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O País ainda tinha 12,906 milhões de pessoas desempregadas no trimestre encerrado em outubro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desemprego passou de 13,7% no trimestre encerrado em julho para 12,1% no trimestre terminado em outubro.
O total de desocupados diminuiu 10,4% em relação a julho, 1,501 milhão de pessoas a menos em busca de uma vaga. Em relação a outubro de 2020, o número de desempregados caiu 11,3%, 1,652 milhão de pessoas a menos procurando trabalho.
A população ocupada somou 93,958 milhões de pessoas, 3,292 milhões trabalhadores a mais em um trimestre. Em relação a um ano antes, 8,674 milhões de pessoas encontraram uma ocupação.
A população inativa somou 65,155 milhões de pessoas no trimestre encerrado em outubro, 1,392 milhão a menos que no trimestre anterior. Em relação ao mesmo período de 2020, a população inativa recuou em 5,410 milhões de pessoas.
O nível da ocupação – porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – subiu de 50,0% no trimestre encerrado em outubro de 2020 para 54,6% no trimestre até outubro de 2021. No trimestre terminado em julho, o nível da ocupação era de 52,8%.
A renda média do trabalho desceu ao menor nível da série histórica da Pnad Contínua. O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve queda de 4,6% no trimestre até outubro em relação ao trimestre até julho, R$ 117 a menos. Em relação ao trimestre encerrado em outubro do ano passado, a renda média encolheu 11,1%, R$ 307 a menos, para o piso histórico de R$ 2.449 mensais.
A população ocupada somou 93,958 milhões de pessoas no trimestre encerrado em outubro, 3,292 milhões trabalhadores a mais em apenas um trimestre. Em relação a um ano antes, 8,674 milhões de pessoas encontraram uma ocupação.
A passagem do trimestre encerrado em julho para o trimestre terminado em outubro, 40% da expansão da ocupação foi gerada pela criação de vagas com carteira de trabalho assinada no setor privado, que geralmente pagam salários mais elevados que na informalidade.
No entanto, a renda média do emprego com carteira assinada também encolheu no período, queda de 3,6%, R$ 88 a menos, para uma média de R$ 2.345 mensais. Em relação ao trimestre terminado em outubro de 2020, a renda média do trabalho com carteira caiu 8,0%, R$ 205 a menos.
O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado subiu a 33,876 milhões no trimestre terminado em outubro Embora tenha havido recuperação em relação ao piso de 30,679 milhões registrado no trimestre encerrado em julho de 2020, essa população ainda está 3,718 milhões aquém do pico alcançado no trimestre até julho de 2014, quando somava 37,594 milhões de pessoas.
A massa de salários em circulação na economia encolheu R$ 4,357 bilhões no período de um ano, para R$ 225,047 bilhões, uma queda de 1,9% no trimestre encerrado em outubro em relação ao mesmo período de 2020. Na comparação com o trimestre terminado em julho, a massa de renda real caiu 1,1%, com R$ 2,393 bilhões a menos.