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TSE decide: liminar de Samuel Souto não muda nada — ex-prefeito segue afastado e Ouro Branco terá nova eleição

Por 7 votos a favor e nenhum divergente, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral referendou decisão na tutela cautelar antecedente e deu causa ganha ao ex-prefeito Samuel Souto e seu vice, ambos cassados, validando a suspensão dos efeitos do afastamento dos políticos até o esgotamento dos recursos no TRE RN, ocorrido no dia 11 de novembro deste ano.

O julgamento da liminar estava em pauta desde o dia 25 de novembro, e foi concluído na noite de ontem (04). Na prática, nada muda, já que os recursos de Samuel e Araújo no TRE RN já se esgotaram e eles continuarão afastados e o município passará por nova eleição.

O julgamento da noite de ontem teve muita repercussão há semanas, mas a narrativa de que o ex-prefeito conseguiria uma liminar para permanecer no cargo mesmo cassado, sustentada pelos próprios Samuel e seus apoiadores vinha perdendo credibilidade nos últimos dias, e caiu por terra com a conclusão do julgamento. O TSE também rejeitou sumariamente a extensão dos efeitos da liminar, que eles haviam pedido, e confirmou o fim dos recursos nesse processo.

Samuel e seu vice garantiam a seus eleitores que voltariam ao final da votação ocorrida nessa quinta-feira (04/11), o que não ocorreu. Ainda no final da noite, circulava mensagem prometendo aos apoiadores que estariam de volta até terça-feira, possibilidade que foi totalmente descartada com a decisão de ontem.

A situação relembra o caso do ex-prefeito Zé Braço, que sustentou ser candidato até o último dia da eleição de 2012, para segurar o eleitorado e evitar uma debandada.

Relembre o caso

Samuel e Dr Araújo foram condenados por abuso de poder político e econômico pela distribuição de vários itens de elevado valor e espetacularização que mobilizou centenas de pessoas, com incremento desproporcional em relação aos anos anteriores, em pleno ano eleitoral, com participação ativa deles, candidatos à reeleição e utilizando a estrutura da Prefeitura, através do “Festival de Prêmios do Dia das Mães 2024“, ainda se valendo de sorteio como elemento multiplicador dos efeitos lesivos, criando expectativa coletiva na distribuição de benesses em promoção de suas candidaturas.

O TRE-RN classificou a conduta deles como “uma das mais graves formas de abuso de poder que se pode conceber no âmbito eleitoral municipal”, e cassou os diplomas de Samuel Oliveira de Souto e Francisco Lucena de Araújo Filho, condenou ambos ao pagamento de multa eleitoral, declarou Samuel inelegível até 2032 por ser o responsável pelos ilícitos, além de determinar a realização de novas eleições no município de Ouro Branco a ocorrer em 2026.

Com isso, Samuel e Araujo foram afastados dos cargos em 1º de outubro, e eles retornaram dez dias depois, por força de liminar, até serem novamente afastados em definitivo em 19 de novembro, após gastarem as possibilidades de recursos no TRE, como ficou definido na liminar.

Baixe aqui o arquivo da decisão que extingue a liminar de Samuel e Dr Araujo no TSE:

Homem que teria sido morto pela filha é encontrado com vida no interior do RN – Blog de Assis

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Um homem que teria sido morto pela filha na noite de quarta-feira na cidade de Carnaúba dos Dantas, na região Seridó do Rio Grande do Norte, foi encontrado com vida por policiais civis.

De acordo com as informações divulgadas nesta quinta-feira (4) pelo delegado Roney Nóbrega, responsável pela investigação do caso, o homem é suspeito de abusar sexualmente da própria neta. A informação é do portal 98FM Natal

A ocorrência começou quando a Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima informando que uma mulher havia matado o próprio pai. Ao chegar ao local, os policiais encontraram a suspeita, que inicialmente afirmou ter assassinado o genitor após supostamente flagrá-lo abusando da própria filha — neta da vítima. Ela declarou ainda que havia enterrado o corpo.

Minutos depois, porém, a versão mudou. A mulher disse ter atingido o pai com uma pedrada e que não sabia onde o corpo estaria enterrado. Diante das contradições, a suspeita foi detida e conduzida à delegacia. A Polícia Civil assumiu o caso, acionou a Polícia Científica e iniciou diligências na região.

A perícia realizada na residência, aliada a imagens e vídeos coletados, alguns divulgados nas redes sociais, revelaram que o homem conseguiu fugir após ser perseguido por uma pessoa em uma motocicleta. Já na manhã desta quinta-feira (4), a Polícia Civil confirmou que o homem estava vivo. Ele apresentava lesões significativas no rosto, decorrentes das agressões, mas seguia consciente.

Em depoimento, ele afirmou que a filha, junto com um comparsa ainda não identificado, tinha a intenção de matá-lo. O homem, que usa tornozeleira eletrônica, relatou que conseguiu se esconder na mata após o dispositivo descarregar, o que dificultou sua localização. Ele permaneceu no matagal até ser resgatado na noite de quarta-feira pelo próprio filho, que o retirou da cidade.

A Polícia Civil segue investigando o caso. A filha foi presa por tentativa de homicídio, enquanto os agentes agora procuram identificar o segundo envolvido na ação. Além disso, a denúncia de abuso sexual contra a criança está sendo apurada, exames de perícia de conjunção carnal já foram requisitados.

Segundo o delegado Roney Nóbrega, a prioridade agora é esclarecer todas as contradições do caso e confirmar a veracidade das acusações. As investigações permanecem em andamento.

Fonte: 98FM Natal

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Congresso exige exame toxicológico para motoristas de categorias A e B

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O Congresso Nacional manteve na íntegra três vetos presidenciais e derrubou apenas um após acordo entre governo e oposição nesta quinta-feira (4). Em um quinto veto analisado, deputados e senadores mantiveram um e rejeitaram três dos dispositivos vetados.

Os vetos foram incluídos como extra pauta durante sessão marcada exclusivamente para apreciar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026.

Ao rejeitar um dos vetos, o Parlamento estabeleceu a obrigatoriedade de exame toxicológico para primeira habilitação dos motoristas das categorias A e B da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

As categorias A e B são destinadas para motoristas de carros, vans e motos de passeio. Até então, o exame toxicológico era exigido apenas para os motoristas das categorias C e D, que são aqueles que fazem transporte de carga ou de passageiros.

