobre o baixo engajamento. “Estamos falando de jovens que estão lidando com o luto no dia a dia, uma série de situações econômicas que acabaram impactando na vida desses adolescentes. Então tem esse contexto macro que faz com que a política apareça na vida deles muito mais como peso do que uma solução para resolver esses problemas”, discorre Maíra. 

Apesar da conjuntura, a Quid explica que o voto dos jovens pode ter peso para decidir a eleição. A organização trabalha com a meta ousada de, até o dia 4 de maio, alcançar a mesma participação desse grupo na eleição de 2002, quando pouco mais de 2,2 milhões de adolescentes foram cadastrados, o equivalente a 30% da população da idade. Maíra avalia que com a mobilização de diferentes atores e influenciadores, nos canais de conteúdo já consumidos por essa fatia da população, será possível ao menos se aproximar da meta. “Tivemos eleições muito acirradas. O voto de dois milhões de jovens pode sim fazer a diferença”.

As campanhas

A impressão da pesquisadora é compartilhada pelo sociólogo Linoberg Barbosa de Almeida, professor adjunto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Roraima (UFRR) e ex-vereador de Boa Vista (2016-2020) pela Rede Sustentabilidade. Para Almeida, a possibilidade de emitir o título de eleitor de forma virtual tornou o processo mais simples e rápido. E a divulgação de campanhas, estimulando a participação, além da circulação do tema pelo debate público, tornaram maiores as chances das pessoas se alistarem, ainda que perto da data limite.

O sociólogo pondera, no entanto, que as campanhas institucionais comunicando a importância do voto, intensificadas pelo próprio TSE, ocorreram tardiamente. Sua análise é de que o tribunal acaba “repetindo o erro do jogo político eleitoral” ao aparecer com mais força apenas perto da eleição. 

“Não tem uma campanha permanente”, reprova Almeida. “Precisamos entender que para acessar o coração desse jovem, ele está querendo falar, ou pelo menos que alguém converse com ele, sobre machismo, racismo, saúde mental, desemprego e privacidade. O que ele vai ser quando crescer, ou quando é que ele vai crescer. E não (o TSE) aparecer antes, faltando dois meses (do prazo), para dizer que o jovem tem que ir à urna para poder cumprir a meta’. São coisas diferentes, colocar uma hashtag na frente de uma ideia não significa legitimá-la”, garante o professor. 

A juventude ontem e hoje

A cientista política Maria do Socorro Braga, professora da Universidade Federal de São Carlos (UFScar) e especialista em Instituições e Comportamento Político, lamenta que a participação dessa faixa etária, conquistada na Constituição de 1988, esteja em queda cada vez mais rápida. Antes de sua promulgação, adolescentes de 16 a 17 anos eram excluídos do sistema eleitoral. Mas a pressão do movimento estudantil garantiu o direito ao voto facultativo a esses jovens que, em 1992, somaram 3,2 milhões de requisições do título de eleitor para o pleito municipal.

“Em termos de inclusão no sistema político, podemos dizer que o Brasil, consideravelmente, ampliou muito a cidadania do ponto de vista oficial”, lembra a cientista política. Atualmente Maria do Socorro diz ver influência do processo de negação da política institucional, incentivado por partidos à direita, para a baixa de interesse. Mas ela também relaciona esse processo à desmobilização da esquerda, historicamente mais ligada à juventude. “O próprio movimento estudantil, de um cinco anos para cá, está muito fragmentado e não tem essa organicidade que tinha anteriormente e que conquistava essas pautas mais gerais”, comenta.

A presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Rozana Barroso, diz não concordar com uma menor participação. “Mesmo com o distanciamento causado pela pandemia, tivemos grandes mobilizações com amplo engajamento da juventude, como o projeto de ‘Pobreza Menstrual’, adiamento do Enem, vacinação dos adolescentes, entre outras. A Ubes lançou a campanha ‘Se liga, hein’ incentivando os jovens a tirarem o título de eleitor”, detalha.

Inclusão de fato

Deputada federal mais jovem da bancada do PT, Natália Bonavides (RN) concorda, no entanto, que a participação da juventude nestas eleições também deve ser levada em conta do ponto vista dos candidatos e candidatas, isto é, na representatividade institucional. “Dentro do Partido dos Trabalhadores a gente faz um movimento ativo para incentivar e fomentar candidaturas jovens. E a gente espera inclusive que, a partir dos vários mandatos que foram conquistados nas eleições municipais com esse perfil, a gente possa ver a ampliação nas eleições deste ano para a Câmara dos Deputados, o Senado e as Assembleias Legislativas (estaduais)”.

