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Rogério critica Carlos Eduardo e diz que candidatura de Rafael Motta é positiva

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Rogério critica Carlos Eduardo e diz que candidatura de Rafael Motta é positiva
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O ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho (PL) disse que sua candidatura ao Senado foi um pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista ao Tribuna Livre, da Jovem Pan News Natal (93,5 FM), na manhã desta segunda-feira (9), o pré-candidato ao Senado admitiu o sonho de governar o Estado, mas que espera ser candidato somente no futuro. Na disputa por uma vaga no Congresso Nacional, o ex-ministro fez críticas ao ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT) e disse que a candidatura de Rafael Motta (PSB) ao Senado seria positiva “pela pluralidade”.

Na entrevista, Rogério Marinho prestou contas sobre suas ações à frente da pasta do Desenvolvimento Regional, enaltecendo principalmente as obras relacionadas à segurança hídrica no Rio Grande do Norte e demais estados do Nordeste. Para Rogério, a oportunidade de ser ministro foi um privilégio e a história vai poder avaliar melhor sua passagem pela pasta.

“A história vai falar, mas Deus quando nos tira o telhado, nos oferece as estrelas. Parti de um insucesso eleitoral em 2018 e virei ministro de estado, o que foi um privilégio”, disse.

De acordo com Rogério Marinho, a chegada das águas do Rio São Francisco vão contribuir decisivamente com o desenvolvimento do Rio Grande do Norte, em situação que poderá ser comparada à mudança no fornecimento de energia elétrica após a chegada da rede de Paulo Afonso (BA). A expectativa é que as ações beneficiem mais de um milhão de pessoas diretamente, além de aproximadamente meio milhão de empregos que deverão ser criados na área da agricultura irrigada.

“Serão 100 mil novos hectares que poderão ser irrigados. Há um estudo que mostra que cada hectare irrigado gera 2,5 empregos, então podemos apontar 250 mil empregos diretos, com cada emprego direto gerando um indireto ou induzido. Acreditamos que deverá ocorrer uma migração da população porque não há mão de obra suficiente para atender a essa demanda”, analisou o pré-candidato.

Na avaliação à gestão estadual, Rogério Marinho fez críticas à atual administração. O ex-ministro aponta que o Governo do Estado não conseguiu viabilizar novos investimentos no estado e que tem se resumido a pagar folha de pagamento, sem atender demandas da sociedade nas demais áreas.

“Havia 14 estados com folhas em atraso e hoje nenhum tem. Ela (Fátima Bezerra) está de costas para mais de 3 milhões de habitantes. Não vemos programa de desenvolvimento, manutenção de rodovias, hospitais regionais, não temos segurança pública, um projeto que leve em consideração a necessidade de nos dedicar às cadeias econômicas para gerar emprego e renda”, avaliou. “O governo está de frente para corporações e sindicatos e de costas para o povo”, disse Rogério Marinho.

Questionado por que não colocou o nome à disposição para a disputa do Governo do Estado, Rogério Marinho admitiu que esse “é um sonho que não está arquivado” e que “não há nada mais honroso do que governar o seu estado”, mas afirmou esperar outra oportunidade no futuro, caso esteja com saúde. A opção para concorrer ao Senado, segundo Marinho, foi um pedido de Jair Bolsonaro.

“O presidente pediu (para disputar o Senado) porque acha importante que se tenha no Senado pessoas afinadas com o projeto de transformação e perfil conservador.

Concorrentes

Os principais concorrentes de Rogério Marinho ao Senado serão Carlos Eduardo (PDT) e Rafael Motta (PSB). Sobre o primeiro, Rogério Marinho rebateu críticas recentes do ex-prefeito de Natal acerca da atuação de Marinho na Reforma Trabalhista e também sobre o encaminhamento de recursos para os municípios do Rio Grande do Norte através de sua atuação no Ministério do Desenvolvimento Regional.

Sobre as supostas críticas a respeito dos repasses aos municípios, Rogério Marinho disse que não se sentiu atingido e que o ex-prefeito atingiu os atuais prefeitos. “Ele atingiu a população do Rio Grande do Norte e os administradores. Alguém que pretender a ser representante do Governo do Estado achar ruim que recursos venham para seu estado e municípios é, no mínimo, leviandade ou muito desconhecimento sobre como funciona a máquina pública”, disparou Rogério Marinho.

O pré-candidato do PL também afirmou que Carlos Eduardo “tem dificuldade de sair da bolha em que se encontra”, relatando que o ex-prefeito não teria participado da Femurn enquanto foi gestor e que ele nunca foi “uma pessoa agregária, participativa”. Rogério Marinho também disse que ouviu críticas do ex-prefeito à atuação do bolsonarista sobre a Reforma Trabalhista e, respondendo, afirmou que Carlos Eduardo era a pessoa “menos qualificada” para falar sobre o tema.

“Faz quatro anos que não trabalha, desde março de 2018, ele vive de rendas. Uma pessoa que é rica o suficiente para viver de renda tem dificuldade para entender o que é o mundo do trabalho, que é uma carteira assinada, o que são as dificuldades de que tem que acordar todos os dias pela manhã para ganhar o pão de cada dia para sustentar suas famílias”, afirmou Marinho, apontando ainda que Carlos Eduardo terá muito que explicar sobre o apoio a Fátima Bezerra e Lula.

Já com relação à pré-candidatura de Rafael Motta (PSB) ao Senado, Rogério não se alongou, mas disse que não é um problema para ele o ingresso de mais um candidato na disputa.

“É um problema para eles (aliados do Governo), mas para a população, quanto mais opções, melhor. Seria uma boa candidatura pela pluraridade democrática”, afirmou.

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