Com a derrubada deste veto, todos os tipos de motorista devem apresentar exame toxicológico negativo para adquirir a primeira CNH. No caso dos motoristas das categorias C e D, o exame é exigido ainda na renovação da habilitação.

O veto derrubado foi aplicado na sanção da Lei 15.153 de 2025 que destina o uso de multas de trânsito para financiar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de pessoas de baixa renda inscritas no Cadastro Único do governo federal.

Pessoas com deficiência

Um dos vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantidos pelo Parlamento foi o que barrou o dispositivo que limitava a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) apenas nos casos de deficiência consideradas moderadas ou graves. O BPC é pago aos idosos de baixa renda ou pessoas com deficiência em situação de pobreza.

Com a manutenção do veto, fica permitida a concessão do BPC também para pessoas com deficiência considerada leve. O veto foi o referente à Lei 15.077 de 2024, que altera normas ligadas a assistência social, previdência e programas de transferência de renda.

Pedófilos e predadores sexuais

Também por acordo, foi mantido o veto do Executivo que derrubou o dispositivo que previa que os dados dos condenados no Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais ficariam disponíveis para consulta pública por 10 anos após o cumprimento da pena.

Com a manutenção do veto, a lista dos condenados por crimes sexuais fica aberta enquanto durar o cumprimento da pena. O veto mantido é referente à Lei 15.035.

Embrapa

Também por acordo, foi rejeitado o veto presidencial integral ao projeto de lei que isentava a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) do pagamento de taxas e contribuições cobradas pelos órgãos reguladores em pedidos feitos pela estatal.

O governo alegou no veto que a medida previa benefício tributário sem apresentar medidas compensatória de impacto orçamentário, afetando o equilíbrio financeiro das entidades reguladoras.

Por outro lado, os defensores do projeto defendem que a medida facilita inovação no setor agropecuário ao reduzir os custos da Embrapa. Com a derrubada do veto, a isenção do pagamento de taxas será sancionada como Lei.

*Com informações de Agencia Brasil



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Congresso exige exame toxicológico para motoristas de categorias A e B – Blog de Assis

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Agência Brasil

O Congresso Nacional manteve na íntegra três vetos presidenciais e derrubou apenas um após acordo entre governo e oposição nesta quinta-feira (4). Em um quinto veto analisado, deputados e senadores mantiveram um e rejeitaram três dos dispositivos vetados.

Os vetos foram incluídos como extra pauta durante sessão marcada exclusivamente para apreciar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026.

Ao rejeitar um dos vetos, o Parlamento estabeleceu a obrigatoriedade de exame toxicológico para primeira habilitação dos motoristas das categorias A e B da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

As categorias A e B são destinadas para motoristas de carros, vans e motos de passeio. Até então, o exame toxicológico era exigido apenas para os motoristas das categorias C e D, que são aqueles que fazem transporte de carga ou de passageiros.

Com a derrubada deste veto, todos os tipos de motorista devem apresentar exame toxicológico negativo para adquirir a primeira CNH. No caso dos motoristas das categorias C e D, o exame é exigido ainda na renovação da habilitação.

O veto derrubado foi aplicado na sanção da Lei 15.153 de 2025 que destina o uso de multas de trânsito para financiar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de pessoas de baixa renda inscritas no Cadastro Único do governo federal.

Pessoas com deficiência

Um dos vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantidos pelo Parlamento foi o que barrou o dispositivo que limitava a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) apenas nos casos de deficiência consideradas moderadas ou graves. O BPC é pago aos idosos de baixa renda ou pessoas com deficiência em situação de pobreza.

Com a manutenção do veto, fica permitida a concessão do BPC também para pessoas com deficiência considerada leve. O veto foi o referente à Lei 15.077 de 2024, que altera normas ligadas a assistência social, previdência e programas de transferência de renda.

Fonte: Agência Brasil

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MPF pede suspensão de leis que flexibilizam ocupação na Via Costeira

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O Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação civil pública em que pede a suspensão imediata da íntegra ou de trechos de leis aprovadas nos últimos anos que podem enfraquecer a Via Costeira. Entre as normas contestadas, estão o Plano Diretor de Natal e a lei que amplia construções na região.

A ação foi movida contra o município de Natal, a Câmara Municipal de Natal, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema/RN) e questiona legislações de âmbito municipal e estadual que, segundo o MPF, contrariam a legislação federal (como o Código Florestal e a Lei da Mata Atlântica), além de licenças concedidas sem o devido respaldo ambiental e legal.

As legislações questionadas, na íntegra ou trechos, incluem o Plano Diretor de Natal (Lei Complementar nº 208/2022); a Lei Municipal nº 7.801/2024; a Lei Estadual nº 12.079/2025; e a Instrução Normativa Municipal nº 002/2025-GS/Semurb. O MPF também aponta as alterações previstas no Projeto de Lei nº 662/2025, que altera a Lei Municipal nº 7.202/2021.

Uma dessas legislações, a Lei nº 7.801/2024, tramitou em regime de urgência e alterou as regras para construções nas chamadas Áreas Especiais de Interesse Turístico e Paisagístico (AEITP), nas quais se insere a Via Costeira de Natal. A nova regra permite intervenções em terrenos atualmente vazios, localizados em áreas de preservação permanente e que deveriam permanecer ‘não edificáveis’ por sua importância ecológica.

Já a Lei nº 12.079/2025, promulgada em fevereiro deste ano, altera a legislação vigente sobre o “Projeto Parque das Dunas/Via Costeira” e adapta as normas ao atual Plano Diretor de Natal.

De acordo com o MPF, o objetivo central é impedir que mudanças recentes nas leis e normas municipais e estaduais abram caminho para a ocupação desordenada, colocando em risco a integridade ambiental desse trecho da capital potiguar.

O órgão também solicita que a Justiça suspenda as licenças concedidas para a região pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) ou Idema após a entrada em vigor do novo Plano Diretor (7 de março de 2022), com exceção das que comprovem se enquadrar nas regras do Código Florestal. Requer ainda que seja proibida a emissão de novas licenças ou alvarás de construção que violem as regras das áreas de preservação ambiental e que os dois órgãos ambientais promovam a devida fiscalização da área.