Esse é também o foco que defende a professora de Ciência Política e Políticas Públicas da Universidade Federal do Piauí (UFPI) Olívia Cristina Perez. Coordenadora de pesquisas sobre coletivos de juventudes, ela garante que o fato de parte dos jovens brasileiros não estarem incluídos no campo dos direitos também ajuda a entender o desinteresse pela política partidária. 

“Quando você coloca jovem e política no Google, as reportagens remetem sempre à falta de interesse dos jovens. Quando são eles que estão alargando a nossa concepção do que são desigualdades, como mitigá-las, e quais os espaços políticos que a gente deve prestar atenção para reduzir as desigualdades. Eu vi o tuitaço do TSE para os jovens participarem da política. Mas eu me pergunto quando aqueles homens brancos e velhos vão incluir de fato as juventudes nas decisões. É aí que tem mudar”, garante. 

Do contrário, de acordo com os cientistas políticos ouvidos pela reportagem, a tendência é de envelhecimento da população e a não renovação do interesse pela democracia liberal. 

Endividamento atinge 77,7% das famílias brasileiras, maior patamar desde 2010, diz confederação

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Inadimplência atinge três em cada dez famílias, e 10,9% afirmam que não terão condições de pagar as contas

Com a inflação e a taxa de juros em dois dígitos, a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revelou que o Brasil tem o maior percentual de famílias endividadas desde o início da série histórica, em janeiro de 2010.

Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma alta de mais de 10 pontos percentuais, alcançando, em abril, 77,7% de famílias com contas a vencer, como prestação de imóvel ou carro, compras parceladas no cartão de crédito ou empréstimo pessoal.

CNN levantou os dados dos meses de abril desde o início da série histórica, em 2010. Em abril daquele ano, o percentual de endividados era de 58%. Em 2011, esse número subiu para 62,6%. No ano seguinte, caiu para 56,8%. Em 2013, subiu para 62,9%. Nos anos seguintes, houve queda. Em 2019, o número voltou a subir e chegou a 62,7%. Nos anos de 2020 e 2021, o percentual era de 66,6% e 67,5%, respectivamente.

No levantamento, 17,8% se declararam muito endividados, patamar atrás apenas do registrado em julho de 2011.

Diante do incremento, a CNC aponta que 21,5% das famílias chegaram ao fim do quadrimestre entre janeiro e abril com mais de 50% da renda comprometida com o pagamento de dívidas, o maior percentual desde janeiro de 2021.

“Com orçamentos pressionados pela inflação persistentemente alta e (média de) 30,2% da renda comprometida com o pagamento de dívidas, a proporção de famílias com contas/dívidas atrasadas teve o maior incremento mensal desde março de 2020. Endividamento segue apontando alta”, apontou a pesquisa.

Já a inadimplência, ou seja, quando há dívidas ou contas em atraso, atingiu quase três em cada dez famílias brasileiras (28,6%), no mês de abril.

O índice é um novo recorde, 0,8 ponto percentual maior do que no mês anterior. O indicador ainda está 4,4 pontos acima do patamar registrado antes da pandemia de Covid-19. Segundo a pesquisa, 10,9% das famílias afirmaram que não têm condições de pagar as dívidas.

Em relação ao perfil dos inadimplentes, as famílias mais pobres são as mais impactadas. Na renda de até dez salários mínimos, cerca de 31,9% possuem contas em atraso, o maior nível da série histórica.

No grupo mais rico, que recebe mais de dez salários mínimos, o índice também é alto, 13,5%, o maior patamar desde abril de 2016.

Segundo a pesquisa, nas duas faixas de renda analisadas, o principal tipo de dívida é o cartão de crédito. A modalidade foi a única que apresentou alta no mês de abril: 1,8 ponto percentual em comparação a março.

A proporção de endividados no cartão de crédito é maior entre as famílias com renda mais elevada, 91,6%. A retomada do consumo por esse grupo se justifica especialmente pela categoria de serviços, segundo a CNC.

