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Com 14,1%, RN ocupa nono lugar no ranking do desemprego no Brasil

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Dados foram divulgados nesta sexta 13 pelo IBGE

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta 13, o Rio Grande do Norte ocupa o nono lugar na taxa de desemprego no Brasil. Com 14,1%, o estado potiguar está a frente de estados como Amazonas (13%), Piaui (12,3%) e Pará (12,2%).

Os estados da Bahia (17,6%), Pernambuco (17%) e Rio de Janeiro (14,9%) apresentaram as maiores taxas de desocupação. Já as menores foram em Santa Catarina (4,5%), no Mato Grosso (5,3%) e no Mato Grosso do Sul (6,5%).

Veja o ranking completo:

  • Bahia — 17,6%
  • Pernambuco — 17%
  • Rio de Janeiro — 14,9%
  • Sergipe — 14,9%
  • Acre — 14,8%
  • Paraíba — 14,3%
  • Alagoas — 14,2%
  • Amapá — 14,2%
  • Rio Grande do Norte — 14,1%
  • Amazonas — 13%
  • Maranhão — 12,9%
  • Distrito Federal — 12,6%
  • Piauí — 12,3%
  • Pará — 12,2%
  • Ceará — 11%
  • São Paulo — 10,8%
  • Minas Gerais — 9,3%
  • Tocantins — 9,3%
  • Espírito Santo — 9,2%
  • Goiás — 8,9%
  • Roraima — 8,8%
  • Rio Grande do Sul — 7,5%
  • Rondônia — 6,9%
  • Paraná — 6,8%
  • Mato Grosso do Sul — 6,5%
  • Mato Grosso — 5,3%
  • Santa Catarina — 4,5%

Dados gerais no Brasil

No 1° trimestre, a taxa de desocupação por sexo ficou em 9,1% para os homens e 13,7% para as mulheres. Em cor ou raça, o desemprego entre os brancos alcançou 8,9%, ficando abaixo da média nacional, mas para os pretos (13,3%) e pardos (12,9%) ficou acima.

Por faixas de idade, a taxa também ficou estável no período, se comparado ao trimestre anterior. O IBGE destacou que mesmo entre os jovens de 18 a 24 anos de idade (22,8%), que tradicionalmente têm elevadas taxas de desocupação, não houve crescimento, acompanhando o panorama nacional.

“São jovens ainda em processo de formação, que não têm uma inserção muito efetiva no mercado de trabalho, ocupando, muitas vezes, trabalhos temporários. Eles entram e saem do mercado com mais frequência. Muito em função de, às vezes, terem que compatibilizar estudos com trabalho. Há ainda outros aspectos estruturais, como pouca experiência e qualificação. Por isso, estão rotineiramente pressionando do mercado”, disse a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

Tesouro: 70% dos servidores de cargos comissionados pedem exoneração

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De acordo com a Unacon Sindical, próximo passo é a greve da categoria. Paralisação está marcada para a próxima semana

Após Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada de forma virtual nesta sexta-feira (13/5), os servidores do Tesouro Nacional decidiram entregar 70% dos cargos comissionados. Um ofício com a decisão foi encaminhado ao secretário Paulo Fontoura Valle.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle, o Unacon Sindical, a medida é uma reação à “ausência de proposta oficial de reestruturação para a carreira de Finanças e Controle”.

Os funcionários pedem recomposição salarial, reestruturação de carreiras, exigência de nível superior para ingressar nos cargos da carreira e alinhamento remuneratório com carreiras correlatas do Executivo Federal.

Presidente do Unacon Sindical, Bráulio Cerqueira aponta que o próximo passo é a greve da categoria. Os servidores farão nova paralisação na próxima semana e marcaram nova AGE para decidir sobre a definição de greve.

“Uma política salarial discriminatória é inaceitável. Caso se concretize, a remuneração da carreira de Finanças e Controle passaria a representar apenas 60% de outras carreiras com o mesmo grau de complexidade e a mesma posição estratégica para o Estado”, defendeu Cerqueira.

Rússia corta fornecimento de eletricidade para a Finlândia

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Estatal russa afirma que suspensão, marcada para ter início neste sábado (14/5), ocorre por falta de pagamento

A Rússia anunciou nesta sexta-feira (13/5) que irá interromper o fornecimento de eletricidade para a Finlândia a partir de 1h da manhã deste sábado (14/5). Segundo o país liderado por Vladimir Putin, a medida será tomada por falta de pagamentos. A informação foi dada pela RAO Nordic, subsidiária da empresa russa Inter RAO.

O anúncio vem um dia após a Finlândia dizer que pedirá a entrada na Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan). Na quinta-feira, após o anúncio da Finlândia, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a entrada do país na Otan é “definitivamente” uma ameaça à Rússia. Ele disse que a Finlândia se juntou aos passos hostis dados pela União Europeia.

A RAO Nordic afirmou que foi “forçada a suspender a importação de eletricidade” porque “não é capaz de fazer pagamentos pela eletricidade importada da Rússia”. A empresa ressalta que é a primeira vez em 20 anos que isso ocorre.

A operadora do sistema de transmissão da Finlândia, Fingrid, confirmou que a interrupção no fornecimento de energia importada da Rússia seria devido a dificuldades nos pagamentos. A empresa ressalta, no entanto, que a eletricidade na Finlândia não está ameaçada, uma vez que as importações russas nos últimos anos cobriram apenas 10% do consumo total do país.

“A falta de importação de eletricidade da Rússia será compensada importando mais eletricidade da Suécia e gerando mais eletricidade nacional”, afirmou Reima Päivinen, vice-presidente sênior de operações do sistema de energia da Fingrid.

Papai do céu ajudou, diz Bolsonaro sobre decisão de Mendonça

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Presidente disse que suspensão da decisão sobre ICMS do diesel foi uma “vitória do bem contra a ganância”

O presidente Jair Bolsonaro (PL) comemorou a suspensão da definição pelos Estados do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o combustível. A declaração foi dada nesta 6ª feira (13.mai.2022) durante a Abertura da 56ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, em Campos do Jordão (SP).

“Papai do céu nos ajudou”, disse Bolsonaro depois de o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), André Mendonça, suspender nesta 6ª feira que Estados decidam sobre o ICMS do combustível.

“Ajuizamos uma ação no Supremo Tribunal Federal e lá eu tenho 2 ministros indicados por mim, então a chance era de 20% e papai do céu nos ajudou. Hoje, pela manhã, ajuizamos a ação, caiu com o ministro André Mendonça e com total isenção”, declarou Bolsonaro.

O chefe do Executivo disse que a medida deve reduzir o valor do diesel e que o governo federal “fez sua parte”. Ele avaliou a suspensão como uma “vitória do bem contra a ganância”.

Bolsonaro afirmou que o país está vivendo as consequências de problemas que não eram de sua responsabilidade e que foi o “único chefe de Estado do mundo” a ir contra as medidas restritivas relacionadas à pandemia da covid-19. “Prejudicaram em muito a economia, não salvaram vidas e deram um golpe na educação de todo o mundo”, disse.

PETROBRAS

Bolsonaro disse ainda esperar que as mudanças que fez no Ministério de Minas e Energia mexam com a Petrobras. O economista Adolfo Sachsida, 49 anos, foi nomeado nesta 4ª feira (11.mai.2022) pelo presidente como novo ministro da pasta no lugar de Bento Albuquerque.

Ele voltou a criticar os lucros da petrolífera e dizer que a Petrobras não pode continuar a ser “indiferente”. O presidente relembrou a live em que fez um apelo à estatal para que não aumentasse o preço dos combustíveis.

“A Petrobras tem que entender que, se o Brasil quebra, ela quebra também”, afirmou.

Eis a íntegra da fala do presidente Bolsonaro em Campos do Jordão:

“Presidente José Cesar, prefeito [Marcelo] Padovan, presidente Carlos Melles, lojistas, muito obrigado pelo convite e boa noite a todos. 

“Deixa eu comecar com uma boa notícia: quem vive em paz e tem Deus no coração, só pode alcançar a vitória. Acabei de receber um telefonema do ministro Bruno Bianco, da Advocacia-Geral da União. Estamos numa luta pelo preço do combustível, e os senhores devem saber o que representa, mas o corporativismo que existe na Petrobras.

“Tentei com a ministra Cármen Lúcia, caiu com ela, regulamentar uma emenda de 2001, que tratava da uniformidade do ICMS, que é um imposto estadual pelo brasil. Tá na cara que não tive sucesso.

“Aprovamos há 3 meses e pouco uma lei que teria que entrar em vigor há poucas semanas. Infelizmente, em vez de diminuir, em média, R$ 0,30 do preço do diesel, aconteceu o contrário: aumentou-se em R$ 0,30. Então, reuni quem de direito e ajuizamos uma ação no Supremo Tribunal Federal e lá eu tenho 2 ministros indicados por mim, então a chance 20% e papai do céu nos ajudou.

“Hoje pela manhã ajuizamos a ação, caiu com o ministro André Mendonça e com total isenção ele deferiu a liminar. De modo que o ICMS do diesel tem que ser uniforme em todo o Brasil, não vai existir mais, espero que o Pleno ratifique isso, cada Estado ter um percentual. e também se dá previsibilidade e redução do valor dos mesmos.

“Então uma boa notícia, porque o governo federal fez a sua parte, há mais de 1 mês eu zerei o PIS/Cofins, que é o imposto federal do diesel, assim como tinha zerado desde o início do ano passado o imposto federal do gás de cozinha.