Uma das cobranças é a formulação de um Plano de Proteção e Gestão Ambiental da Via Costeira de Natal, que deve abranger medidas de proteção e de recuperação das áreas de preservação permanente, adaptação e mitigação dos efeitos da erosão, e que tenha participação social e consulta a especialistas em sua elaboração

“Frustradas as diversas tentativas de solução extrajudicial — que envolveu a realização de reuniões, estudos, recomendações, audiência pública e diversas comunicações —, não restou alternativa ao Ministério Público Federal senão a propositura da presente ação judicial, a fim de evitar a perpetuação e a intensificação de danos irreversíveis ao patrimônio público e ambiental, bem como proteger o direito das presentes e futuras gerações a um meio ambiente ecologicamente equilibrado, nos termos da Constituição Federal”, afirmam os procuradores da República Camões Boaventura e Victor Mariz, autores da ação.

Ação da Prefeitura violou interesse da população, apontam procuradores

A apuração do MPF foi iniciada a partir de representação encaminhada por mais de 20 organizações da sociedade civil, entre elas o Fórum Direito à Cidade, vinculado ao Departamento de Arquitetura e Urbanismo e ao Instituto de Políticas Públicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o Coletivo Salve Natal e o Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico (IBDU).

Em setembro de 2024, o MPF e o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) expediram uma recomendação conjunta para suspensão de novas autorizações ou licenças de construção até a conclusão de diagnósticos técnicos e ambientais na Via Costeira. No entanto, os gestores não acataram os pedidos.

Os procuradores afirmam que, pelo contrário, a Prefeitura do Natal publicou, em outubro deste ano, a instrução normativa que flexibiliza ainda mais as regras de licenciamento para empreendimentos na região — seja de uso residencial ou comercial — e relativiza o dever de garantir acesso público à praia, o que violaria o interesse da população.

Em junho deste ano, o MPF e o MPRN realizaram uma audiência sobre o caso. A manifestação dos cidadãos, segundo o MPF, foi no sentido de que a Via Costeira deve ser destinada ao interesse da coletividade, com prioridade para esporte, lazer, contemplação, preservação paisagística e ambiental, e não para novos grandes empreendimentos privados.

Riscos

A Via Costeira abrange mais de 1,3 milhão de metros quadrados, com aproximadamente 9 km de extensão entre as praias de Ponta Negra e Areia Preta. Essa área é hoje ocupada parcialmente por hotéis e empreendimentos de turismo, porém ainda possui diversos terrenos sem construções.

Estudos técnicos, incluindo laudos produzidos por especialistas do MPF e por peritos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), atestam que a Via Costeira é formada por áreas de preservação permanente, compostas predominantemente por ecossistemas de restingas e dunas.

Essas formações contribuem no controle da erosão, atuando como barreiras naturais e reservatórios de sedimentos, protegendo a costa; permitem a infiltração eficiente da água da chuva, recarregando os aquíferos subterrâneos; e, especificamente a restinga, é um importante berçário de espécies marinhas e costeiras, favorecendo a diversidade da fauna e da flora.

A ocupação intensiva, alertam os estudos, pode ampliar os processos erosivos, com o risco de danos irreversíveis e inestimáveis. O cenário é reforçado pela situação da vizinha praia de Ponta Negra, que pertence à mesma enseada da qual faz parte a Via Costeira, e onde a erosão já demandou a implantação de um aterro hidráulico (‘engorda’), a um custo superior a R$ 110 milhões.

Dados registrados no Estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima) desse aterro hidráulico indicam que a erosão avança exatamente em direção à Via Costeira. Outro ponto relevante diz respeito aos possíveis efeitos negativos relacionados ao Parque das Dunas, localizado vizinho à área. Maior reserva de mata atlântica sobre dunas do Brasil e segundo maior parque urbano do país, ele também pode sofrer consequências decorrentes da ocupação intensiva da orla.

Cenário crítico

O MPF destaca também que a intensificação dos eventos climáticos extremos e o aumento do nível do mar, amplamente documentados por estudos científicos, devem ser considerados na legislação que define os parâmetros de uso e ocupação do solo na Via Costeira.

“É fundamental priorizar a adaptação, mitigação e reversão das atividades impactantes, em vez de acelerar o uso desses espaços de maneira incompatível com os parâmetros constitucionais e legais, agravando o já crítico cenário atual”, diz trecho da ação.

A análise pericial aponta que a Via Costeira — além das infraestruturas que já existem em sua área — faz fronteira com os bairros de Areia Preta e Praia do Meio, o que aumenta as preocupações com riscos de desastres e segurança populacional, já que os territórios são especialmente suscetíveis aos processos erosivos e de movimento de massa.

Na ação, o órgão ressalta ainda a urgência da suspensão das leis, diante da possibilidade concreta de prejuízos difíceis ou mesmo impossíveis de reparar ao meio ambiente, à biodiversidade e à segurança da população. Além do risco de desastres ambientais a partir das modificações produzidas na área, já se identifica a grande pressão imobiliária sobre a Via Costeira. Eventual demora na solução do caso pode causar prejuízo ao patrimônio público pelo elevado custo da reparação de danos ambientais e estruturais complexos e pelo desvio de recursos que poderiam ser aplicados em medidas preventivas.

O MPF indica também que o interesse público será onerado duplamente. As áreas desocupadas, que hoje funcionam ajudando a conter os danos decorrentes do avanço do mar, receberão edificações que atenderão a interesses estritamente privados, deixando de cumprir esse papel protetor. Por consequência, para que as construções particulares não sucumbam ao avanço do mar, serão necessários novos gastos de recursos públicos – em obras de contenção ou mesmo mais uma engorda.

Saiba Mais

MP quer anular lei que amplia construções na Via Costeira e áreas turísticas de Natal

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Ação de fiscalização combate cobrança abusiva por flanelinhas na região da Árvore de Mirassol

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Uma operação integrada foi realizada na noite de quarta-feira (3) para combater a cobrança irregular de estacionamento por “flanelinhas” no entorno da Árvore de Mirassol, um dos pontos turísticos mais visitados de Natal na época natalina. A ação foi motivada por denúncias de que motoristas estavam sendo forçados a pagar antecipadamente valores entre R$ 20 e R$ 30 para estacionar nas vias públicas da área.