Já entre as famílias endividadas com renda até de dez salários mínimos, a proporção é de 88,1%.

No entanto, o tempo da dívida caiu. A CNC aponta que a modalidade do cartão de crédito está associada ao consumo de curto prazo. Logo, o tempo de comprometimento com dívidas recuou em abril e chegou a sete meses.

Cerca de 25% então endividadas no período de até três meses e as famílias com contas a pagar por mais de um ano caiu, alcançando o patamar de 32,9%. O tempo de atraso na quitação de dívidas dos inadimplentes reduziu de 62,4 para 62,1 dias.

Desemprego fica em 11,1% em março, e renda média cai 8,7%

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Resultado ficou bem perto do piso das expectativas dos analistas, que estimavam uma taxa de desemprego entre 11,0% e 11,7%, com mediana de 11,4%.

O desemprego no Brasil foi de 11,2% no trimestre terminado em fevereiro para 11,1% no encerrado em março, a mais baixa para o período desde 2016, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira 29 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou bem perto do piso das expectativas dos analistas, que estimavam uma taxa de desemprego entre 11,0% e 11,7%, com mediana de 11,4%.

“Ao contrário dos dados anteriores, em que, apesar de a taxa mostrar uma surpresa para baixo, a composição mostrava uma piora, o número de hoje está muito melhor do que o esperado, na taxa, na composição e nos salários”, opinou Mirella Hirakawa, economista-sênior da AZ Quest. “A gente começa a entender que o mercado de trabalho está mais aquecido, e muito mais aquecido, do que o anteriormente esperado.”

A surpresa contraria a tendência de alta na taxa de desemprego no primeiro trimestre em relação ao quarto trimestre do ano anterior. Ao fim de 2021, a taxa de desocupação também estava em 11,1%. Segundo o IBGE, o mercado de trabalho manteve a tendência sazonal de dispensa de trabalhadores temporários no primeiro trimestre, mas houve menos demissões do que em anos anteriores.

“De modo geral, a ocupação caiu menos do que costuma cair em primeiros trimestres de anos anteriores”, afirmou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Houve extinção de 472 mil vagas no primeiro trimestre de 2022 ante o quarto trimestre de 2021, enquanto 62 mil pessoas desistiram de procurar trabalho. A taxa de desemprego não aumentou porque 929 mil cidadãos decidiram aderir à inatividade, ou seja, nem trabalharam nem buscaram uma vaga.

Paciente psiquiátrico foge de hospital dirigindo ambulância do Samu no RN

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Suspeito viu chave na ignição, adentrou o carro e fugiu pelas ruas da cidade

Um paciente psiquiátrico fugiu de um hospital, na noite do último sábado 30, em Areia Branca, na Região Oeste do RN. Segundo informações do blog O Câmera, o suspeito viu a chave do veículo na ignição e saiu dirigindo pelas ruas da cidade.

A situação assustou funcionários do Hospital Sarah Kubitscheck, onde o caso ocorreu. A equipe de socorristas do Samu havia acabado de chegar na unidade e, ao entregar o paciente, o homem entrou no carro e fugiu.

A Polícia Militar chegou a ser acionada. No entanto, ao chegar no local, foi constatado que a ambulância já havia sido recuperada pelas equipes de socorristas no bairro Coab.

RN registra chuvas 5,6% acima da média em abril, segundo Emparn

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De acordo com os dados do sistema, a Região Oeste foi a que mais choveu no período com 17,4% acima da média com 219 milímetros

Confirmando a previsão anunciada, o mês de abril de 2022, penúltimo da quadra chuvosa, choveu 5,6% acima da média esperada, no Rio Grande do Norte. O Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) registrou que dos 167 municípios que compõe o estado, 109 tiveram chuvas nas categorias de normal a acima do normal.

De acordo com os dados do sistema, a Região Oeste foi a que mais choveu no período com 17,4% acima da média com 219 milímetros (mm)enquanto que o esperado era de 187,2mm. Em seguida, a Região Leste apresentou o maior volume com 143,2mm; depois, a Região Central com 125,1mm e por fim, Região Agreste com 71mm.

O município de Luís Gomes, foi um dos mais chuvosos no mês com 307.6mm, superando a média histórica do município de 177mm. Assu é outro município que se destacou com a ocorrência de 307,1mm de chuva no mês, superando em 94,1% o volume esperado que era de 158,3mm.