“Por que estamos vivendo isso? Estamos vivendo as consequências de problemas que não são de responsabilidade minha ou de qualquer outra pessoa. As catástrofes acontecem. Enfrentamos uma pandemia. Sim, eu fui o único chefe de estado do mundo que defendeu o contrário do que o mundo e governadores assim decidiram.

“Eu sempre falei temos de combater o vírus e o desemprego. A economia não poderia parar. Infelizmente a responsabilidade era minha, mas o nosso Supremo Tribunal Federal entendeu de forma diferente, e cada governador, cada prefeito aplicou as suas medidas restrititivas. Um verdadeiro absurdo desde quando essas medidas foram implementadas em março de 2020.

“Eu mantive a minha posição. Por que eu fiz tudo isso? Porque eu  costumo estudar. O que eu nao sei, pergunto. E peço a Deus bem mais do que Salomão no passado, quando pediu sabedoria. Eu sempre pedi força para resistir e coragem para decidir. Porque não são fáceis as decisões, até dentro de casa um casal tem dificuldade muitas vezes para decidir. Imagine um prefeito, um governador e um presidente da República.

“A imprensa toda me crucificou, mas não erramos em nenhum momento. Mais do que estudos de fora do Brasil, as medidas restritivas prejudicaram, em muito, a economia, não salvaram vidas e deram um duro golpe também na educação do mundo todo. Aqui, as universidades fecharam. Eu pergunto-lhes: acaso, a Academia Militar das Agulhas Negras, a Academia da Força aAérea ou a Escola Naval fechou um dia sequer? Não, porque o reitor sou eu e nenhum cadete foi internado.

“Fiz a minha parte e assumi os riscos desde o começo. Os médicos que eu conversava diziam que o vírus não vai embora. Temos que nos preparar para ser infectados um dia. Não adianta ficar embaixo da cama que o vírus não vai embora. E quando fizeram isso, vocês lojistas sofreram duramente na pele essas medidas restritivas.

“Nós criamos o Pronampe e o BEm para evitar demissões. Tanto é verdade que acabamos 2020 com um pequeno saldo, mas positivo, de carteira assinada. Agora, os informais sofreram muito. Muitos trabalhavam durante o dia para levar um prato de comida a noite para casa ou para pagar a comida do dia anterior. Rapidamente criamos o Auxílio Emergencial. Nos primeiros meses, o endividamento da nação, por meses, ficou na casa dos 50 bilhões de reais.

“Se não fosse isso, como conversei com o ministro da Defesa na época, esse povo com fome iria pras ruas, teríamos, com toda a certeza, problemas graves no nosso país, como por exemplo invasões a supermecados, e me respondeu o ministro da Defesa: ‘não temos efetivo pela manutenção da Lei e da Ordem. Foi quando então chamamos a Caixa Econômica Federal e agilizamos a criação do Auxílio Emergencial, que ajudou na roda da economia.

“Também nao deixei de enviar recursos para todos os governadores e para todos os prefeitos, independente de coloração partidária. 

“Vencemos 2020, ano da pandemia. Entramos 21, uma seca nunca vista nos ultimos 91 anos se abateu no Brasil. Criou-se uma bandeira mais que a vermelha, impacta diretamente no bolso, em especial dos mais humildes, mas impacta na inflação também. Vencemos a seca. Hoje, a média dos nossos reservatórios está acima de 70%. Está garantido o fornecimento de energia vindo de fonte limpa até o final do ano. Não temos problemas no corrente ano.

“Paralelamente, potencializamos a energia de outras fontes como em especial as solar e eólica. Se não bastasse isso também ano passado, além da seca, enfrentamos também geadas em Estados do Sul e o sul do Centro-Oeste, afetando diretamente na safra de milho. Isso impacta na inflação, no preco dos ovos, da carne de porco, da carne de frango. Vencemos, mas esses problemas são nossos. O da pandemia, e agora de uma guerra a 10.000 km de distância, é do mundo todo.

“Há poucas semanas, a Rússia fechou o fornecimento de gás para Polônia e Bulgária, e agora acaba de fechar tambem para Finlândia e Alemanha. Isso vai impactar em novos preços de combustíveis.

“Essa nova vitória hoje, a vitória do bem contra a ganância, ajuda a todos nós. Eu espero nos próximos dias, com as mudanças que fiz há poucos dias no ministério de Minas e Energia, que nós consigamos mexer com a Petrobras, fazer com que ela cumpra um dispositivo condicional que fala do fim social da empresa. Não podemos ter uma empresa que tem um lucro acima de 30% enquanto as maiores petrolíferas do mundo o lucro é no maximo de 15%. E essas outras petrolíferas abriram mão de lucro para ajudar os seus países. A Petrobras não pode continuar a ser indiferente a tudo isso.

“Há duas quintas-feiras fiz um apelo dramático, para alguns ficou até parecendo algo não compatível com o presidente, mas a minha maneira de ser, falar com o coração aberto e falar sempre a verdade não teve sucesso na Petrobras. Apelei: não aumente o preço dos combustíveis, falei até um palavrão em uma live, coisa que não é muito comum da minha parte, mas fui obrigado a fazer isso. Não tivemos sucesso. Fizemos mudanças, espero que essas mudanças tenham o seu êxito para o bem de todos nós. A Petrobras tem que entender: se o Brasil quebrar, ela quebra também. Estamos no mesmo barco.

“Voltando aqui as questões de interesse de todos nós, mais do que eu falar em comércio aberto, eu defendi que trabalho essencial é todo aquele necessário para o homem ou uma mulher levar o pão para dentro da sua casa. Não tivemos sucesso. Faz parte infelizmente da regra do jogo. Repito: lamentavelmente me tiraram o direito ou o dever de estar à frente do executivo federal.

“Mas sabemos que tudo passa, vocês nao podem esquecer esse passado recente. Eu sempre digo: aquele que esquece o seu passado está condenado a não ter futuro. E esse passado recente de 2020 para cá nós não podemos esquecer. Imaginem certas pessoas que disputaram as eleicoes em 2018 ou que pensam em disputar agora. Caso estivessem no meu lugar, como seria conduzido essas questões no nosso Brasil? Com toda certeza um lockdown nacional, medidas mais que restritivas. E quais as consequências disso? Não preciso tecer comentário sobre isso.

“E também uma coisa muito importante. Vocês devem estar acompanhando obviamente o que acontece no centro do poder lá em Brasília. Uma luta pelo poder. Pessoas poucas mas que sai das 4 linhas da Constituição para tumultuar o que vem acontecendo no Brasil.

“Nós queremos eleições limpas, transparentes, com voto auditado. Convidaram as Forças Armadas a participar do processo eleitoral. Elas fizeram o seu papel. Não foram lá pra servir de moldura para quem quer que seja. E hoje nos atacam como que as Forças Armadas estivessem interferindo no processo eleitoral. Longe disso.

“Quem diria, onde geralmente o chefe do executivo conspira para permanecer no poder, esse chefe que está aqui faz exatamente o contrário. Exatamente o contrário do que a grande mídia dizia ao meu respeito. Nós respeitamos a Constituição. Nós queremos democracia e defendemos acima de tudo a nossa liberdade, bem maior de todos nós, bem maior até do que a nossa própria vida. Porque quem não tem liberdade, não tem vida.

“Indo para o encerramento, eu volto lá para o final das eleições de 2014, quando uma senhora foi reeleita presidente da República. Eu pensei comigo mesmo, porque eu já estava naquele momento 24 anos dentro do parlamento e tinha também 15 anos de Exército brasileiro: alguém tem que mudar o Brasil.

“E quem sou eu? Um deputado do baixo clero, um deputado que falava para as paredes no parlamento, um deputado que não tinha grande projeção, mas eu resolvi tomar uma decisão e andar pelo Brasil. Tive passagens fantásticas em muitos locais sozinho pelo Brasil. Fui também em algumas viagens no exterior com os meus filhos.

“Aprendi e levei algo para a população, como por exemplo a verdade, a verdade dói. Não estamos acostumados a ouvir a verdade, e com palavras muitas vezes não muito amáveis, mas eu falei: ou eu sou um presidente isento, com liberdade, ou não serei presidente.

“Aconteceu 2018, dia meia dúzia de setembro, quando viram que era quase impossível me deter, tentaram me assassinar. Deram azar. Não deu certo o plano executado por um Psolista. Vieram as eleições, uma coisa realmente inacreditável, um candidato que tinha um partido com 7 segundos de televisão, que gastou apenas 2 milhões e 400 mil reais – menos de 1 milhão de dólares- estar naquela situação. Nos elegemos. Entendo que essa tenha sido uma missao de Deus.

“E depois algo mais dificil ainda: formar um ministério.  Não é por falta de pessoas, como tenho aqui 2 ministros fantásticos, que é o Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia, e o Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura. Mas as pressões partidárias para colocar gente de interesse deles, não para trabalhar para o país, mas para trabalhar para o interesse deles.

“Segurei essa onda, completei o nosso ministério naquela época com 22 ministros, com nomes que eu peço que comparem com outros que nos antecederam e veja a diferença, veja de o porque nós resistimos 2020. Se fosse com um ministério diferente, duvido que nós tivéssemos resistido. Imagina como seria a roubalheira no caso da pandemia.

“E olha uma coisa para vocês aqui: ainda enfrentei uma CPI que vasculharam tudo, não acharam nada. Poderia ter sepultado a CPI logo no começo, porque chegou uma medida provisória minha logo no começo, o relator foi um tal de… como que é o saltitante o nome dele? Senador Randolfe [Rodrigues]. E recebeu duas emendas. Uma das emendas recebida assinada pelo deputado Omar Aziz do Amazonas.