Durante a operação de fiscalização, os agentes de mobilidade atuaram com o objetivo de ordenar o espaço urbano, fornecendo orientações aos motoristas e registrando casos de cobrança irregular. Foi dada uma ordem de notificação imediata para que os trabalhadores retirassem os cones que estavam sendo usados para bloquear vagas. O não cumprimento resultaria em sanções e apreensão do material. Além disso, a fiscalização identificou e recolheu cones oficiais da Secretaria de Mobilidade (STTU) que estavam indevidamente em posse desses trabalhadores.

A formação da força-tarefa, que contou com equipes do Procon Natal, Guarda Municipal (Semdes), STTU e Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), ocorreu após uma denúncia feita pelo vereador Kléber Fernandes (Republicanos). Kléber Fernandes também é o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal do Natal.

A cobrança antecipada por vagas em vias públicas é considerada uma violação do direito do consumidor e uma apropriação indevida do espaço público, conforme posicionamento dos órgãos competentes. As autoridades alertam que os motoristas não têm a obrigação de realizar qualquer pagamento e que qualquer tentativa de coação ou constrangimento deve ser imediatamente denunciada..

As fiscalizações devem continuar ao longo do período natalino, e denúncias podem ser feitas ao Procon Natal, à Guarda Municipal ou à STTU.

*Com informações de Tribuna do Norte



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Natal inaugura primeira arena pública de futebol society da Zona Norte

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A Prefeitura do Natal inaugurou, na noite desta quarta-feira (3), a Arena Santarém, primeira arena pública de futebol society da Zona Norte. O novo espaço, completamente urbanizado e revitalizado, integra o projeto que transformou a Lagoa de Captação do Conjunto Santarém, entregue em setembro, em um polo de convivência e prática esportiva, após décadas de dificuldades estruturais na região.

Localizada na Avenida Itapetinga, a arena complementa a requalificação da lagoa e forma, com ela, um conjunto urbano planejado para devolver à comunidade um ambiente seguro, iluminado e adequado ao fortalecimento da vida social do bairro.

Durante a inauguração, o prefeito Paulinho Freire conversou com moradores, ouviu demandas e sugestões e comentou sobre o direcionamento das ações municipais para a região. Em sua fala, destacou o compromisso da gestão com a Zona Norte.

“Quero começar agradecendo ao general Girão por destinar a emenda. Nós conseguimos iluminar esse lugar. Queremos olhar para o futuro, queremos resgatar a autoestima do nosso povo. A Zona Norte é claramente nossa prioridade. Estamos entregando saúde, porque um equipamento como esse gera esporte, qualidade de vida.”

O impacto da arena já aparece nas rotinas de quem vive no entorno. Elaine, mãe de Maria Eulália (16) e Larissa Rafaela (9), alunas do projeto Lapidando Campeões, conta que o novo espaço se tornou parte do dia a dia da família. “Um espaço muito bom para Larissa agora vir jogar bola. Meu esposo, Lucinaldo, vem com elas todo dia. Eles vêm andar de bicicleta. Eu ainda não tinha vindo, mas adorei o espaço.”

Para Denise Ribeiro, 31 anos, moradora da Zona Norte desde que nasceu, a arena representa um avanço esperado há muito tempo. “A valorização que a gestão está tendo com a Zona Norte é clara. A iluminação era péssima e tínhamos medo. Eu dizia que a Zona Norte não tinha nada de atrativo, mas hoje estão vindo muitas coisas para cá. Eu parabenizo a gestão.”

O secretário municipal de Esporte e Lazer, Hermes Câmara, reforçou a importância do novo equipamento para a juventude da região. “Mais um equipamento que a gestão de Paulinho entrega à nossa Natal, trazendo qualidade e um bom espaço para as crianças da Zona Norte poderem usufruir, gerando qualidade de vida e segurança.”

A obra foi executada com recursos de emenda parlamentar do deputado federal General Girão, que destinou R$ 243 mil e, posteriormente, complementou o valor com mais R$ 100 mil – totalizando R$ 343 mil de investimento federal. A Prefeitura do Natal acrescentou cerca de R$ 60 mil de contrapartida municipal. A execução ficou sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Sel), enquanto a Secretaria Municipal de Planejamento (Sempla) desenvolveu e acompanhou os projetos técnicos do equipamento.

A solenidade contou ainda com a presença da vice-prefeita Joanna Guerra, que acompanhou o prefeito e a comunidade na entrega oficial do espaço.



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Casal será indenizado em R$ 40 mil após ser atingido por fogos de artifício durante festa política no interior do RN – Blog de Assis

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Um casal será indenizado por sofrer queimaduras de 1º e 2º graus, após ser atingido por fogos de artifícios durante uma festa política ocorrida no Município de São Miguel, localizado no Alto Oeste Potiguar.

Dessa forma, o Juízo da Vara Única da Comarca de São Miguel, determinou que os réus paguem o valor de R$ 20 mil para cada vítima, além da quantia de R$ 700,00 para o autor e R$ 600,00 à autora, a título de reparação por danos materiais, devido aos gastos com tratamento médico.

Conforme narrado, na noite do dia 5 de outubro de 2024, acontecia a última manifestação política da coligação partidária, representada pelo atual prefeito, candidato à reeleição no pleito eleitoral do corrente ano.

Alegam os autores que, em razão da utilização negligente de fogos de artifícios, eles foram atingidos por esses explosivos, enquanto assistiam, ainda que afastados, a comemoração política. Com isso, as vítimas foram acometidas de lesões corporais do tipo queimaduras, de 1º e 2º graus.

Em decorrência da gravidade das lesões, o autor chegou a ser transferido para o Hospital Regional de Pau dos Ferros, cidade vizinha, com toda a parte interna do seu braço lesionada, correndo o risco, inclusive, de perder certa mobilidade devido ao mal que foi acometido.

Já a autora, por sua vez, sofreu queimaduras na parte das costas, também de segundo grau, entretanto, sem a necessidade de transferência a outra unidade hospitalar. Nesse sentido, em virtude do ocorrido, as vítimas requereram a punição e a reparação mínima para estes atos lesivos.

Já os réus sustentaram a inexistência de danos materiais e morais. Defenderam, ainda, não estar configurada hipótese de dano moral, e, caso assim não se entenda, requereram que eventual indenização observe os princípios da proporcionalidade e razoabilidade. Ao final, pleitearam a improcedência da demanda judicial.