“A atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCTI), o aumento das temperaturas do oceano foram alguns dos fatores determinantes para a ocorrência de chuva no período”, comentou o chefe da unidade de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot.

O município de Campo Grande (região Oeste) já choveu, nesses primeiros 4 meses do ano de 2022, mais do que o esperado para o ano inteiro. Os volumes acumulados no município chegaram em 30 de abril a 1105mm “Diversos municípios da região Oeste já estão com chuvas acima do volume esperado para o ano de 2022. É o caso, por exemplo, de Campo Grande, São Francisco do Oeste, Rodolfo Fernandes, Itaú e Janduís”, disse Bristot.

Previsão para o próximo trimestre

As análises do setor de meteorologia indicam que o cenário segue favorável para a continuidade das chuvas no Rio Grande do Norte no próximo trimestre. A previsão para os meses de maio, junho e julho de 2022 é de chuvas de volumes de normal a acima do normal no estado, com acumulados médios mínimos para o período de 559,7mm na região Leste, 266,4mm no Agreste, 175,2mm no Oeste Potiguar e 133,1mm na região Central.

“Devido as condições termodinâmicas dos Oceanos Pacífico e Atlântico, favoráveis à ocorrência de chuvas, a previsão é que o Leste e Agreste do Rio Grande do Norte tenham chuvas ocorrendo no período de maio a julho próximo a acima da normalidade”, comentou Bristot.

Chuva em abril de 2022

Região Oeste 219.8mm

Região Central 125.1 mm

Região Agreste 71mm

Região Leste 143,2mm

Estado 157.3mm- 5,6%

América escolhe novo técnico após demissão de Edson Vieira

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O novo treinador alvirrubro tem chegada prevista para a próxima terça-feira 3

Após o desligamento de Edson Vieira, a diretoria do América acertou a contratação do técnico João Brigatti, de 58 anos, que este ano treinou o Sampaio Corrêa-MA, onde conquistou os títulos estaduais de 2020 e 2022 e o acesso à Série B em 2019.

Além da equipe maranhense, Brigatti já dirigiu Ponte Preta-SP, Oeste-SP, Santa Cruz-PE e Paysandu-PA. Em 2011 e 2013 trabalhou nas seleções principais de Jamaica e Coréia do Sul, respectivamente.

O novo treinador alvirrubro tem chegada prevista para a próxima terça-feira 3.

Edson Vieira é desligado

Após reunião ocorrida na manhã deste domingo 1º, a diretoria do América decidiu pela não continuidade do treinador Edson Vieira.

Segundo o regulamento da CBF, Edson estaria impossibilitado de atuar à beira do gramado nos próximos 14 dias, o que inviabilizou a sua permanência no clube.

Apresentado como novo técnico do América-RN na última quinta-feira, Edson Vieira não pôde estrear na partida contra o Afogados, no sábado, porque não havia se vacinado contra a Covid-19.

A inscrição em súmula de jogo exige o certificado de vacinação, de acordo com o Guia Médico da Confederação Brasileira de Futebol, publicado no início do ano. O profissional – jogador ou integrante da comissão técnica – precisa aguardar 14 dias após a aplicação da dose única (ou segunda dose) para poder atuar.

Vídeo: Criminosos atacam pelotão da Polícia Militar e explodem banco

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Caso aconteceu na madrugada desta segunda-feira (2) em Santo Antônio. Nenhum suspeito foi preso.

Criminosos atacaram um pelotão da Polícia Militar e explodiram uma agência bancária do Banco do Nordeste na madrugada desta segunda-feira (2) em Santo Antônio, na região Agreste potiguar. Ninguém ficou ferido.

Segundo o capitão Alcino Leonardo, do 8º Batalhão, a Central da Polícia Militar foi acionada às 2h54 por um sargento que estava cercado junto com colegas no pelotão do município.

Os bandidos chegaram a colocar uma caminhonete em frente à base policial para impedir a saída das viaturas, cortaram a energia e atiraram várias vezes contra o prédio.

O número de criminosos ainda não foi identificado, mas eles estariam em pelo menos três veículos, segundo testemunhas.

Ainda de acordo com a Polícia Militar, o cerco ao pelotão ocorreu enquanto outra parte do bando criminoso explodia a agência do Banco do Nordeste, que fica localizada no centro do município.