“O que dizia essa emenda? Que qualquer prefeito ou governador poderia comprar vacina sem comprovação da Anvisa e sem licitação. Temos excelentes prefeitos e governadores. Poucos governadores e excelentes prefeitos mais. Imagine se isso tivesse sido aprovado, se o Consórcio do Nordeste desviou em um primeiro momento 48 milhoes de reais, que é uma importância pequena perto do que nós dispensamos para eles, imagine comprar vacina de qualquer lugar do mundo sem certificação e sem licitação? Não aceitei isso.

“Enfrentei a CPI até os últimos dias, e ela obviamente caiu em descrédito. Nós agimos com consciência, com respeito, trabalhamos com fé, com consideração com nosso povo. Estamos há 3 anos e 5 meses sem corrupção. Isso não é virtude, é obrigação.

“E até poucas semanas a imprensa disse que no governo existe 5 suspeitas de corrupção. Ora, meu Deus do céu, que imprensa é essa? Sem querer generalizar, mas meus senhores, todos nós temos uma missão aqui na terra, todos nós vamos para o mesmo lugar em dia e hora diferente com toda certeza, e o nosso currículo lá para cima é o que nós fazemos aqui na terra.

“Meu nome é Messias, mas não sou pastor, mas a gente aprende com a vida. Fiquei muito emocionado hoje. Minha esposa, que está em israel, como ela é evangélica, ela mandou um vídeo sendo batizada no rio Jordão. Fiquei muito feliz. Eu fiz isso em 2018, um pastor me convidou. Meu nome é messias né? 2.000 anos depois, com consciência, eu aceitei e me senti muito bem.

“Sou católico, respeito todas as religiões e esse no meu entender é o bem maior de todos nós: a liberdade. A liberdade para tomar vacina, ou não tomar, a liberdade de ir e vir, a liberdade de se expressar, e o respeito a todos.

“Dizer que pra mim policial tambem é gente. Respeito os policiais, respeito as Forças Armadas, sou um defensor da familia, e tenho, ou melhor, devo lealdade a todos vocês. As medidas que tomamos no passado para minorar a dor de todos nós foi, em grande parte, proposta aqui por pessoas do meio de vocês.

“Dizer a vocês que estou feliz, apesar de não ter paz, estou feliz com a missão. E imagino se quem ficou em 2º lugar lá atrás, caso estivesse a frente do Executivo, como estaria o nosso Brasil e qual seria a cor da nossa bandeira no dia de hoje.

“Então a todos vocês eu quero agradecer a maneira como sou tratado com carinho, com consideração, com calor humano, é uma coisa que a gente não consegue explicar. Digo que a recíproca é verdadeira. tenho um profundo respeito pelo povo brasileiro e amo Deus e a nossa pátria. Então a todos vocês muito obrigado pela oportunidade e que Deus abençoe a todos vocês”.

Fachin diz que eleição só será subvertida se for removido do cargo: “Joelhos dobrados, jamais”

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Presidente do TSE dá nova declaração em defesa do sistema eleitoral em resposta ao sistemático ataque de Bolsonaro, que invoca as Forças Armadas e ameaça golpe

O ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), voltou a fazer declaração enfática em defesa do processo eleitoral em meio aos constantes ataques de Jair Bolsonaro (PL), que tenta desacreditar as urnas e a apuração, temendo uma derrota no próximo pleito e ensaiando um golpe

Segundo Fachin, o sistema eleitoral só será subvertido se ele for “removido” do cargo de presidente do TSE. “A nenhuma instituição ou autoridade a Constituição permite poderes que são exclusivos da Justiça Eleitoral. Não permitiremos a subversão do processo eleitoral –e digo, para que não tenham dúvida, para remover a Justiça Eleitoral de suas funções terão que antes remover este presidente da sua presidência. Diálogo sim, joelhos dobrados, jamais“, declarou durante Congresso Brasileiro de Magistrados, nesta sexta-feira (13). 

Na quinta-feira (12), após uma das declarações de tom mais golpista proferidas por Bolsonaro, sugerindo que as Forças Armadas agirão para garantir as eleições aos seus moldes, Fachin já havia dado resposta

“A Justiça Eleitoral está aberta a ouvir, mas jamais está aberta a se dobrar a quem quer que seja (que pretenda) tomar as rédeas do processo eleitoral. Além disso, a contribuição (dos militares) que se pode fazer é de acompanhamento do processo eleitoral. Quem trata de eleição são forças desarmadas, e, portanto, as eleições dizem respeito à população civil, que de maneira livre e consciente escolhe seus representantes”, disse. 

Fala golpista: “Quero todos armados”

Com falas e gritos cada vez mais raivosos e radicais, Bolsonaro, durante passagem por Maringá (PR) na quarta-feira (11), atacou de maneira ainda mais direta o processo eleitoral brasileiro, afirmando que “todos sabem o que está em jogo, que seu governo não aceita provocações e que nós não temos eleições com resultados limpos”.

“Nós sabemos o que está em jogo. Todos sabem o que o governo federal defende: defende a paz, a democracia e a liberdade. Um governo que não aceita provocações, um governo que sabe da sua responsabilidade para com o seu povo. Todos têm que jogar dentro das quatro linhas. Nós não tememos resultados de eleições limpos. Nós queremos eleições transparentes, com a grande maioria, ou diria a totalidade do seu povo”, discursou. 

Minutos depois, no mesmo pronunciamento, ocorrido no Parque de Exposições de Maringá, durante a feira Expoingá, Bolsonaro retomou um dos temas que mais gosta de usar para incitar a violência política no país: o armamento de civis. Ele instigou os “cidadãos de bem” a estarem cada vez mais armados para que “resistam a um ditador de plantão”, ainda que a alegação pareça um tremendo absurdo, já que o único candidato que tenta se perpetuar no poder e que pretende desrespeitar as urnas é ele próprio.

“Somente os ditadores temem o povo armado. Eu quero que todo cidadão de bem possua sua arma de fogo para resistir, se for o caso, à tentação de um ditador de plantão”, disse. 

Empresário admite pagamento a Renan Bolsonaro; delegado que abriu apuração é rebaixado na PF

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Em depoimento à Polícia Federal, Luís Felipe Belmonte confirmou pagamento para escritório de filho do presidente

O empresário Luís Felipe Belmonte confirmou, em depoimento à Polícia Federal, que pagou o montante de R$ 9,5 mil para reformar um escritório usado por Jair Renan Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília.

As informações foram reveladas pelo jornal O Globo, nesta sexta-feira (13). Jair Renan, também conhecido como “04”, é investigado por tráfico de influência. Em nota, a defesa nega que ele tenha atuado para ajudar empresários no governo federal.

No depoimento, Belmonte informou que o pedido de ajuda financeira para uma obra de melhoria em uma sala comercial ocupada pelo filho do presidente foi feito pelo próprio Renan Bolsonaro e por Allan Lucena, seu personal trainer e então parceiro de negócio.

A arquiteta Tânia Fernandes, responsável pela reforma, confirmou, em entrevista ao O Globo, o recebimento dos recursos de Belmonte. “Neste orçamento, foi feito o pagamento de materiais e mão de obra. É mais uma maquiagem do local, pois obra mesmo do tipo estrutural, ou alterações não ocorreu. No final, prestei contas e gerei o recibo de pagamento, como todo profissional faz”, disse.

Em nota enviada ao UOL, o advogado Frederick Wasseff, negou envolvimento de seu cliente: “Jair Renan Bolsonaro não solicitou dinheiro a ninguém, não recebeu um único real de quem quer que seja, não recebeu carro de presente, não atuou para nenhuma empresa, não solicitou que ninguém pagasse nada a ninguém e seu nome foi usado indevidamente. Não marcou reunião em nenhum ministério”. 

Delegado rebaixado

O delegado Hugo de Barros Correa, ex-superintendente da Polícia Federal no DF, foi rebaixado de cargo na corporação após iniciar as investigações contra Jair Renan Bolsonaro. Ele já havia sido demitido do posto que ocupava em outubro do ano passado, após as investigações serem abertas na Polícia Federal.

O jornal O Estado de S. Paulo publicou nota na “Coluna do Estadão”, nesta sexta-feira (13), em que afirma que Correia “despencou do cargo depois de mexer em vespeiros” e que, agora, cuida da implementação dos planos de saúde da corporação.

Em uma de suas primeiras ações após assumir o cargo, em fevereiro deste ano, o diretor da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, trocou o comando do setor responsável por investigar Bolsonaro. O delegado Caio Rodrigo Pellim substituiu Luiz Flávio Zampronha na chefia da direção de Investigação e Combate à Corrupção (Dicor). Márcio Nunes de Oliveira é o quarto nomeado para a chefia da corporação desde o início do governo Bolsonaro. 

Acuado por investigação da PF

Diversas investigações da Polícia Federal pairam sobre Jair Bolsonaro. Uma delas, em especial, aponta uma atuação “direta, voluntária e consciente” do presidente e do deputado Filipe Barros (PSL-PR) pelo crime de vazamento de informações sigilosas de inquérito que investiga suposto ataque de hackers às urnas eletrônicas em 2018.

De acordo com o relatório policial, o conjunto de provas reunidas durante a investigação, como a tomada dos depoimentos, permite identificar que houve divulgação indevida do inquérito policial, feita a partir da entrega formal da documentação ao deputado federal Filipe Barros, com a finalidade de utilização nas discussões da PEC 135/2019, sobre o voto impresso.

Quarta troca em quatro anos

A quarta troca feita pelo governo de Jair Bolsonaro no comando da PF conduziu Márcio Nunes de Oliveira ao posto de diretor da PF. As mudanças têm sido uma constante na atual gestão. Depois da saída do delegado Maurício Valeixo, que era o nome indicado pelo então ministro da Justiça Sergio Moro, o presidente nomeou, em abril de 2020, o diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, para o cargo.