Fonte: TJRN (leia matéria completa)

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Senado aprova criação da licença ambiental especial; texto vai à sanção

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O Senado aprovou nesta quarta-feira (3) a medida provisória que cria a licença ambiental especial (LAE) para empreendimentos considerados estratégicos pelo governo federal. A matéria segue para a sanção da Presidência da República.

Antes de ser aprovado no Senado, a medida provisória (MP 1.308/2025) passou por modificações na Câmara. Por isso, o texto foi formalmente aprovado sob a forma de um projeto de lei de conversão: o PLV 11/2025. Os senadores não promoveram alterações na matéria.

A medida provisória substituiu o trecho vetado de outro projeto de lei (o PL 2.159/2021, sobre licenciamento ambiental). Ao vetar esse trecho, o governo apontou que a LAE prevista naquele projeto tinha somente uma fase de análise (monofásica).

O relator da matéria na Câmara foi o deputado federal Zé Vitor (PL-MG). Ele incluiu no texto situações em que não será permitido o uso da Licença por Adesão e Compromisso (LAC).

O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), comemorou a aprovação da proposição, lembrando que a redação da nova Lei Geral do Licenciamento Ambiental (Lei 15.190, de 2025) contou com uma emenda apresentada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e a contribuição de outros senadores.

— A licença ambiental especial vai destravar milhares de obras que estão paralisadas neste país (…) e vai garantir a geração de muitos empregos — destacou Braga, acrescentando que a LAE é um mecanismo inédito para a agilização das obras de infraestrutura no Brasil.

Aplicação da LAE

A medida provisória aprovada considera explicitamente sujeitas à LAE as obras de reconstrução e repavimentação de rodovias preexistentes cujos trechos representem conexões estratégicas entre unidades federativas.

Também prevê que a LAE será aplicada a atividades ou empreendimentos estratégicos (definidos assim em decreto após proposta bianual do Conselho de Governo, órgão de assessoramento do presidente da República quanto à política ambiental).

Prazos

O texto prevê prazos para a conclusão de processos em andamento: se a licença prévia já tiver sido emitida, o empreendedor terá 90 dias, contados da publicação da futura lei, para protocolar estudos necessários para a decisão sobre a licença de instalação.

Ao mesmo tempo, o texto determina o prazo de 30 dias para a emissão da licença de instalação. Depois desse tempo, deverão ser admitidos estudos com dados secundários mais recentes.

Já a análise conclusiva sobre essas obras, de acordo com a proposição, deve ser concluída em 90 dias após o protocolo dos estudos.

Seria o caso, por exemplo, da BR-319, que liga Porto Velho (RO) a Manaus (AM). Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a pendência para análise da licença de instalação, por parte do Ibama, decorre da exigência desse órgão de que todas as condicionantes da licença prévia sejam atendidas — como protocolos com comunidades indígenas, estudos complementares e medidas de governança socioambiental que envolvem competências de diversas instituições federais.

Prioridade

De acordo com o texto, tanto o órgão licenciador quanto outros órgãos governamentais públicos, de qualquer esfera federativa, deverão dar prioridade para a emissão da LAE e de outras anuências, licenças, autorizações, certidões, outorgas e demais documentos necessários ao licenciamento ambiental.

A medida provisória prevê que o processo de análise da LAE poderá ser dividido em etapas, mas o prazo para finalizá-lo será de 12 meses, contado da entrega do estudo ambiental e de outras informações ou dos documentos solicitados.

Condicionantes

Do mesmo modo que em outras licenças, a LAE estabelecerá condicionantes que deverão ser observadas e cumpridas pelo empreendedor para a localização, a instalação e a operação de atividade ou empreendimento estratégico.

A LAE poderá ser requerida para esse tipo de empreendimento estratégico, ainda que utilize recursos ambientais e efetiva ou potencialmente cause significativa degradação do meio ambiente (como, por exemplo, é o caso da exploração de petróleo).

A medida provisória define os procedimentos para a LAE, que começa com a definição do conteúdo e a elaboração do termo de referência pela autoridade licenciadora, ouvidas as autoridades envolvidas quando for o caso.

O requerimento deverá ser acompanhado de documentos como:

  • projetos, cronograma e estudos ambientais exigidos, de responsabilidade do empreendedor;
  • anuências, licenças, autorizações, certidões, outorgas e outros documentos necessários ao licenciamento ambiental especial.

O estudo prévio de impacto ambiental (EIA) e o relatório de impacto ambiental (Rima) são requisitos para a emissão da licença ambiental especial (LAE).

Para acelerar a tramitação do pedido, de forma semelhante ao trecho vetado, o pedido de LAE será acompanhado das manifestações das autoridades envolvidas quando for o caso. O órgão licenciador poderá pedir informações adicionais e complementares uma única vez.

Uma novidade em relação à versão que havia sido vetada é que, na fase de análise, a autoridade licenciadora deverá realizar audiência pública de caráter obrigatório.

Essa audiência não substitui a exigência de consulta prévia, livre e informada a povos e comunidades tradicionais para autorização de atividades potencialmente poluidoras que possam afetar, direta ou indiretamente, seus territórios.

Assessoria técnica

Durante a tramitação da matéria na Câmara, foi aprovado destaque do MDB que retirou do texto a previsão de financiamento, por parte do empreendedor, de assessoria técnica às comunidades atingidas pelo empreendimento, para atuar durante todas as fases do processo de participação no licenciamento ambiental especial.

Fonte: Agência Senado e Agência Câmara de Notícias



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Lula sanciona lei com isenção de tributos federais para doação de medicamentos

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei n° 15.279/2025 , que estabelece a isenção de tributos federais para a doação de medicamentos aos órgãos da administração direta e indireta da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, e às entidades reconhecidas como de utilidade pública. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 3 de dezembro, e contou também com a assinatura do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Segundo estimativas do Conselho Federal de Farmácia, cerca de 14 mil toneladas de medicamentos deixam de ser usadas anualmente no Brasil e são descartadas, em grande parte, de forma inadequada. Além de poluir o meio ambiente, esses medicamentos deixam de atender a população mesmo estando dentro do prazo de validade.