O prédio ficou destruído. Apesar disso, a corporação não soube informar se o bando conseguiu levar dinheiro da agência. A Polícia Federal, que deverá ficar responsável pela investigação, era aguardada no local até a última atualização desta matéria.

Após o crime, a PM informou que o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi acionado à cidade, mas não encontrou explosivos abandonados na agência.

Ainda segundo a polícia, viaturas de cidades vizinhas foram acionadas e as equipes ainda chegaram a trocar tiros com os criminosos, que estariam tentando explodir outra agência bancária, do Bradesco. Porém, os bandidos fugiram.

Nas buscas, a PM localizou grampos em uma estrada que liga Santo Antônio ao município de Serrinha. Na mesma região, um carro também foi encontrado incendiado. Apesar disso, ninguém foi preso.

Brasil fica de fora novamente de convidados para cúpula do G7

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Alemanha, país que sediará o encontro, anunciou que chamará África do Sul, Senegal, Índia e Indonésia para reunião, que acontecerá em junho.

A Alemanha, país que preside o G7 este ano, anunciou nesta segunda-feira (2) os países convidados para a próxima cúpula do grupo, em junho. Berlim chamará os líderes da África do Sul, da Índia, da Indonésia e do Senegal para o encontro. O Brasil novamente ficará de fora, pela terceira vez consecutiva.

O G7, grupo de países desenvolvidos formado por Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Japão e Canadá, além da União Europeia, costuma convidar para suas cúpulas alguns países que apresentem relevância no momento.

Na última edição, realizada no ano passado no Reino Unido, Austrália, Índia, África do Sul e Coreia e do Sul foram os países convidados.

Em 2020, o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, chegou a dizer que poderia ser convidado para a reunião do G7, que naquele ano era presidido pelos Estados Unidos, então comandado por Donald Trump.

Por conta da pandemia, no entanto, o encontro foi adiado, e o Brasil acabou descartado novamente da lista.

Em 2019, o Brasil também ficou de fora da cúpula. Na ocasião, o presidente da França, Emmanuel Macron anunciou uma ajuda emergencial para combater queimadas na Amazônia, em meio ao clima de tensão entre Brasil e França por conta de críticas de Macron à falta de combate aos incêndios no Brasil. Após o anúncio da ajuda, Bolsonaro questionou os interesses do líder francês na floresta.

Na edição deste ano, que acontecerá entre os dias 26 e 28 de junho em um castelo do distrito de Garmisch-Partenkirchen, no sul da Alemanha, os membros do G7 debaterão pautas em torno da sustentabilidade e da política climática, que já era um tema central da presidência alemã do grupo.

Com o tema “Progresso na direção de um mundo equitativo”, o encontro vai debater questões como fortalecimento de alianças para um planeta sustentável.

Guerra na Ucrânia

Os países convidados do encontro, em que as principais economias mundiais discutem alguns temas de relevância do momento e anunciam medidas conjuntas, costumam ser selecionados por adotarem um papel de destaque no cenário mundial.

No fim de fevereiro, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, os representantes no Brasil dos países do G7 pressionaram para que Bolsonaro se posicionasse sobre a guerra.

Embora ainda não esteja na pauta oficial, a guerra na Ucrânia também deverá ser um dos temas centrais do encontro. Em 2014, o G7, que então se chamava G8, retirou a Rússia do grupo, após o governo de Vladimir Putin invadir e anexar a Crimeia, região da Ucrânia.

O Itamaraty ainda não se pronunciou sobre a lista de países de convidados da nova cúpula do G7.

Cidades com escolas inacabadas ganham meio bilhão em novas obras

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Prática do FNDE sob Bolsonaro vai contra leis que mandam concluir obras antigas antes de começar novas

Sob o governo de Jair Bolsonaro (PL), o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) firmou contratos de quase meio bilhão de reais para obras em cidades que tinham escolas, creches e quadras esportivas inacabadas.

O órgão precisaria de R$ 1,7 bilhão para terminar obras paralisadas e inacabadas da Educação, segundo recomendação da CMO (Comissão Mista de Orçamento) do Congresso.

Das 813 escolas com contrato assinado pelo fundo neste governo, 217 são em cidades que já tinham obras escolares que ficaram no meio do caminho –ou seja, 27%. Têm custo de R$ 488 milhões. O levantamento do Poder360 usou dados do próprio FNDE.