A escolha de Ramagem, contudo, foi barrada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, sob suspeita de desvio de finalidade. Em reação, o presidente escolheu o delegado Rolando Alexandre de Souza, que foi trocado em abril do ano passado por Paulo Maiurino.

Com informações do Brasil de Fato.

Paraíba está abaixo da meta de vacinação contra sarampo e apenas 17% tomou a segunda dose da tríplice viral

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A Paraíba segue em campanha de imunização contra sarampo até o dia 03 de junho, com a vacina que também protege contra rubéola. Estão sendo imunizadas crianças de 6 meses a menores de 5 anos e profissionais de saúde.

A Paraíba está abaixo da meta de vacinação contra sarampo com apenas 17% do público alvo imunizado com a segunda dose da tríplice viral. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta sexta-feira (13).

O Boletim Epidemiológico nº 01/2022 de doenças enxantemáticas: sarampo e rubéola, traz dados dos cenários nacional e estadual em relação aos casos em investigação e informa sobre as estratégias de combate às doenças, que consistem principalmente na imunização. Até o último dia 30 de abril, foram notificados 16 casos suspeitos de doenças enxantemáticas na Paraíba. 

O público-alvo para a vacinação contra sarampo e rubéola é composto por crianças de 12 meses a menores de 5 anos de idade. No entanto, há a recomendação para ofertar uma dose a partir dos 6 meses de idade, que não será contabilizada no calendário posterior. Crianças com idade entre 5 e 9 anos e que perderam a oportunidade de serem vacinadas anteriormente, também podem receber a vacina. 

De acordo com o boletim, dos 16 casos notificados, 14 eram suspeitos para sarampo, e dois para rubéola, os dois últimos foram descartados laboratorialmente. Entre os casos notificados de sarampo, 10 foram descartados e quatro continuam em investigação. No mesmo período, em João Pessoa, houve oito ocorrências suspeitas para sarampo e uma para rubéola. A Paraíba segue em campanha de imunização contra sarampo até o dia 03 de junho, com a vacina que também protege contra rubéola. Estão sendo imunizadas crianças de 6 meses a menores de 5 anos e profissionais de saúde.

Para a técnica das doenças exantemáticas do Núcleo de Doenças e Agravos Transmissíveis da SES, Alecsandra Bezerra, o reaparecimentos dos casos é decorrente das baixas coberturas vacinais em todo país. “A meta de aplicação desse imunobiológico é de 95%, mas os dados de 2022 informam que a Paraíba tem apenas 27% da população alvo com a primeira dose e 17% com a segunda dose da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. A vacina ainda é o meio mais simples e eficiente de bloquear o aparecimento de doenças como sarampo e rubéola, caxumba”, destacou.

Outra estratégia para impedir a disseminação da doença é o diagnóstico com notificação imediata. Alecsandra Bezerra explica que “é importante observar sintomas como manchas vermelhas na pele e febre. A presença desses dois sintomas associados à conjuntivite, tosse e/ou coriza são indícios fortes da presença de sarampo ou rubéola, independente da idade e da situação vacinal. Nesses casos, uma unidade de saúde deve ser procurada para notificação no prazo máximo de 24 horas”. 

Em 2022, o Brasil notificou 466 casos suspeitos de sarampo, com 18 casos confirmados: 16 no Amapá, e 02 em São Paulo. Seguem em investigação 157 casos e 291 foram descartados.

PF conclui que hackers da Lava-Jato não tiveram mandantes nem foram pagos

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MPF pediu arquivamento da investigação aberta em 2019; Ataque teve como alvos o ex-juiz Sergio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol

Após quase três anos de investigações, a Polícia Federal concluiu que os hackers que acessaram mensagens dos integrantes da força-tarefa da operação Lava-Jato, como o ex-procurador Deltan Dallagnol, e de autoridades como o ex-juiz Sergio Moro, não foram pagos para invadir o Telegram. A informação foi publicada pela revista “Veja” e confirmada pelo GLOBO.

Com base nas conclusões da PF, o procurador da República Wellington Divino Marques de Oliveira, do Ministério Público Federal (MPF) pediu o arquivamento do caso. O inquérito que apurava a existência de mandantes foi aberto no final de 2019 após a prisão de Luiz Molição, Walter Delgatti Neto e Thiago Eliézer.

No documento, a PF informou que “não identificou um possível agente que tenha solicitado ou determinado aos investigados a invasão dos dispositivos eletrônicos de autoridades públicas oferecendo ou fornecendo uma contrapartida financeira para a prática dos delitos investigados, tendo como objetivo embaraçar investigações criminais envolvendo organizações criminosas”.

Ainda segundo os investigadores, a análise do material não permite “concluir a existência de uma terceira pessoa que teria selecionado os alvos e determinados dispositivos”.

“Analisadas, nos e-mails e demais materiais apreendidos, bem como nas movimentações financeiras realizadas, e confrontando essas transações com o conteúdo examinado, não foi possível identificar um agente que tenha requerido aos réus que iniciassem ou continuassem as invasões aos dispositivos sob o fornecimento de qualquer tipo de vantagem ou promessa de fornecê-la”, diz a PF.

A operação foi deflagrada pela Polícia Federal em 23 de julho de 2019, com o objetivo de investigar as invasões às contas de Telegram de autoridades brasileiras e de pessoas relacionadas à operação Lava-Jato. Foram alvos dos hackers, entre outras autoridades, além de Moro e Dallagnol, o presidente da República Jair Bolsonaro (PL), o então presidente do Senado Davi Alcolumbre e o então presidente da Câmara Rodrigo Maia.

Por meio de nota, o advogado Ariovaldo Moreira, responsável pela defesa de Delgatti Neto, disse que a conclusão da PF “não surpreende”.”A defesa sustenta desde o início que Walter agiu,sem motivação política, financeira ou a mando de terceiros”, disse.

IBGE estima safra recorde de 261,5 milhões de toneladas no Brasil em 2022

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Alta decorre da expansão do algodão, trigo e milho

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima uma safra recorde de cereais, leguminosas e oleaginosas para este ano: 261,5 milhões de toneladas. A previsão é do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado em abril, o que aumentou em 1% o cálculo feito na pesquisa de março.ebcebc

Caso a previsão se confirme, o Brasil encerrará o ano com uma expansão de 3,3% (ou 8,3 milhões de toneladas a mais) na safra, em relação a produção do ano passado. A área colhida deve ser 4,9% maior do que a de 2021.

A alta de 2022 em relação a 2021 decorre da expansão esperada de 11,6% no algodão herbáceo em caroço (com safra de 6,5 milhões de toneladas), de 1,4% para o trigo (safra de 7,9 milhões) e de 27,5% para o milho (safra de 111,9 milhões).

Paralelamente, há projeção de queda de 12,2% para a soja (com safra estimada de 118,5 milhões) e de 8,5% para o arroz em casca (safra de 10,6 milhões).

Outras lavouras

Além dos cereais, leguminosas e oleaginosas, a pesquisa também faz estimativas para outros produtos importantes. São esperados aumentos para as safras de cana-de-açúcar (19%), café arábica (16,7%), café canephora (3,3%), laranja (2%) e banana (1,5%).

Segundo o IBGE, são estimadas quedas nas safras de mandioca (-2,7%), tomate (-7,8%), uva (-12,2%) e batata-inglesa (-5,5%).

‘Podemos’ nega empecilho para candidatura de Styveson

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O presidente estadual do PODEMOS, advogado Felipe Madruga, afirmou ontem que o partido está tranquilo com relação a informações de que o senador Styvenson Valentim poderia estar inelegível para o pleito deste ano por não cumprir todo o rito para a sua desfiliação do REDE e sua filiação no prazo regular.

A rádio 98FM divulgou notícia de que o PODEMOS teria cometido falha técnica no acesso ao Sistema de Filiação Partidária, o FILIA, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, por isso,  terminou perdendo prazo para uma filiação até 02 de abril, seis meses antes do pleito eleitoral, o que o impossibilitaria de disputar o governo do Estado em outubro.

Para Felipe Madruga, existe jurisprudência na Justiça Eleitoral (súmula 20, do TSE), que garantiria o direito do senador Styvenson Valentim à filiação ao PODEMOS, “como é público e notório que o parlamentar vinha cumprindo todos os atos partidários no Congresso Nacional, participando de comissões, votações em plenário, além de ter presido o partido no Rio Grande do Norte por praticamente três anos”.

Por meio do aplicativo FILIA, os usuários credenciados por partidos políticos podem gerenciar o cadastro de filiados, relações internas de filiados, emitir a certidão de filiação partidária e consultar relações oficiais e internas de filiados.

Na avaliação de Madruga, o que está ocorrendo é uma “tentativa de desestabilização” de uma possível pré-candidatura de Valentim a governador do Estado, vez que vem aparecendo em segundo lugar nas pesquisas de intenções de votos.

Ao Portal da 98FM, advogada Ana Paula Trento e assessora do gabinete do senador Styvenson Valentim, afirmou que a oficialização da filiação do senador ocorreu nos últimos dias, porém não acredita que o senador terá problemas com a sua elegibilidade porque a Justiça Eleitoral já tem jurisprudência no sentido de confirmar a filiação retroativa.

“Ele (Valentim) assinou a ficha de filiação junto com Álvaro Dias (em fevereiro de 2019), que é o líder do Podemos. Foi presidente da agremiação estadual. Todas as participações dele no Senado são como integrante da bancada do PODEMOS”, disse. 