REQUISITOS

Para serem doados, os medicamentos devem ter, no mínimo, seis meses até a expiração do prazo de validade. A lei ainda atesta que os remédios podem ser usados somente para finalidades assistenciais e não lucrativas. Está proibido:

  • Comercializar medicamentos que façam uso de marcas ou signos em referência a empresas ou estabelecimentos não autorizados a funcionar como indústria farmacêutica;
  • Doações para pessoas físicas.

A lei abrange os seguintes impostos federais: contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).



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Bandido morre e quatro são presos durante ação contra facções criminosas no interior do RN – Blog de Assis

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Uma operação integrada das polícias Militar e Civil ocorrida na quarta-feira (3) em Angicos, no interior do Rio Grande do Norte, contra a atuação de facções criminosas na região, resultou na prisão de quatro suspeitos, além de apreensões de armas, munições, drogas, motocicletas e equipamentos de comunicação.

Um homem morreu após entrar em confronto com as equipes. A informação é da Tribuna do Norte

A mobilização, segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesed), aconteceu após uma sequência de episódios violentos atribuídos à disputa territorial entre grupos rivais pelo tráfico de drogas.

De acordo com moradores ouvidos pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE, a cidade viveu um clima de tensão nos últimos dias, com tiroteios, invasões de residências, pichações de símbolos das facções e até mesmo um toque de recolher, que circulou pelas redes sociais.

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Defesa de Ramagem recorre contra condenação na ação do golpe

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A defesa do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) apresentou nesta quarta-feira (3) novo recurso contra a condenação a 16 anos de prisão na ação penal da trama golpista. Ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro, Ramagem está foragido nos Estados Unidos.

Sem recurso, a defesa reiterou pedido de absolvição de Ramagem e disse que ele tem direito aos chamados embargos infringentespossibilidade que já foi rejeitada pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes.

Os advogados disseram que o parlamentar não participou da trama golpista e que a condenação dele não tem amparo no conjunto probatório colhido durante a investigação.

“Alexandre Ramagem jamais integrou qualquer organização criminosa que seria vocacionada à deposição do Estado Democrático de Direito. Longe disso, aliás, pois o propósito do embargante era o de integrar um dos poderes da República, o Legislativo, pela via democrática, projeto posto em prática com notório êxito”, sustentou a defesa.

Ramagem foi condenado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Por ser deputado federal, Ramagem teve parte das acusações suspensas. A medida vale para os crimes de dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima, e deterioração de patrimônio tombado, ambos relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Vazar

Ramagem está foragido em Miami, nos Estados Unidos. No mês passado, uma reportagem do site PlatôBR filmou o deputado enquanto ele entrava em um condomínio da cidade norte-americana.

Durante a investigação da trama golpista, Ramagem foi proibido pelo ministro Alexandre de Moraes de sair do país e teve que entregar todos os passaportes nacionais e estrangeiros.

Após a descoberta da fuga, a Câmara informou que a Casa não foi comunicada sobre o afastamento do parlamentar do território nacional nem autorizou nenhuma missão oficial de Ramagem no exterior.

A Câmara também disse deputado apresentou atestados médicos que abrangem os períodos entre 9 de setembro e 8 de outubro e 13 de outubro a 12 de dezembro.

Demissão

Nesta quarta-feira, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, assinou portaria que demite Alexandre Ramagem do cargo de delegado de carreira da Polícia Federal (PF). A portaria deve ser publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (4).

*Com informações da Agência Brasil



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INSS suspende novos créditos consignados pelo Agibank por graves irregularidades – Blog de Assis

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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) suspendeu, por tempo indeterminado, nesta terça-feira (2), o recebimento de novas averbações de crédito consignado do AGIBANK S/A.

A decisão foi fundamentada em auditoria da Controladoria-Geral da União que identificou uma série de irregularidades e práticas lesivas aos beneficiários do INSS.

A auditoria constatou a existência de quantidade significativa de contratos averbados sem consentimento expresso dos beneficiários. Além disso, há indicativo de irregularidades em milhares de operações da instituição.

Entre os achados mais graves que motivaram a suspensão, estão:

Contratos Pós-óbito: Foi constatada a existência de 1.192 contratos assinados após a data do óbito dos beneficiários (registro no Sirc), entre 2023 e 2025. Desses, 163 contratos foram firmados com benefícios que já estavam cessados nos sistemas do INSS.

Refinanciamento fraudulento: Em um caso concreto envolvendo um beneficiário em Fortaleza/CE, foi identificado um refinanciamento de dívidas não solicitado e não autorizado em 07 de novembro de 2025, que incluiu sete contratos, sendo que três deles eram inexistentes nos sistemas do INSS e adicionaram R$17.073,94 ao saldo remanescente. O troco registrado no sistema era próximo do valor da fraude (R$ 17.135,18) e não foi depositado ao beneficiário.

Padrão de irregularidade: Foi apurado que o AGIBANK realizou operações de refinanciamento com taxas de juros muito abaixo do teto vigente de 1,85% ao mês.

Em um primeiro teste, foram identificados 5.222 contratos com taxas inferiores a 0,4%. Um teste mais amplo identificou 33.437 contratos averbados pelo banco com taxas inferiores a 1%, o que não condiz com a realidade de mercado e pode indicar que o valor foi registrado com o intuito de evitar alertas por parte de eventuais controles de consistência adotados no momento da averbação.

O caso foi encaminhado para a Polícia Federal e para a Corregedoria do INSS. A suspensão será mantida até que os achados da CGU sejam apurados em processo administrativo, assegurada ampla defesa e contraditório.

Fonte: Ascom INSS

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IBGE mostra que um a cada quatro idosos trabalhava em 2024 – Blog de Assis

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A população idosa de 60 anos ou mais de idade cresceu de 22 milhões para 34,1 milhões, entre 2012 e 2024, um aumento percentual de 53,3%.

O nível de ocupação desse grupo foi de 24,4%, sendo de 34,2% entre os homens e de 16,7% entre as mulheres. Ou seja, cerca de 1 a cada 4 pessoas idosas estavam ocupadas em 2024.

As taxas de subutilização (13,2%) e de desocupação (2,9%) eram bem inferiores às apresentadas pela média da população, 16,2% e 6,6%.

Essas e outras informações integram o capítulo de Estrutura econômica e mercado de trabalho de um dos principais estudos do IBGE, a Síntese de Indicadores Sociais: Uma análise das condições de vida da população brasileira 2025. O estudo traz outros dois capítulos: Educação e Padrão de vida e distribuição de rendimentos.