Contratar obras novas em detrimento das inacabadas afronta a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2022 e o regimento do Congresso sobre dinheiro de emendas.

Mas serve à autopromoção de congressistas nas redes sociais. Em ano eleitoral, alardeiam milhões em emendas para a Educação em seus redutos. Na prática, o dinheiro é desembolsado a conta-gotas pelo FNDE, e as novas obras também estão sujeitas à interrupção, por falta de pagamento ou abandono.

A troca de prefeitos no meio do mandato presidencial e de deputados tampouco ajuda. Muitos escolhem abandonar construções de paternidade alheia.

A lei orçamentária e as de créditos adicionais só incluirão novos projetos após adequadamente atendidos os em andamento”, determina a LRF.

A LDO de 2022 reforça: “Os recursos destinados aos investimentos programados no Plano de Ações Articuladas – PAR deverão priorizar a conclusão dos projetos em andamento com vistas a promover a funcionalidade e a efetividade da infraestrutura instalada”.

Os registros do FNDE mostram ao todo 2.577 obras classificadas como inacabadas. É quase o mesmo número das que estão em execução atualmente (2.805). Há, ainda, 1.055 obras paralisadas e 987 em fases anteriores ao início (planejamento, licitação e contratação) ou em reformulação.

O Maranhão é o Estado com mais projetos classificados dessa forma: 454. O Pará vem em 2º, com 352, seguido de Bahia (277), Ceará (180) e Amazonas (144).

Suspeitas

As notícias sobre os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, acusados de direcionar recursos do FNDE, jogaram uma lupa sobre a gestão do fundo, hoje nas mãos de Marcelo Lopes da Ponte, ex-chefe de gabinete do ministro Ciro Nogueira (Casa Civil).

As mais de 2.500 obras inacabadas iniciadas em gestões anteriores, porém, indicam que a priorização da promoção política em detrimento da conclusão de estabelecimentos de ensino é um problema crônico, e não apenas da administração atual.

Recentemente, senadores governistas colheram assinaturas para criar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre obras inacabadas da Educação e supostas irregularidades no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) de 2006 a 2018 –ou seja, nas 3 administrações anteriores à de Bolsonaro.

Nesse período, o país teve como presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).

A iniciativa de aliados do Palácio do Planalto no Senado foi um contra-ataque à tentativa da oposição na Casa de abrir uma CPI para investigar possíveis irregularidades na Educação durante o atual governo. Em ano eleitoral, é improvável que qualquer das comissões vá de fato adiante.

As suspeitas mais recentes vão de influência indevida dos pastores sobre a gestão de Milton Ribeiro no MEC (Ministério da Educação) à compra de kits de robótica pelo FNDE de uma empresa de Alagoas que pertence à família de um aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Instabilidade

O reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, Jose Vicente, atribui a falta de conclusão das obras a problemas de priorização e os indícios de irregularidades à “instabilidade terrível” na Educação sob Bolsonaro.

Jose Vicente lembra que Victor Godoy, o substituto de Ribeiro no MEC, é o 5º ministro do atual governo –os antecessores foram Ricardo Vélez, Carlos Alberto Decotelli e Abraham Weintraub.

É o resumo da ópera de uma gestão desastrada. A instabilidade é um fato corriqueiro mesmo nos últimos 10 anos. Isso ilustra uma desconsideração pela sensibilidade e delicadeza que a educação reflete”, disse o reitor, que também é mestre em Administração e doutor em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba.

Em depoimento à Comissão de Educação do Senado, Marcelo Lopes da Ponte, o atual presidente do FNDE, afirmou que a maioria dos projetos sem conclusão foi iniciada nos governos anteriores ao de Bolsonaro, o que foi confirmado pelo levantamento do Poder360.

Na mesma ocasião, senadores oposicionistas o questionaram sobre empenhos (fase da execução do Orçamento em que o dinheiro é reservado, mas ainda não é pago) recentes para novos projetos em municípios onde há obras de escolas não concluídas.

Estou sempre pedindo o apoio do Congresso, no caso das obras inacabadas e no caso de mais recursos, para que a gente possa dar andamento. Meu foco é sempre acabar o que está começado, mais do que começar coisas novas”, afirmou Ponte.