Segundo a advogada, “de fato, o nome do senador não estava constando como filiado ao PODEMOS oficialmente. Mas não quer dizer que haja problemas perante os direitos políticos dele e do mandato do PODEMOS. Ele não havia sido filiado por uma falha técnica do partido”.

Ana P. Trento disse a 98FM que, caso Styvenson Valentim  venha a ser candidato ao governo,  não haverá maiores questionamentos. “Ele não seria prejudicado em absolutamente nada. Há decisões, jurisprudência. Ele foi presidente estadual”, pontua.

Profissionais de Saúde acatam proposta e greve em Natal é suspensa

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A greve dos profissionais de Saúde de Natal está suspensa.

Na manhã desta sexta-feira (13), uma Assembleia Extraordinária da categoria, em frente a Câmara Municipal, acatou nova proposta da Prefeitura de Natal para suspender o movimento grevista. Além disso, os profissionais também ponderaram a possibilidade de judicialização do movimento, o que fez com que os profissionais decidissem suspender a paralisação. 

De acordo o Sindsaúde, greve da Saúde foi considerada “vitoriosa pelas entidades sindicais” porque conseguiram, de acordo com comunicado oficial, “avanço nas pautas”. (Veja pontos contemplados no fim da matéria). 

Os profissionais da Saúde estavam com os braços cruzados há 32 dias. Apesar da decisão de suspensão, o sindicato afirmou que, caso a gestão não cumpra o acordo, “principalmente no que diz respeito “primeira reunião da comissão da saúde para discutir as pautas, na primeira quinzena de junho”, os profissionais vão paralisar as atividades novamente. 

Veja pontos considerados vitoriosos pelo Sindsaúde:

• Tabela atualizada para (Auxiliar de Saúde – 59,66%; Assistente em Saúde – 62,97%;Técnico em Saúde – 24,77%;  Especialista em Saúde – 9%;
• Os profissionais do grupo “Assistente em Saúde” detentores de diploma ou certificado expedido por curso técnico, receberão seus vencimentos em conformidade com a tabela de Técnico em Saúde. 
• Será formada uma comissão permanente com um representante de cada Sindicato: Sindsaúde/RN, Sindern, Soern e Sinfarn, além da SMS, SEMAD e a SMG, bem como, da Câmara Municipal através da Comissão de Saúde e Comissão de Direitos Humanos e Trabalho, com o objetivo de tratar da implantação e pagamento retroativo das gratificações, adicionais de insalubridade, adicionais noturnos, atualização de quinquênios, progressões funcionais e revisão do PCCV, cuja data da primeira reunião será até a primeira quinzena de junho. 

Chuva provoca alagamentos ao longo da sexta-feira (13) em Natal

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Capital potiguar teve manhã e início de tarde de chuvas. Segundo Cemaden, precipitações acumularam até 24,5 mm em 24 horas.

As chuvas que caíram durante a manhã e início da tarde desta sexta-feira (13) provocaram alagamentos em mais de 10 pontos de Natal, segundo levantamento da Secretaria Municial de Mobilidade Urbana.

Apesar dos registros de alagamento, a STTU informou que os trechos continuavam “transitáveis” no início da tarde.

Segundo o Cemaden, a capital registrou chuvas de cerca de 24,5 milímetros nas últimas 24 horas. Os bairros com maior volume foram Neópolis e Ponta Negra.

Procurada, a Defesa Civil informou que não tinha sido acionada para nenhuma ocorrência durante a manhã.

Na avenida Prudente de Morais, uma árvore chegou a cair e atingir um veículo, por volta das 11h. Ninguém ficou ferido.

Veja os pontos de algamento registrados pela STTU:

  • Av. Prudente de Morais x Alexandrino de Alencar na altura do Corpo de Bombeiros.
  • Avenida do Contorno, por trás da Capitania das Artes.
  • Avenida Rio Branco, por trás do Teatro Alberto Maranhão.
  • Avenida Nevaldo Rocha, sentido norte, em frente à Semtas.
  • Cruzamento da Rua Mossoró com a Av. Rodrigues Alves.
  • Rua Dr. Mário Negócio x Pres. Sarmento.
  • Av Pres. Leão Veloso x Rua dos Paiatis.
  • Av. Cel. Estevam x Av. Alexandrino de Alencar.
  • Av. Pres. Bandeira x Rua dos Canindés (Av. 06).
  • Rua Potengi x Av Deodoro da Fonseca
  • Cruzamento da Av. Capitão Mor Gouveia com a Av. Adolfo Gordo, em Cidade da Esperança.

Governo do RN inicia pagamento da folha salarial de maio aos servidores neste sábado (14)

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Recebem o valor integral os que ganham acima de R$ 4 mil no valor bruto do salário e trabalhadores da área da Segurança Pública.

O governo do Estado vai iniciar o pagamento da folha salarial de maio aos servidores neste sábado (14).

Vão receber o salário integral 32,8 mil servidores que ganham até R$ 4 mil (valor bruto) e toda a categoria da Segurança Pública.

Além disso, outros 35 mil servidores que ganham acima desse valor – entre ativos, inativos e pensionistas – vão receber 30% do salário.

No próximo dia 31 de maio recebem o salário integral os 22,3 mil servidores das pastas com recursos próprios e da Educação, além dos 70% restantes de quem ganha acima de R$ 4 mil, que somado ao valor de consignação, completam os quase R$ 274 milhões da folha total de R$ 516 milhões deste mês.

Ao todo, neste sábado serão depositados mais de R$ 242 milhões na conta de 111 mil servidores, que representa mais de 80% do funcionalismo estadual.

Atrasado

O governo do RN anunciou ainda que, ao fim do mês, quita a última parcela das quatro folhas que ficaram em atraso na gestão Robinson Faria. O débito total foi de quase R$ 1 bilhão.

A última parcela é referente ao salário de dezembro de 2018 para quem recebe acima de R$ 6,5 mil.

Festa da Padroeira do Riacho da Serra terá Briola, Laércio Vaneirão e Lene Show

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Divulgada a festa social da padroeira Nossa Senhora de Fátima, sítio Riacho da Serra em São José do Sabugi — PB.

O evento será promovido pela CDL Promoções e terá a presença de 3 atrações:
• Briola Sales
• Laércio Vaneirão
• Lene Show

Atenção levem seus óculos escuro, o forró vai até amanhecer o dia!

Entenda o que são as novas federações partidárias, que começam a valer nestas eleições

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Novo formato deve ter reflexos no curto e médio prazo; três federações já foram confirmadas

A eleição de 2022 é a primeira em âmbito estadual e nacional que não contará com as coligações nas disputas para deputado federal, estadual e distrital. O formato já foi testado nas disputas municipais de 2020. E, para 2022, o Congresso Nacional aprovou um novo instrumento: a federação partidária. Nesta matéria o Brasil de Fato explica o que é uma federação, mostrando quais já estão estabelecidas.

Uma coligação é uma união de partidos em torno de uma candidatura ou chapa, durando apenas os meses do período eleitoral oficial. Este ano, por exemplo, entre o fim de julho e o início de agosto, os partidos realizarão suas convenções eleitorais, definindo quem apoiarão nas candidaturas majoritárias (senador, governador e presidente) e suas chapas proporcionais (para deputados estaduais e federais).

As coligações para candidaturas majoritárias ainda são permitidas. Deste modo, ao definir apoio a um determinado candidato a governador, o partido cede seu tempo de TV e rádio para aquele candidato e seus candidatos a deputados ficam proibidos de produzirem material de campanha apoiando outro postulante diferente. Os partidos que integram uma coligação ficam unidos juridicamente por um novo CNPJ, referente à candidatura majoritária em questão. Entretanto, passada a eleição, a coligação perde valor formal, de modo que os partidos não têm mais obrigações uns com os outros.

Esse formato também era adotado nas eleições proporcionais até 2018. Os partidos tinham seus candidatos a deputados e uniam todos em uma única “chapa” daquela coligação, formalizada num novo CNPJ, válido apenas para o período eleitoral. Esse vínculo frágil e com prazo de meses levava partidos de espectros distintos a se unirem com a única finalidade de viabilizar a eleição de seus deputados.

No caso de uma eleição proporcional (deputados e vereadores), o voto do eleitor em seu candidato era contabilizado primeiramente como um voto na chapa (neste caso, uma chapa da coligação). Era como se os partidos não existissem na contagem de votos, apenas a coligação.

Para exemplificar: se uma coligação fosse formada por um partido ambientalista e um partido pró-desmatamento e conseguisse eleger apenas um deputado, os eleitores que votavam em um candidato ambientalista (que teve, por exemplo, 10 mil votos), viam esses votos ajudarem a eleger um deputado pró-desmatamento (que teve 11 mil votos), já que os votos eram todos contabilizados dentro da coligação.

Agora as coligações só existem para disputa de presidente, governador, senador e prefeito, em que o voto é nominal, já que cada aliança só tem um candidato. E nas disputas proporcionais (deputados e vereadores) é cada partido por si. E se quiser formar aliança, tem que ser através de uma federação.

E o que é a federação?

Este novo formato de aliança partidária funciona, na eleição, de modo similar à coligação: os votos dados a cada candidato a deputado são contabilizados primeiro como votos na federação. Soma-se todos os votos daquela federação e calcula-se quantos deputados aquela federação tem direito. E aí entram os mais votados da federação. Mas há diferenças cruciais.

No caso das federações, a união entre os partidos vai além das eleições, havendo um vínculo jurídico por CNPJ e também estatutário (um novo estatuto é criado para a federação) e com duração de quatro anos. Os partidos que formaram federação em 2022 estarão unidos durante toda a legislatura na Câmara Federal e estarão unidos também no pleito municipal de 2024.