Em 2024, entre 60 e 69 anos, quase metade dos homens (48,0%) e pouco mais de um quarto das mulheres (26,2%) estavam ocupados. Com 70 anos ou mais, 15,7% dos homens e 5,8% das mulheres ainda permaneciam ocupados no mercado de trabalho.

“O aumento da expectativa de vida e as mudanças ocorridas nos arranjos familiares nos últimos anos, somados à alta informalidade no mercado de trabalho brasileiro e à reforma ocorrida em 2019 no Sistema de Previdência Social, são fatores que tendem a levar à permanência das pessoas no mercado de trabalho por mais tempo”, explicou Denise Freire, analista do estudo.

Fonte: Agência de Notícias IBGE

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BC Protege+ bloqueia 3.170 tentativas de abertura de contas falsas – Blog de Assis

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Agência Brasil

Em três dias de funcionamento, o BC Protege+ bloqueou 3.170 tentativas de abertura de contas fraudulentas.

Segundo o balanço mais recente divulgado pela instituição, 193,8 mil pessoas ativaram a proteção, e as instituições financeiras fizeram 3,04 milhões de consultas ao sistema para verificar pedidos de abertura de contas ou inclusão de titulares.

Os dados foram apurados até as 17h45 desta quarta-feira (3). Lançado na segunda (1º), o BC Protege+ é um serviço gratuito para reforçar a proteção de cidadãos e empresas contra fraudes na abertura de contas-corrente, poupança e contas de pagamento pré-pagas.

Ao ativar o serviço, o usuário comunica oficialmente que não deseja abrir contas nem ser incluído como titular ou representante em contas de terceiros.

A consulta ao sistema pelas instituições financeiras é obrigatória antes da abertura de qualquer conta.

O recurso funciona como uma camada adicional de segurança para prevenir fraudes de identidade e evitar que produtos financeiros sejam contratados em contas abertas ilegalmente em nome do cidadão ou da empresa.

Fonte: Agência Brasil

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Azevedo critica Allyson e afirma que pré-candidato é ala da esquerda do RN

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Por Carol Ribeiro

O deputado estadual Coronel Azevedo (PL) reagiu, nesta quarta-feira, às declarações do prefeito de Mossoró e pré-candidato ao Governo do Estado, Allyson Bezerra (SD), que, em entrevista, criticou o que chamou de “soluções mágicas” apresentadas por outro pré-candidato ao Executivo, referência indireta a Rogério Marinho (PL), principal nome da direita na disputa de 2026, criticando ideias apresentadas pelo senador.

Azevedo tratou a entrevista de Allyson como contradição dentro do campo governista. Para o deputado, o prefeito representa um segmento da esquerda ao ser apoiado pela senadora Zenaide Maia (PSD), vice-líder do governo Lula no Senado, o que o coloca em outra posição ideológica, distante da direita representada por Rogério.

“Eu penso que a esquerda está dividida. Tem duas pré-candidatas ao Senado. A governadora Fátima Bezerra apresentou o seu pré-candidato a governador, que é Cadu. E a senadora Zenaide Maia, também da esquerda, vice-líder do governo no Senado, apresentou o seu pré-candidato ao governo, que é Allyson Bezerra. Então são pautas muito defendidas, são bandeiras defendidas pela esquerda”, afirmou.

Allyson, que se coloca como alternativa de centro no cenário estadual, afirmou que discursos como reduzir repasses ao Judiciário, demitir servidores e vender ou fechar a UERN “não passam de propostas populistas” e não resolvem os problemas do Rio Grande do Norte. Para ele, “atacar o Judiciário é ignorar o papel fundamental da Justiça; culpar servidores é desonesto com quem mantém o serviço público funcionando; e apontar a UERN como problema é desconhecer que a universidade forma mais de 90% dos professores da rede potiguar”. A fala foi ao Central Agora RN.

O posicionamento ampliou o distanciamento político entre as pré-candidaturas de Allyson e de Rogério, e reforça a expectativa de duas candidaturas separadas ao governo em 2026, sem composição entre centro e direita.

Azevedo criticou a gestão estadual e disse que o Estado “não aguenta mais outra gestão de esquerda”. “O Rio Grande do Norte não tem dinheiro para pagar folha de pessoal. Mais uma vez, o governo da esquerda, que está dividido entre Zenaide com Allyson e Fátima com Cadu, atrasou a folha de pagamento. As pensionistas ficaram de novo pelo segundo mês consecutivo sem receber o seu salário”, declarou. Segundo ele, “a esquerda foi um desastre para o Brasil”.

Ao comentar o ambiente econômico, Azevedo atacou entraves ambientais e defendeu mudanças de orientação política. “Queremos que o Rio Grande do Norte passe a ter uma perspectiva de prosperidade, geração de emprego, renda e atração de recursos. (…) As licenças do Idema levam anos para sair, e o investidor deixa de vir para o Estado”, disse.

O deputado reforçou que a direita seguirá com projeto próprio nas eleições estaduais. “Nós não queremos a continuidade do governo de esquerda com candidatos, seja de Zenaide Maia, seja de Fátima Bezerra”, concluiu.

Com o novo capítulo de trocas de críticas, a disputa pelo governo em 2026 se desenha com três campos isolados: o governista, com Cadu; o centro, com Allyson; e a direita, com Rogério Marinho, sem perspectivas de aliança entre estes dois últimos.



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1º Fórum Comunitário do Selo Unicef discute fortalecimento das políticas públicas em Jandaíra – Blog de Assis

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A Prefeitura de Jandaíra (RN) realizou, nesta semana, o 1º Fórum Comunitário do Selo Unicefum espaço de diálogo voltado à discussão e avaliação das políticas públicas destinadas a crianças e adolescentes do município.

O encontro reuniu gestores, profissionais da rede de proteção, representantes da sociedade civil e moradores, com o objetivo de construir coletivamente estratégias que promovam avanços nos indicadores sociais acompanhados pelo Selo Unicef.

O prefeito Reginaldo Vitorino destacou a importância da iniciativa:
“Tive a alegria de participar do nosso primeiro encontro comunitário pelo Selo Unicef, um momento de diálogo, construção coletiva e compromisso com o futuro das nossas crianças e adolescentes.”