“[Estou propondo que o Congresso] me ajude orçamentariamente [com mais verba discricionária] para a gente poder dar andamento às obras que estão pendentes de pagamento”, acrescentou.

Durante os 3 primeiros anos de governo Bolsonaro o FNDE desembolsou R$ 1,6 bilhão em obras escolares, em valores corrigidos pela inflação. O dinheiro foi insuficiente para concluir as 2.805 obras ativas e para reativar obras inacabadas. Mesmo assim, a decisão do MEC foi por iniciar novas construções.

Para o gerente de projetos sociais e convênios Alessandro Reis, um dos principais motivos para a profusão de empreendimentos parados, a maioria no Norte e no Nordeste, é o desconhecimento de funcionários dos órgãos federais em Brasília sobre a realidade dessas regiões.

Repassam a verba, mas não sabem que em metade do ano chove e, na outra metade, há seca. Isso significa que é preciso transportar material na chuva para construir durante a seca”, disse.

Reis afirma que falta aos programas do governo, como as ações do FNDE, eleger critérios técnicos e apurar a devida responsabilidade por cada fase do custeio e da execução das obras.

Após polêmica sobre vacina, América-RN dispensa treinador antes de estreia oficial

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Edson Vieira só poderia comandar a equipe à beira de campo no dia 15 de maio por ter tomado a vacina apenas no último sábado, em Natal

O América-RN oficializou na tarde deste domingo (1) a saída do técnico Edson Vieira. Ele deixa o clube antes mesmo da estreia oficial.

Como tomou a primeira dose da vacina apenas neste sábado, em Natal, o treinador de 56 anos só poderia comandar a equipe à beira do gramado daqui a 14 dias, de acordo com Guia Médico da CBF.

Edson Vieira foi apresentado oficialmente pelo América na última quinta-feira, e comandou o primeiro treinamento no dia seguinte.

Ele não foi regularizado na CBF por não apresentar o certificado de vacinação contra Covid e, com isso, não dirigiu a equipe diante do Afogados, no sábado. O Alvirrubro acabou derrotado por 1 a 0 na Arena das Dunas, em Natal. O auxiliar Leandro Sena comandou o time em campo, sob orientação de Edson.

Sem vacina

Edson não havia tomado a vacina por alegar “problema familiar com trombose, problema de coração, de infarto, hereditário” e afirmou que fez “87 testes de Covid, e não pegou Covid”.

Mesmo ausente na beira do campo, por causa desse impedimento, Edson concedeu entrevista coletiva na Arena e tentou se justificar.

– Acho que é uma decisão de um brasileiro, eu vivo em um país democrático. Em nenhum momento ninguém colocou uma arma na minha cabeça e disseram que é obrigado a se vacinar. Não queria nem entrar nesse mérito, porque não é futebol. Eu quero que você faça pergunta de futebol. Se eu tomei a vacina ou não, se ‘Zezinho’ tomou ou não, é direito de cada um – falou.

O técnico tomou a vacina no sábado pela manhã, em Natal, e só poderia comandar o time americano no duelo contra o Globo FC, no dia 15 de maio. Antes, no dia 7, o América enfrenta o Retrô, novamente na Arena das Dunas.

Em comunicado enviado pela assessoria, “a diretoria alvirrubra decidiu pela não continuidade do treinador Edson Vieira. Segundo o regulamento da CBF, o mesmo estaria impossibilitado de atuar à beira do gramado nos próximos 14 dias, o que inviabilizou a sua permanência no clube”.

Protesto no Dia do Trabalhador organizado por movimentos sociais acontece em Natal

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Manifestantes se reuniram na Praça das Flores, na Zona Leste da cidade

Em alusão ao Dia do Trabalhador, acontece em Natal na manhã deste domingo 1º uma manifestação de maneira pacífica.

A manifestação teve início às 8h30 na Praça das Flores, no bairro de Petrópolis, e seguiu caminhada para a Praia do Meio por volta das 10h30.

O protesto é organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT/RN), movimentos sociais e demais centrais sindicais.

Representantes de movimentos sociais e sindicais fizeram discursos em um carro de som. Além de críticas ao presidente Jair Bolsonaro, também reclamaram quanto à alta de preços dos alimentos, gasolina e gás de cozinha.