Outra diferença para a coligação: na federação essa união obrigatoriamente se repete em todos os estados e municípios do país, enquanto nas coligações os partidos poderiam estar unidos num município e serem adversários na cidade vizinha. Com os partidos funcionando nacionalmente de modo unitário e sob um mesmo conjunto de regras, diminui a chance de partidos ideologicamente muito distintos se unirem. Torna-se necessário um alinhamento programático.

Resultado: até 2018 quase todo partido integrava uma coligação nas disputas proporcionais. Essas alianças mudavam de estado para estado, formando incontáveis coligações. Mas para 2022 só há 3 federações registradas nacionalmente e que obrigatoriamente vão ser replicadas nos estados.

O fim das coligações proporcionais foi um passo para eliminar legendas de aluguel, que tinham um “dono” em cada estado e se aliavam por conveniências locais visando a reeleição dessa pessoa. É possível que nos próximos anos vejamos as siglas menores desaparecerem, sendo incorporadas (como ocorreu com o PPL, incorporado ao PCdoB em 2019) ou realizando fusões (como a entre DEM e PSL, resultando no União Brasil, em 2022). O instrumento da federação permite que os partidos “testem” essa atuação unificada.

Desde as eleições de 2018 está valendo a regra da cláusula de barreira, mecanismo que visa reduzir o elevado número de agremiações partidárias sem representatividade social no Brasil. Quatro anos atrás os partidos precisaram eleger pelo menos 9 deputados federais ou alcançarem o mínimo de 1,5% dos votos para a Câmara. Das 33 siglas então existentes no Brasil, 14 não superaram a cláusula.

Para 2022 a cláusula de barreira determina que cada partido deve atingir o mínimo de 2% dos votos válidos (na disputa para federal) ou eleger pelo menos 11 federais distribuídos em pelo menos 9 estados. Os partidos que não superarem a cláusula perdem o direito a propaganda no rádio e TV e o acesso ao fundo partidário, recurso que é dividido de acordo com a quantidade de cadeiras que o partido possui no Congresso e é fundamental para o funcionamento e sobrevivência da maior parte das siglas.

Os partidos têm até 31 de maio para consolidar as federações, de modo que algumas ainda não tornaram público seus estatutos, composições ou mesmo definiram o nome da aliança.

Federações já definidas

Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV)

Em abril, o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e o Partido Verde (PV) optaram por se unir numa federação nomeada “Brasil da Esperança” (FE Brasil). Os partidos têm juntos 69 deputados federais, segunda maior bancada, atrás apenas do PL de Bolsonaro.

A Comissão Executiva da FE Brasil tem 18 membros: os presidentes dos três partidos e as outras 15 vagas divididas também pela votação para a Câmara em 2018. Assim, o PT tem 12 cadeiras (11 proporcionais mais a do presidente) enquanto PV e PCdoB têm três cada (sendo duas proporcionais e a do presidente).

O órgão máximo decisório da federação conta com 60 membros, sendo nove igualmente divididos (três por partido) e as outras 51 cadeiras divididas proporcionalmente ao quantitativo de votos obtidos para a Câmara Federal em 2018. Com isso o PT tem 43 cadeiras (40 proporcionais e três da divisão igualitária), o PV tem nove cadeiras (seis mais três) e o PCdoB tem oito (cinco mais). Essa composição dura até o fim deste ano.

Apesar da ampla maioria petista, as decisões precisam ser aprovadas por três quartos do grupo (45 membros), de modo que o PT, mesmo votando em bloco, ainda precisa de votos dos aliados para aprovar medidas.

Cada partido tem a obrigação de indicar mulheres para pelo menos 30% das vagas e um mínimo de 20% das vagas para pessoas negras ou indígenas. O PSB participou das tratativas para integrar a federação mas acabou recuando.

PSOL e Rede

Os partidos têm, juntos, 10 deputados federais. A federação ainda não tem nome e a aprovação rendeu atritos internos nas duas organizações. Na Rede há certa resistência pelo apoio à candidatura de Lula, enquanto no PSOL as queixas são justamente pelo posicionamento de direita de parte dos políticos filiados à Rede. No tema da descriminalização do aborto, por exemplo, os partidos têm posições opostas.

Na tentativa de pacificar os atritos, a federação tem um estatuto mais “flexível” quanto à obediência às determinações. Tanto nas votações no Congresso como nos apoios a candidaturas, os parlamentares terão “liberdade” para desobedecer determinações da federação. A expulsão ou não de um parlamentar ficará a cargo exclusivamente do partido, sem interferência da federação.

Nacionalmente a “assembleia geral” da federação tem 27 cadeiras, divididos de acordo com as votações dos dois partidos para a Câmara Federal em 2018. O PSOL fica com 21 cadeiras e a Rede com 6, mas a composição só dura até o início de 2023, quando a divisão será recalculada de acordo com a votação de 2022.

Ainda sem nome e sem estatuto público, não é possível informar a composição nacional. Mas o Cidadania (antigo PPS) quase sempre esteve alinhado ao PSDB nas votações no Congresso e nas alianças eleitorais. Por isso, das três federações, esta deve ser a ideologicamente mais pacificada, tanto que a federação não enfrentou grande resistência nos partidos. O comando do grupo será dos tucanos. Os dois partidos têm, juntos, 28 deputados federais.

Federações em Pernambuco

Os reflexos das Federações serão percebidos em cada estado. Em Pernambuco, por exemplo, a FE Brasil apoia Danilo Cabral (PSB) para o Governo do Estado. O grupo espera ampliar a bancada pernambucana na Câmara Federal de 2 para pelo menos 5 deputados.

A Rede tem 2 deputados federais, mas em Pernambuco estava quase extinta – teve menos de 500 votos na eleição municipal do Recife em 2020. Em 2018 foram 30 mil votos para estadual, mas 24 mil votos foram numa mesma candidata (os demais somaram 6 mil). Para federal o cenário foi melhor: 20 mil, mas ainda assim o partido não elegeu ninguém. Este ano o deputado federal Túlio Gadêlha (ex-PDT) entrou na Rede e trouxe muitos simpatizantes.

Já o PSOL pernambucano tem crescido gradativamente a cada eleição. Tem dois vereadores no Recife (o partido teve 36 mil votos em 2020) e uma cadeira na Assembleia Legislativa (obteve 108 mil votos), mas segue sem um federal (teve 77 mil votos em 2018), sem mandatos majoritários e tem certa dificuldade na interiorização (não elegeu nenhum vereador fora do Recife). A depender da votação da federação e do aliado Túlio Gadêlha (Rede), o PSOL pode fazer seu primeiro federal em Pernambuco.

No caso da federação entre PSDB e Cidadania, os partidos têm apenas um deputado federal por Pernambuco, que é Daniel Coelho (CD), além de dois estaduais. A principal liderança da federação é a ex-prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB). A tucana deixou a gestão municipal na metade do segundo mandato e se lançou pré-candidata a governadora. 

Inflação de abril é a mais alta em 26 anos; acumulado de 12 meses, o maior em duas décadas

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Preços subiram em quase todos os itens avaliados; destaque para alimentos, gás, remédios e, novamente, combustíveis

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação, foi a 1,06% em abril, maior taxa para o mês desde 1996. Assim, os preços seguem escalando: o IPCA soma 4,29% no ano e 12,13% em 12 meses, no maior índice acumulado em praticamente duas décadas, desde outubro de 2003. A diferença é que naquela época a inflação estava caindo, ao contrário de agora.

Segundo a pesquisa divulgada nesta quarta-feira (11) pelo IBGE, oito dos nove grupos tiveram alta no mês passado. Entre outros itens, subiram os preços dos alimentos e, mais uma vez, dos combustíveis. Outro dado preocupante é o da chamada difusão: 78% dos itens pesquisados subiram, o que indica alta generalizada. Há um ano, foram 66%.

Alimentos e combustíveis

No grupo Alimentação e Bebidas (alta de 2,06% no mês), o segundo maior peso, o instituto apurou alta em itens para consumo no domicílio. Destaque para o leite longa vida, com aumento de 10,31% e peso de 0,07 ponto percentual no resultado total de abril. Também subiram preços de produtos como batata inglesa (18,28%), tomate (10,18%), óleo de soja (8,24%), pão francês (4,52%) e carnes (1,02%). A refeição fora ficou 0,42% mais cara; o lanche, 0,98%.

Em Transportes (1,91%), grupo de maior peso na composição do IPCA, a gasolina aumentou 2,48% e representou 0,17 ponto no índice geral. O IBGE apurou ainda altas no etanol (8,44%), óleo diesel (4,74%) – que acaba de ter outro aumento anunciado pela Petrobras – e gás veicular (0,24%). Além disso, aumentou o custo com táxi, após reajuste em São Paulo e Fortaleza, e com metrô, com reajuste de tarifa no Rio de Janeiro.

Ônibus, táxi, carro de aplicativo, avião

Com aumentos em Belém, Curitiba e São Luís, também subiu o custo com o ônibus urbano. A tarifa do intermunicipal teve alta em Campo Grande, Curitiba e Porto Alegre. Ainda nesse grupo, o IBGE registrou elevação de preços nas passagens aéreas (9,48%), no transporte por aplicativo (4,09%) e no seguro de veículos (3,31%), além de automóveis novos e motocicletas. A única queda foi de automóveis usados, a primeira depois de 21 meses.