O gestor reforçou ainda o compromisso da administração pública com a participação social e com o aprimoramento das políticas voltadas à infância e juventude:
“Seguimos firmes, ouvindo nossa comunidade e fortalecendo as políticas públicas que transformam vidas.”

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Pacientes da Maternidade Janurário Cicco são transferidos para outros hospitais após apresentar problemas elétricos – Blog de Assis

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Pacientes da Maternidade Escola Januário Cicco, ligada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), passaram a ser transferidas para unidades estaduais desde o fim de semana após problemas elétricos no prédio.

Relatos de choques no chão e queima de equipamentos levaram a direção a determinar o esvaziamento parcial da maternidade.

A UTI neonatal permanece funcionando no local com uso de gerador de energia. Somente no último fim de semana, 23 pacientes foram encaminhadas para o Hospital Santa Catarina, na Zona Norte de Natal.

Em nota, a direção da maternidade informou que, devido às oscilações na rede elétrica da instituição, reorganizou os atendimentos “visando garantir a segurança de pacientes e profissionais e a continuidade assistencial”.

Com informações do AGORA RN

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Homicídio registrado em Carnaúba dos Dantas deixa população em estado de choque – Blog de Assis

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Uma mulher matou o próprio pai após flagrar um suposto abuso dele contra a neta – filha dela -, de seis anos de idade.

A fato chocante ocorreu no município de Carnaúba dos Dantas, na região Seridó do Rio Grande do Norte, durante a madrugada desta quarta-feira (3). A mulher se entregou à polícia.

Segundo informações da Polícia Civil, a mulher teria levado o seu pai, de 58 anos de idade, para um terreno. Logo em seguida, a mulher teria matado ele com golpes de pau e pedra e enterrou o corpo no local.

Com informações da Tribuna do Norte

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guardiã da cerâmica artesanal do RN ganha documentário

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Aos quase 90 anos, com mãos marcadas pelo barro e pela memória, Maria Gonçalves, conhecida em toda a comunidade de Coqueiros como Maria Fogo, segue moldando mais do que potes, filtros e panelas. A mestra ceramista molda histórias. Em um Rio Grande do Norte que ainda convive com o apagamento de seus povos tradicionais, ela se firma como um dos últimos pilares da cerâmica artesanal de base ancestral na zona rural de São Gonçalo do Amarante.

O barro que Maria amassa desde a infância carrega um modo de viver que atravessou gerações em Coqueiros, uma tradição que resiste apesar das pressões econômicas, do avanço das olarias industriais e das limitações impostas pelo envelhecimento e por um AVC que alterou parte de sua mobilidade. Ainda assim, ela insiste, continua produzindo e ensinando.

Na simplicidade do quintal onde trabalha, Maria acende o fogo com o mesmo cuidado de quem reaviva um mundo. A queima da cerâmica, porém, tornou-se um ato de resistência. Hoje ela já não pode mais realizar o processo em casa por causa da fumaça, proibição que contrasta com a permissividade dada às olarias da região, que funcionam sem as mesmas restrições. A desigualdade é apenas um dos muitos atravessamentos que as ceramistas tradicionais enfrentam, levando muitas delas a abandonar ofícios milenares.

Mesmo assim, Maria permanece. E, quando ensina crianças e jovens nas oficinas realizadas no Sítio Ecológico Gamboa do Jaguaribe, no litoral de Natal, ela compartilha uma sabedoria que não está apenas nas formas, mas nos rituais, no respeito aos mais velhos e na compreensão de que o barro, antes de ser arte, é ancestralidade viva.

Foi nesse cenário que o diretor, roteirista e documentarista Fábio de Oliveira (Ta’angahara) a conheceu, em 2021. Para ele, o primeiro encontro revelador:

“A primeira coisa que veio à mente foi: essa pessoa tem muita história para contar”, lembra em entrevista à Agência Saiba Mais . O filme não surgiu de um plano, mas de uma convivência. Do Catimbó às cantorias, das conversas no terreiro aos aniversários celebrados no quintal de Maria, a relação se transformou em amizade, e a amizade, em cinema.

O documentário “Maria Fogo”, que estreiou no Poti Sesc de Cinema no Teatro Sandoval Wanderley no último mês, nasce de um gesto político e afetivo: registrar a trajetória de uma mulher negra, idosa, trabalhadora e guardiã de um conhecimento ancestral.

A produção, contemplada pelo edital Poti Sesc Cultural 2024, é assinada por uma equipe integralmente racializada, o que, segundo o diretor, era fundamental para evitar distorções de perspectiva e para garantir que a narrativa fosse construída por pessoas que compartilham de vivências e cosmopercepções semelhantes à da protagonista. “Somos um aquilombamento artístico”, afirma Ta’angahara. “Profissionais indígenas, negros, LGBTQIAPN+, PCD… isso faz com que o processo seja fluido e horizontal, sem hierarquias impostas.”

O filme aborda não só a técnica da cerâmica, mas também as contradições vividas por Maria: o desrespeito à sua prática, o apagamento cultural, a falta de apoio institucional e as marcas do envelhecimento em uma sociedade frequentemente etarista.

O diretor destaca o impacto de registrar a trajetória de uma mulher que, mesmo atravessada por violências sociais e familiares, permanece criando e ensinando. “Nossa sociedade tem várias Maria Fogo”, diz. “Documentá-la é um ato de reconhecimento e de preservação.”

Fotos: Juliana Amorim

O audiovisual, para ele, cumpre também um papel de memória: “Armazenar saberes em formatos diversos faz com que comunidades e pessoas de fora delas compreendam a importância dessas narrativas”, comenta.

Fábio de Oliveira (Ta’angahara) é indígena em contexto urbano, candomblecista, juremeiro, ambientalista, escritor e documentarista. Formado em Audiovisual pela UFRN, especialista em Turismo, Cultura e Literatura, e mestrando em Antropologia Social. Integra o Sítio Histórico e Ecológico Gamboa do Jaguaribe, o CONSEPPIR/RN e o NEAB do IFRN. “Maria Fogo” é seu quinto documentário, após obras como Jaguaribe (2025), Warao: tecendo diálogos de igualdade (2022), Minhas Narrativas Imagéticas (2022) e Guaiá (2018).

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