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O preço médio do botijão de gás de cozinha de 13 kg em Natal é de R$ 119,86. Quem diz é o Núcleo de Pesquisa do Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), que investigou percorrendo um total de 21 pontos de venda, levando em consideração o porte do estabelecimento e o registro de licenciamento de comercialização do produto fixado e identificado junto com a placa de preço.
O reajuste do gás de cozinha anunciado pela Petrobras em 10 de março chegou a 16% nas refinarias, passando de R$ 3,86 para R$ 4,48 o quilo. Assim, no preço do botijão pago pelos consumidores nos pontos de revenda também estão incluídos os custos e as margens de comercialização das distribuidoras e dos pontos de revenda, onde representam 19,9% e 23,5%, respectivamente.
A pesquisa encontrou o botijão de 13 kg sendo vendido em 42% dos pontos comerciais pelo preço de R$ 120,00, sendo o preço mais repetido. O menor preço encontrado foi de R$ 110,00. Foi observado, ainda, que 28,57% dos estabelecimentos estão com seus preços abaixo da média pesquisada, o que representa uma economia significativa para o consumidor.
Análise dos dados
O maior preço encontrado foi de R$ 125,00, à vista. A variação entre o maior e o menor preço é de 13,64%. Na última pesquisa, em dezembro de 2021, o preço médio do produto era de R$ 108,48. O maior preço encontrado foi de R$ 113,00 e o menor de R$ 100,00, preços também praticados à vista. A variação entre o maior e o menor preço é de 13%. Analisando as duas pesquisas, a variação no preço médio da pesquisa anterior para a atual chega a 10,49%.
O Núcleo de Pesquisa orienta os consumidores que existe diferença no preço do gás de cozinha à vista e no cartão que chega a R$ 5,00, uma vez que em determinados estabelecimentos o preço é de R$ 125,00, à vista, e 130,00, no cartão, prática legal aos comerciantes pela Lei 13.455, de 2017. Pela norma, os comerciantes estão autorizados a oferecer preços diferenciados para pagamentos em dinheiro ou cartão de crédito ou débito, desde que devidamente explícito ao consumidor. Entretanto, a pesquisa também identificou que 38% dos pontos de venda localizados na zona Norte e na zona Sul, não fazem diferenciação de preço a essa prática.