Saúde e Cuidados Pessoais (1,77%) tiveram resultado influenciado por produtos farmacêuticos: alta de 6,13% e peso de 0,19 ponto na taxa de abril. O IBGE lembra que em abril foi autorizado de até 10,89% nos preços dos medicamentos. “As maiores variações vieram dos remédios hormonais (7,96%) e hipotensores e hipocolesterolêmicos (6,81%)”, diz o instituto. Com aumento de 0,85%, produtos de higiene pessoal tiveram impacto de 0,03 ponto. “O plano de saúde (-0,69%) segue com variação negativa, refletindo o reajuste negativo de -8,19% aplicado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no ano passado.”

Inflação sobe em todas as regiões

Já o grupo de Artigos de Residência subiu 1,53%, com destaque para eletrodomésticos, mobiliário e TV, som e informática. A exceção entre os grupos foi Habitação: -1,14%. Houve queda nos preços da energia, com a entrada da bandeira tarifária verde. Mas subiram o gás de botijão (3,32%) e o encanado (1,38%).

Entre a regiões, o IPCA variou de 0,67% (região metropolitana de Salvador) a 1,39% (Grande Rio de Janeiro). Em 12 meses, vai de 9,65% (em Belém, a única que não atingiu dois dígitos) a 14,82% (Curitiba). Soma 12,05% em São Paulo, 11,95% no Rio e 10,80% em Brasília.

Omissão da Funai possibilitou invasão de garimpeiros em aldeia no Vale do Javari

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Lideranças expõem terror vivido por indígenas e dizem que Funai só deu assistência após repercussão na imprensa

A comunidade Jarinal, na Terra Indígena Vale do Javari (AM), está sob invasão de garimpeiros ilegais desde o final de abril. A invasão poderia ter sido evitada, se uma base de proteção prevista pela Funai tivesse entrado em operação. 

A avaliação é de lideranças indígenas, entre eles o vice-coordenador da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), Thoda Kanamari, que vê omissão na conduta do órgão indigenista estatal.

”Na região do Jarinal não tem pessoas fazendo a barreira. Por isso que os garimpeiros estão entrando na comunidade”, afirmou ao Brasil de Fato

A presença dos garimpeiros foi tornada pública por lideranças em 20 de abril. O integrante da Univaja diz que as primeiras providências só foram tomadas após a repercussão na imprensa. 

“A Funai já está indo para esse local, junto com o movimento indígena. Estou vendo que a nossa denúncia, com a ajuda dos jornalistas, está fazendo efeito”, atesta. 

Isolamento e abandono

Banhada pelo rio Jutaí, a Jarinal é lar de cerca de 150 indígenas Kanamari e  Tyowük Dyapah. O trajeto até as cidades mais próximas pode demorar até cinco dias, entre trechos de caminhada e de barco.

A falta de presença do Estado em uma área geograficamente isolada favorece a atuação dos garimpeiros, que promovem festas e incentivam o consumo de bebida alcoólica. 

“Nossas jovens e mulheres indígenas estão correndo o risco o tempo todo de abuso sexual”, narra uma carta da Associação Kanamari do Vale do Javari (Akavaja).

“Estamos à mercê de doenças por causa da água contaminada, estamos à mercê de alcoolismo e drogas dentro da aldeia, do desmatamento de nossas árvores, de nossas florestas, nossos líderes indígenas estão correndo risco de manipulação política por parte dos garimpeiros”, continua o documento. 

Funcionários contratados, mas sem lugar para trabalhar 

Pressionada por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), a Funai lançou em outubro do ano passado um processo seletivo com a abertura de 776 vagas temporárias.

Os funcionários deveriam atuar na proteção de povos isolados e de recente contato. Conforme o edital, 30 deles iriam atuar na Base de Proteção Etnoambiental (BAPE) Jarinal, que nunca saiu do papel.

O processo seletivo foi concluído e as contratações foram efetuadas, mas o vice-coordenador da Univaja afirma que não há presença fixa da Funai na região. 

Thoda viu, em fevereiro deste ano, uma instalação ampla e conservada, próxima à Jarinal, com estrutura adequada para receber os funcionários, mas abandonada.

“O Jarinal foi contemplado com esses funcionários no edital, mas a Frente de Proteção [Etnoambiental da Funai] não mandou ainda essas pessoas para lá. A Frente de Proteção fala que é muito gasto e não tem recurso. Então a Funai sempre coloca dificuldade para gente. A casa já existe, mas as pessoas é que não estão lá para trabalhar”, descreveu. 

Vulnerabilidade extrema

A associação que representa os Kanamari teme prováveis confrontos e mortes envolvendo os indígenas Tyowük Dyapah, que também habitam a região. Por serem povos de recente contato, são ainda mais vulneráveis aos aspectos predatórios do garimpo ilegal. 

Povos com essa classificação já passaram pelo processo de contato com não indígenas, mas não assimilaram completamente o modo de vida da sociedade capitalista. 

Os órgãos da Funai responsáveis pelos indígenas de recente contato são as Frentes de Proteção Etnoambientais (FPE). 

Segundo a da Akavaja, a vice-presidente da entidade, Feliciana Rodrigues Kanamary, levou o caso imediatamente à FPE local. Como resposta, foi orientada a procurar uma unidade da Funai em Eirunepé, a três dias de viagem da comunidade invadida. 

Abandono se repete 

A contratação de funcionários para trabalhar em bases da Funai inexistentes não ocorreu apenas no caso da aldeia Jarinal. 

Em março deste ano, o Brasil de Fato revelou que o mesmo havia acontecido com a BAPE Mamoriá, prevista para ser construída na região do médio rio Purus, no sul do Amazonas.

A instalação, onde 12 funcionários foram contratados para trabalhar, seria vital para resguardar a integridade de um novo grupo de indígenas isolados, identificado por servidores de carreira da Funai fora de áreas demarcadas.

A negligência da Funai com a proteção desses povos foi denunciada por organizações indígenas e indigenistas, além do Ministério Público Federal (MPF), que alertam para o risco de genocídio. 

Os mais de 700 funcionários foram contratados pela Funai à contragosto. O processo seletivo foi uma resposta a uma decisão cautelar do ministro Luís Roberto Barroso, do STF.

A ordem judicial foi expedida em julho de 2021, no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 709, protocolada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e por seis partidos políticos. 

Conforme o edital, a principal atribuição desses servidores é atuar “na implementação das barreiras sanitárias e postos de controle de acesso como forma de medidas de prevenção à COVID-19 nas Terras Indígenas, sobretudo às que contam com presença de povos indígenas isolados e de recente contato”.

Ainda de acordo com o documento, todos os contratados deveriam atuar “em barreiras sanitárias (BS) e postos de controle de acesso (PCA) para prevenção da COVID-19 nos territórios indígenas”. 

Ambas as regiões, no entanto, seguem sem restrição de acesso. Procurada pela reportagem, a Funai não respondeu por que as bases não saíram do papel. 

Mortalidade infantil 

Na comunidade Jarinal, no Vale do Javari, mineradores ilegais já haviam sido expulsos por uma operação policial há três anos. A ação da Funai, do Ibama e da Polícia Federal destruiu 60 balsas de garimpo. 

O temor é que a invasão possa agravar novamente a saúde dos moradores da Jarinal. Segundo o Centro de Trabalho Indigenista, eles enfrentaram recentemente um cenário de elevação da mortalidade infantil.

Entre 2012 e 2019, 17 crianças e seis adultos Kanamari e Tyowük Dyapah morreram na aldeia Jarinal, a maioria vítimas de problemas respiratórios. As doenças foram trazidas pelos garimpeiros. 

Novo ministro das Minas e Energia quer desestatizar Petrobras

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O novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, pedirá estudos sobre a desestatização da Petrobras e a inclusão da PPSA (Pré-Sal Petróleo) no programa de privatizações do governo. Ele disse que este será o seu 1º ato no cargo.

“Meu 1º ato como ministro de Minas e Energia será solicitar ao ministro Paulo Guedes, o presidente do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), que leve ao conselho a inclusão da PPSA no PND (Programa Nacional de Desestatização)”, afirmou Sachsida.

Ele seguiu: “Ainda como parte do 1º ato como ministro, solicito também o início dos estudos tendentes à proposição das alterações legislativas necessárias à desestatização da Petrobras”.

Sachsida disse que a capitalização da Eletrobras também é uma prioridade do Ministério de Minas e Energia, que conta com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“É fundamental avançarmos no processo de capitalização da Eletrobras. É um sinal importante para atrair mais capitais para o Brasil e mostrar ao mundo, de maneira definitiva, que o Brasil é o porto seguro do investimento”, afirmou.

Este foi o 1º pronunciamento de Adolfo Sachsida como ministro de Minas e Energia. Ele deu a declaração para a imprensa na sede do ministério e saiu sem responder às perguntas dos jornalistas.

O novo ministro de Minas e Energia também colocou o projeto de lei que muda o regime de partilha dos leilões do pré-sal para o regime de concessões na lista de prioridades, além do projeto que trata da modernização do setor elétrico. Os projetos estão no Congresso Nacional.

Disse ter “certeza que, em parceria com o Congresso Nacional, iremos aprovar importantes projetos de lei para aprimorar marcos legais e melhorar a segurança jurídica, dando a previsibilidade necessária para que o investimento privado flua cada vez mais para o Brasil”.

Combustíveis

Sachsida evitou falar diretamente sobre os combustíveis e a política de preços a Petrobras. A disparada dos preços tem irritado o presidente Jair Bolsonaro e levou à demissão do ex-ministro Bento Albuquerque nesta 4ª feira (11.mai).

Nesta semana, a Petrobras anunciou mais um aumento do diesel. O combustível subiu 8,9% nas refinarias. O presidente havia um feito um “apelo” na semana passada para que a empresa não aumentasse os preços. O chefe do Executivo pediu que a Petrobras “não quebre o Brasil” na live em que chamou o lucro da empresa de “estupro”. A Petrobras teve um lucro líquido recorde de R$ 44,5 bilhões no 1º trimestre de 2022.

O novo ministro disse, contudo, que o governo deve avançar em medidas estruturais, porque “medidas pontuais têm pouco ou nenhum impacto e, por vezes, tem um impacto oposto ao desejado”. Falou ainda que tinha “100% de apoio e aval” de Bolsonaro para trabalhar nessa linha.

Economia

O novo ministro de Minas e Energia foi secretário de Política Econômica e atualmente atuava como chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia. Na posição, foi um dos grandes defensores da consolidação fiscal.

Ao falar como ministro nesta 4ª feira (11.mai), Sachsida voltou a defender pautas caras à equipe econômica, como a aprovação de novos marcos regulatórios para a atração de investimentos privados.

“Temos que insistir na economia pelo lado da oferta. Precisamos melhorar os marcos legais e trazer mais segurança jurídica para o investimento privado aportar cada vez mais no Brasil, aumentando a produtividade da nossa economia e, com isso, expandindo a oferta agregada, o emprego e a renda”, afirmou.

Ainda pediu a aprovação pelo Congresso Nacional dos seguintes projetos:

  • Mais Garantias Brasil;
  • MP 1085/2021: Modernização de Registros Públicos;
  • PL 4188/2021: Novo Marco de Garantias;
  • MP 1103/2022: Novo Marco de Securitização;
  • MP 1104/2022: Aprimoramento das Garantias Agro.

Sem citar a guerra entre Rússia e Ucrânia, ele disse que o momento é de “realinhamento mundial dos investimentos” e falou que o Brasil precisa aproveitar esse movimento para atrair novos investimentos.

Agradecimentos

No 1º discurso como ministro de Minas e Energia, Sachsida agradeceu o presidente Bolsonaro pela confiança e a ministro Paulo Guedes pelo apoio nos últimos 3 anos de trabalho.

Ele também fez um agradecimento ao ex-ministro Bento Albuquerque e a toda a equipe do Ministério de Minas e Energia. Disse que seu antecessor “prestou um serviço valioso ao Brasil, seja na questão da cessão onerosa, seja na liderança de outros processos igualmente importantes para o Brasil”.

Sachsida ainda fez agradecimentos à família e a Deus. “Peço a Deus para nos conceder a graça de ajudar o Brasil nesse momento tão delicado”, disse.

Fiocruz: Mais de 50% dos infectados pela Covid desenvolvem sequelas a longo prazo

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Principal queixa no estudo feito pela Fiocruz Minas foi em relação à fadiga, que acometeu 35,6% dos pacientes

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicou nesta quarta-feira (11) um estudo em que mostrou as sequelas em pessoas que foram infectadas pela Covid-19.

Chamada de “Covid longa” pela Organização Mundial de Saúde (OMS), os efeitos ao longo do tempo dessa síndrome acometeram 50,2% das 646 pessoas acompanhadas durante 14 meses. Foram contabilizados 23 sintomas diferentes desenvolvidos após o término da infecção por Covid-19.

A principal queixa relatada pelos pacientes foi em relação à fadiga, que se caracteriza por cansaço extremo e dificuldade em realizar atividades rotineiras. Ela foi indicada por 115 pessoas (35,6%).

Depois, aparecem a tosse persistente (34,0%), dificuldade para respirar (26,5%), perda do olfato ou paladar (20,1%) e dores de cabeça frequentes (17,3%).

Também se destacaram, segundo o estudo da Fiocruz Minas, os transtornos como insônia (8%), ansiedade (7,1%) e tontura (5,6%).

Entre os relatos estão ainda sequelas mais graves, como a trombose, diagnosticada em 6,2% da população monitorada.

Este estudo foi publicado na revista Transactions of The Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene.

Segundo a pesquisadora Rafaella Fortini, coordenadora do estudo, “todos os sintomas relatados iniciaram após a infecção aguda e muitos deles persistiram durante os 14 meses.”

Conforme indicou o estudo, os sintomas pós-infecção se manifestam nas três formas da doença: grave, moderada e leve.

Na forma grave, 33,1%, tiveram sintomas duradouros. Já na forma moderada 75,4%, manifestaram sequelas e, com a forma leve, 59,3% apresentaram sintomas meses após o término da infecção aguda.

A coordenadora do estudo disse ainda que as análises são feitas a partir de uma recorrência de relatos de uma mesma sequela.

Identificado esse ponto comum, há um aprofundamento das análises. Porém, ela diz que muitas das sequelas foram observadas após diagnósticos médicos, e não apenas através de relatos dos pacientes. Este são os casos da trombose, insônia e ansiedade.

“O estudo acende um alerta”, diz Fortini. “A própria OMS já se pronunciou em relação a isso e já declarou que a Covid longa é um novo problema de saúde pública a ser enfrentado. Precisamos aprofundar as nossas análises para ter um entendimento mais claro possível para saber como resolver esse problema. E para a população é aquele alerta de que estamos em um novo momento em que precisamos aprender a conviver com a Covid e com as consequências dela. Não podemos deixar de nos preocupar”, ressaltou a pesquisadora.

Em sua avaliação, a Fortini entende que apesar das falhas apresentadas ao longo da pandemia, o país está mais preparado para lidar com questões de saúde pública, destacando que ainda é preciso avançar bastante.

“Estamos mais preparados, mas ainda precisamos melhorar esse nosso preparo. Tem um caminho longo pela frente. Da parte da ciência, há uma maior interação entre todas as instituições, pois o objetivo é comum: o bem da população e fortalecer a saúde pública. Essa pandemia ensinou muita coisa. Mostrou como falhamos muito em ações mais rápidas. Ainda é preciso melhorias e aprofundamento nesse preparo para doenças emergentes que estão surgindo, como essa hepatite infantil e a Covid longa”, destacou.

A pesquisadora pontuou ainda que os investimentos precisam ser maiores. “Não só na ciência, mas na formação de novas plataformas que vão permitir diagnósticos mais rápidos e eficientes”, finalizou.

Pesquisa Quaest: Lula tem 46%; Bolsonaro, 29%; Ciro, 7%; Doria e Janones, 3%; Tebet e d’Avila, 1%

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Levantamento foi feito com 2.000 entrevistados face-a-face entre os dias 5 e 8 de maio; margem de erro é de 2 pontos percentuais

Pesquisa Genial/Quaest para as eleições presidenciais de 2022, divulgada em primeira mão pela CNN nesta quarta-feira (11), traz, no cenário com o maior número de candidatos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente, com 46% das intenções de voto no primeiro turno, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 29%.

Depois aparecem Ciro Gomes (PDT), com 7%; João Doria (PSDB) e André Janones (Avante) com 3%; e Simone Tebet (MDB) e Felipe d’Avila (Novo), com 1%. Luciano Bivar (União Brasil) não pontuou.

Os que dizem que irão votar em branco, anular ou deixar de votar somam 6%. A proporção dos indecisos é de 3%.

A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Duas mil pessoas foram entrevistadas face a face entre os dias 5 e 8.

O levantamento tem 95% de confiança. Ou seja, se 100 pesquisas fossem realizadas, ao menos 95 apresentariam os mesmos resultados dentro desta margem.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01603/2022.

Também foram testados outros cinco cenários de primeiro turno e três de segundo turno. Confira abaixo.

Primeiro turno

Intenção de voto estimulada para presidente

Cenário I

  • Lula (PT) – 46%
  • Bolsonaro (PL) – 29%
  • Ciro Gomes (PDT) – 7%
  • João Doria (PSDB) – 3%
  • André Janones (Avante) – 3%
  • Simone Tebet (MDB) – 1%
  • Felipe d’Avila (Novo) – 1%
  • Luciano Bivar (União Brasil) – 0
  • Branco/Nulo/Não vai votar – 6%
  • Indecisos – 3%

Cenário II

  • Lula (PT) – 46%
  • Bolsonaro (PL) – 31%
  • Ciro Gomes (PDT) – 9%
  • João Doria (PSDB) – 4%
  • Branco/Nulo/Não vai votar – 7%
  • Indecisos – 3%

Cenário III

  • Lula (PT) – 50%
  • Bolsonaro (PL) – 33%
  • João Doria (PSDB) – 5%
  • Branco/Nulo/Não vai votar – 9%
  • Indecisos – 3%

Cenário IV

  • Lula (PT) – 51%
  • Bolsonaro (PL) – 33%
  • Simone Tebet (MDB) – 4%
  • Branco/Nulo/Não vai votar – 9%
  • Indecisos – 3%

Cenário V

  • Lula (PT) – 48%
  • Bolsonaro (PL) – 31%
  • Ciro Gomes (PDT) – 9%
  • Simone Tebet (MDB) – 2%
  • Branco/Nulo/Não vai votar – 7%
  • Indecisos – 3%

Cenário VI

  • Lula (PT) – 48%
  • Bolsonaro (PL) – 32%
  • Ciro Gomes (PDT) – 10%
  • Branco/Nulo/Não vai votar – 7%
  • Indecisos – 3%

Segundo turno

Intenção de voto estimulada para presidente

Cenário I

  • Lula (PT) – 54%
  • Bolsonaro (PL) – 34%
  • Branco/Nulo/Não vai votar – 9%
  • Indecisos – 2%

Cenário II

  • Lula (PT) – 53%
  • Ciro Gomes (PDT) – 24%
  • Branco/Nulo/Não vai votar – 21%
  • Indecisos – 2%

Cenário III

  • Lula (PT) – 58%
  • Simone Tebet (MDB) – 17%
  • Branco/Nulo/Não vai votar – 22%
  • Indecisos – 3%

Debate

CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.